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cantinho da casa

cantinho da casa

o Natal já chegou

Antecipei-me, fiz a árvore no fim de semana.

Gastei dinheiro em pilhas, não pus luzes que gastem energia eléctrica.

Só faltam as pequenas pinhas, que estarão numa caixa, na garagem.

Vi um gatinho de Natal na loja Homa, foi a única peça que  comprei. Tudo é de anos anteriores.

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Adoro ver a 🌲 neste cantinho.

 

 

uma pergunta estúpida?!

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Ontem, fui aos correios.

Enquanto esperava a minha vez, à minha frente uma senhora  era atendida pela funcionária, que lhe passava para as mãos umas cartas. 

A senhora não conseguia agarrar as cartas, foi o senhor que estava  ao lado dela, também a ser atendido por outra funcionária, que pegou nas cartas e pôs nas mãos.

A senhora pede à funcionária que ponha um atilho à volta delas.

As cartas voltam às mãos da funcionária, que pega num elástico e pôe-no à volta e de novo o senhor passa-as ca para a mão dela.

Era a minha vez de ser atendida, mas a senhora estava a dizer qualquer coisa que não percebi, e afasta-se dizendo que era muito caro, que não levava.

Fui atendida.

No momento em que a a funciobária põe o envelope na balança, ouço a senhora a dizer: " quem me ajuda a sair daqui?"

Olhei para trás, vi que era cega.

Respondi que ajudava, mas que esperasse uns minutos, ao que ela comentou: " Espero o tempo que for preciso".

Paguei, virei-me para ela e disse que já estava pronta para sair, ela agarrou-se ao meu braço direito, e saímos da loja.

Foi então que vi melhor. Vi que era cega de um olho, o outro estava fechado porque tinha muitas remelas, que era uma senhora pobre, chinelos nos pés, sem meias, e com um saco grande de supermercado carregado não sei com quê.

Trazia, também, um guarda-chuva.

Pensei que usava o guarda-chuva para se orientar, uma vez que não choveu, ontem. 

Cá fora, perguntei se não tinha uma bengala, ela respondeu que o médico não lhe passa nada, que ninguém quer saber.

Comentei que provavelmente a Segurança Social arranjaria, ou que se falasse no Centro de Saúde  o médico a orientasse ( nem me lembrei da ACAPO).

O meu caminho não era o dela, perguntei para onde ia, disse-me a rua, que fica perto do centro da cidade, mas que para mim era longe para ela se orientar ( se eu estivesse de carro, garanto que a levava onde ela quisesse).

Descemos quatro degraus, e disse-lhe que tinha de seguir em frente e que depois pedisse ajuda a alguém.

Na minha "inocência", perguntei como tinha chegado aos correios.

Talvez eu não devesse ter feito a pergunta.Talvez fosse uma pergunta estúpida, mas a minha intenção era saber se se tinha orientado bem.

Então, respondeu-me de mau tom e má educação: "Porque é que a sehora me faz essa pergunta? A senhora não vê que sou cega? As pessoas desprezam os cegos! A senhora está a fazer pouco de mim!"

Fiquei chocada com o que ela me disse.
E respondi: " A senhora está a ser mal agradecida. Eu fiz a pergunta com boa intenção, não para que me responda dessa forma.Se nos correios perguntou quem a ajudava a sair de lá, foi com respeito que me ofereci.  A senhora teve ajuda e ainda reclama?!. Siga, por favor, em frente, e peça a alguém que a ajude a atravessar a rua."

Um casal de namorados que estava encostado ao muro, olhou para nós, estupefacto. Provavelmente, nem perceberam o que se passara.

Virei as costas e segui o meu caminho.

Ouvi-a a lamentar-se, pareceu-me que falava de mim, mas não voltei para trás.

Indignada, pensava, quando fiz a pergunta, que estava à espera que me dissesse num tom de agradecimento que pedia ajuda às pessoas.

Tivesse ela respondido de uma forma mais grata, estava disposta a saber como fazer para arranjar uma bengala.

Fiquei muito triste.

Fiquei a saber, pela imagem que fui buscar aqui, que há três tipos de bengala.

 

 

 

 

 

mais um sonho de Natal

idealizados por estes companheiros, Jose;  Isabel; Olga , e que se tornou uma realidade para todos os que participaram com  o seu conto.

Grata aos três, que trabalharam ao longo do ano para que este livro, que vai ter a sua apresentação oficial, no próximo dia 3 de dezembro, na Ericeira (gostaria de estar presente, mas neste fim de semana não posso), fosse publicado antes do Natal.

Parabéns a todos os participantes.

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as caixas de pagamento do Ikea

De quando em vez, apetece-me ir à loja Ikea, por vezes almoço por lá, aproveito para ver as novidades.
Faço compras pequenas, mas muitos clientes que compram móveis e outros artigos pesados, quando  iam para as filas das caixas onde estavam as operadoras
, as caixas self-service eram, e são, importantes para os clientes que tinham menos compras, havia, pelo menos, dois funcionários que ajudavam os cliente a resolver alguma dúvida que tivessem, evitando que estes estivessem nas várias filas dos clientes com grandes compras.

Entretanto, desapareceram as caixas e as operadoras. Para já, só estão em funcionamento seis caixas self-service..

Imagine-se, um cliente, à minha frente, com um daqueles carrinhos cheio de volumes grandes, que tem de fazer a leitura de cada uma das compras, e eu atrás com duas coisas.

As caixas estão todas ocupadas... Só há uma funcionária a controlar ou ter de prestar ajuda a mais que um cliente...

No meu caso, que já me habituei, já faço com facilidade, porque treinei com as do Lidl, mas as do Continente nem as conheço. Prefiro esperar, porque há muitas caixas e depressa despacham os clientes.

Ora, a penúltima vez que fui à loja Ikea, as caixas automáticas eram as habituais, mas quando ontem lá fui, deparei-me com uma máquina enorme, mais sofisticada, com lugar para notas e moedas (como as que agora também se usam nos cafés e andamos à procura da ranhura das notas ou do"buraco"  das moedas) e perdi-me um pouco, depois de registar as compras, a procurar onde estava a ranhura para o usar o cartão bancário, que, de repente,lembrei-me  que fica do lado direito, como nas máquinas multibanco. 

Não precisei de ajuda. Mas reparei que estava apenas uma funcionária para as seis caixas.

Do lado oposto a estas, há mais caixas, mas verifiquei que estavam "mesmo" interditas.

E depois, com as compras na mão,ou no saco, ainda temos de passar o talão pelo leitor do código de barras para podermos sair da loja.

Noutros tempos,e à medida que o funcionário passava as compras, do outro lado da caixa, o cliente ia metendo-as no saco, o que facilitava o processo.

Acredito que estão em contenção de despesas, é a maneira mais fácil de poupar dinheiro com  funcionários: substituí-los por máquinas.

E o cliente?! Que se desenrasque!

Ah!  À entrada do restaurante, existem máquinas, que não utilizei, com o menu do dia.  Com certeza que são como as do McDonald's, que não frequento. 

Junto ao balcão das bandejas para os cliente, há um balcão com tabuleiros com as refeições do dia, e dois funcionários fazem o prato e entregam ao cliente.

Neste caso, concordo porque em dias de grande movimento evitam filas longas. 

E é nesta poupança de mão-de-obra que as grandes superfícies, cuja função é prestar um serviço, mas quem o presta são os clientes a si próprios, ganham muito dinheiro.

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black friday

Que as pessoas correm a comprar o que antes estaria mais barato.

Mas independentemente  disso,  desde há 3 anos, todas as sextas-feiras de manhã cedo, passo junto à Matrizauto cá do burgo.

Hoje, por volta das 09:30h, e pela primeira vez, vi uma grande fila na berma da estrada.

Comentei para os meus botões se seria para esta loja dos carros. Aquela zona tem várias oficinas de automóveis.

Não vi qualquer anúncio "Black Friday",  mas vi que tinha este poster ao lado da loja.

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Eu bem que preciso de um carro, quando tal o meu vai-se, mas não sei o compraria nesta loja.

 

 

palavras sábias

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"Na natureza, Juma,  tudo tem medida certa, tudo tem razão , e existe dentro de um certo equilíbrio.

A morte de um é a vida de outros tantos,  e isso,  é uma corrente que nunca se quebra, que nunca se pode quebrar.

Uma hora, inté o maior dos predadores volta  enquanto há alimento na terra. E da terra parte dele brota  para a vida outra vez, em forma de planta. E essa planta alimenta os bicho que você  diz de presa, e mais tarde volta para outro predador ..."

"O bicho homem pensa que pode romper,  mas se esquece que romper com a natureza é romper com a vida. O bicho homem  pode se vender pelo dinheiro que for, mas dinheiro não se  planta, dinheiro não se come, e todo o bicho carece de água e de alimento.

Dinheiro é só papel.Só ilusão"

Palavras de o Velho do Rio em a novela "Pantanal".

 

 

 

O jogo

Que vi em casa por 30 minutos,  foi a segunda parte vista num café. Estava longe do televisor, à minha frente um grupo de homens e uma mulher comentavam o jogo.

Mal via a bola.

Mas vi os golos.

Foram umas quantas asneiras quase no final do jogo, o tempo de prolongamento não passava, e foi além do marcado no ecrã 

Quando soou o apito final, que alívio!

Paguei a nata e o chá,  desejei boa sorte para o jogo Brasil- Sérvia, à jovem brasileira que trabalha no café, saí aliviada, fui buscar o menino, levei-o a casa.

Agora, vejo o Brasil, a terra natal dos meus cariocas.

🇧🇷

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