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cantinho da casa

cantinho da casa

5 coisas que me fazem sorrir/rir genuinamente

do desafio  da Ana.

Bom, começo pelo sorrir:

-sinto que os meus sorrisos são genuínos quando as coisas que faço, que leio, que escuto, que vejo, que canto, me fazem sentir bem;

- ou que alguém faz-me sorrir pelos motivos mais simples e que enchem a minha alma.

Depois o rir :

- as crianças quando riem, quase até ficarem sem ar, de pequenas coisas que as põem feliz, porque elas são felizes com pouco, e as suas brincadeiras e os risos contagiam os adultos.

- nas férias, que estamos mais soltas para tudo, se qualquer coisa nos chama a atenção e nos leva para a brincadeira inventamos uma cena, e rimos perdidamente.

Adoro estes momentos.

Sorrire rir faz bem ao corpo e à mente.

 

 

 

 

o sonho

Conheço um senhor brasileiro, com raízes portuguesas.

Veio para Portugal à procura do sonho de uma vida melhor e mais tranquila.

Está cá há cerca de seis meses e ainda não conseguiu emprego.

Foi um problema ter a carta de condução, mas está resolvido.

Uma altura, em conversa sobre as eleições no Brasil, disse-me que se o Lula ganhasse, e por muito pouco, os brasileiros iam dividir-se e o mais provável seria  uma guerra civil.

Lula ganhou.

Os bolsonaristas  estão revoltados, não aceitam o vencedor.

O senhor brasileiro disse-me, nessa conversa, que se houver "guerra" regressa ao Brasil e vai lutar.

E com esta declaração fiquei a saber que ele é apoiante de Bolsonaro.

Há algum tempo que não o vejo, não sei como está a vida dele por cá.

Só a minha amiga MA sabe pormenores.

 

 

"Dê-me uma moeda"

Há cerca de um mês que não ia ao cemitério, doía-me  a alma só de pensar que ninguém lá vai e as flores estariam miseráveis.

Ontem, fui ao mercado municipal, comprei flores, preparei os ramos para  pôr nas urnas.

E hoje podia chover a cântaros, nada me impediria de lá ir.

Passava das 11h, e depois de ter ido fazer exames de sangue, deixou de chover, o cemitério fecha à hora do almoço, tinha 1h30 para lavar duas campas e pôr as flores.

Meti-me no carro, balde e vassoura, detergente, e lá fui.

Tenho uma capa comprida que uso quando lá vou nestes dias de muita chuva, que comprei há mais de 25 anos, em Espanha.

Ainda bem que fui de manhã, tive a sorte de não ter chovido enquanto lá  estive, porque desde a hora do almoço que não pára de chover.

Ora, quando estava a estacionar, surge-me, à frente do carro, um homem que, de vez em quando, anda por lá a pedir a moeda.

Já tinha reparado que ele é mal educado e insulta as pessoas se não lhe dão dinheiro, mas também  sei que ele terá algum problema psíquico, e que as pessoas dão-lhe a moeda, ou não lhe dão importância.

Quando abri a porta para sair do carro, com uns modos rudes, diz-me ele: " Dê-me uma moeda"

Respondi que não trazia dinheiro, que lhe daria na próxima vez que fosse, ao que ele reagiu com gestos rudes: " Olha que  p*&#@! Sei lá bem quando vem! Olha-me esta p*&#@!" 

E, por breves segundos, fiquei estática a olhar para ele, que continuava com os insultos.

Mais atrás estava outro pedinte, que não dizia nada.

Peguei no balde, na vassoura e nas flores, que por acaso pus junto ao banco de trás, e para não levar a carteira comigo, pusera-a na mala do carro, antes de sair de casa. O telemóvel levava-o no bolso das calças. E fechei o carro e segui para o cemitério.

Enquanto limpava as campas, pensava se realmente teria fechado o carro. Se ele tivesse percebido que não, enfim, eu já não sabia o que tinha feito, podia abrir e levar a carteira.

Quando saí, vejo os dois homens, o primeiro olhou-me, sem dizer nada, o segundo continuava calado, mas reparei que tem um tique nas mãos que me fez deduzir que deve haver naquela cabeça um problema grave.

Antes de abrir a porta com o comando, aproximei-me e vi que fechara o carro.

Voltei a pôr tudo junto ao banco de trás, mas não abri a mala para que eles não a vissem cheia e com a carteira.

Segunda-feria, volto lá para pôr círios.

Vou levar moedas para não ter de ouvir os insultos, que me chocaram, e porque com este tipo de homem não vale a pena dizer não.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

coisas da internet

A semana passada fui ao Porto a uma consulta.

Depois desta, e antes de vir para o comboio,  passei na Zara do Centro Comercial Bom Sucesso.

Vi uns jeans castanho que gostei, mas não havia o meu número.

No dia seguinte, passei na Zara aqui da cidade, não havia nada em castanho. Pelo que parece nem todas as lojas têm os mesmos produtos e eu sempre me convenci que no caso desta marca, sim.

Em casa, fui ao site da loja e vendo a cor daquilo que pensava ser o que queria,  mandei vir. E esta estava em promoção.

Na segunda-feira tinha a mensagem para as levantar na Loja do Braga Parque.

Esta loja está completamente remodelada, pensando eu que tinha de me dirigir ao balcão, reparei num letreiro que indicava a máquina de levantamento de encomendas, aproximei-me, fui ao meu telemóvel ler o código, e no visor escrevi os números, lá vem a minha encomenda, que peguei e saí da loja.

Pensei no quanto se poupa em serviços sendo o cliente a fazer a operação.

Quando cheguei a casa, as calças não eram a cor que eu escolhera. Para mim são cinzentas.

Vesti-as, estavam bem, só precisavam de subir a bainha, não ia devolvê-las, afinal comprei-a s11 euros mais baratas, e não tenho nenhum par desta cor.

Voltei ao site, procurei de novo o castanho, mas não encontrei.

De repente, lembrei-me de pesquisar em calças castanhas, e lá apareceu como castanho chocolate, as que eu vira na loja do Porto. 

Ontem, fui ao Porto tratar da troca ou devolução do que tinha comprado em Lisboa, e não havendo o artigo, devolveram-me o dinheiro.Tentei encontrar o mesmo modelo noutras marcas, não só eram muito mais caras, mas também não me seduziram .

Passei na secção de roupa e procurei as calças que tinha visto em Lisboa ( não havia o meu número ),  encontrei-as nesta loja. Levei para os provadores três tons do mesmo modelo, uma delas castanho.

E depois de as vestir, trouxe verde tropa.

Hoje, fui buscar à costureira as calças da Zara, procurava o saco, perguntou ela :"são as de tom verde?"

Respondi cinzentas, e comentei:"eu queria em castanho , no site pareceu-me que era a cor, para mim são cinza e a senhora diz que são verdes, e trago um par verde que comprei ontem?".

Tirei  do saco as que comprei, comparei as cores, pouco tinham de parecidas, e lá ficaram para subir a bainha.

Então foi assim, em imagens:

jeans castanho chocolate, Zara

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as que pedi online, caqui, que para mim são cinzentas

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as que comprei no Porto verde

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 a cor é  verde tropa.

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algo que está a dar cabo de ti no momento

Um pouco atrasada neste desafio, o que no momento deu cabo de mim,  2ª feira, foi o telefonema que fiz para o Apoio ao Cliente de uma grande loja comercial,  da capital, e quem me atendeu não sabia dar a resposta, e depois de tentar ligar para o respectivo departamento, dizer-me que à terceira tentativa de fazer a ligação e não atenderem o telefone, eu tinha de desligar e tentar ligar mais tarde.

Reagi e disse que lamentava, e era inadmissível, que alguém que ocupa um lugar destes não sabe dar uma resposta tão simples, desliguei.

Quando me lembrei de ligar para a loja do Porto, imediatamente me disseram, e era a resposta que eu esperava, que substituiam o produto, ou devolviam o dinheiro.

Só tinha de lá ir.

Entretanto, assunto resolvido: não havia produto para substituir, tendo o pagamento sido com cartão, devolveram-me o dinheiro.

 

 

a festa de aniversário

Sábado, foi a festa de aniversáriodo sobrinho neto para os colegas do colégio.

Foi neste Museu, porque a mãe decidiu que não queria levar as crianças para aqueles insufláveis nos parques interiores em que os miúdos andam aos gritos e saem de lá a pingar suor.

E se assim o pensou, melhor o fez, porque o dia foi de muita chuva.

Da sala não foram três crianças.

Então, a actividade constava na feitura de uma máscara.

Eu estive do lado de fora a controlar a saída de alguns meninos, porque em frente à porta da sala tinha um mar em papel, com peixes e canas em madeira, de uma workshop que tinha havido, e expuseram os trabalhos, pelo que, eles estavam mais interessados na pesca do que na máscara.De vez em quando vinham os adultos chamá-los para acabarem-nas.

No final da actividade, pôs-se uma mesa maior onde havia um bolo e pipocas.

Cantaram os parabéns.

A pinhata não foi pendurada, serviu de adorno à mesa.

A minha sobrinha encheu copos de papel com chupas, apitos, e outros pequenos presentes que deveriam estar dento da pinhata, e no final da festa cada criança levou este presente e  a máscara.

Sei que elas gostaram, mas também sei que queriam brincadeira, e o exterior proporcionava-se a isso, mas estava tudo molhado foi impossível levá-las para lá.

Então foi assim:

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