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cantinho da casa

cantinho da casa

crianças

A Kat deixa muito pêlo onde quer que se sente ou deite a dormir, pelo que, neste Verão, lembrei-me de pôr uma toalha sem préstimo para mim, no banco da sala. 

Hoje o sobrinho neto vai jantar comigo.

Adora pegar nas mantas da gata, sacode-as e põe-nas no lugar.

Mas há pouco decidiu fazer dela uma toalha de praia...

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10 anos

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Estava  eu de férias quando por volta das 09:00h recebi uma mensagem do Rio de Janeiro.

A primeira sobrinha, e minha afilhada, teve o primeiro filho.

Fiquei muito feliz, era o primeiro sobrinho neto.

Conheci-o no Natal desse ano, quando vieram a Portugal.

Hoje, faz 10 anos.

Na foto, o da direita, tem a seu lado o irmão .

Uma foto das férias pelo Pantanal.

Este ano, não há festa em Portugal, como tem acontecido todos os verões, nesta altura.

Este ano, a festa é lá.

E é, também, a despedida do Brasil.

Finalmente, regressam a Portugal.

Parabéns, meu sobrinho neto.

Entretanto, nestes 10 anos, nasceram mais sete sobrinhos netos, e na próxima semana está previsto nascer o oitavo.

É o que faz ter onze sobrinhos.

Gosto muito da minha família.

 

Leiria # 1

Tinha planeado ir à Praia de Pedrógão quando chegasse a Leiria, mas fui ao hotel fazer o check-in antes da hora que marcara, e sem problema pude ocupar o quarto que estava pronto. Deixei a mochila no quarto ( fui de mochila, mas já sabia que não ia dar resultado porque os meus ombros  ficam doridos, gosto mais de levar a mala). Levei o mínimo de tudo, inclusive os cremes de rosto na quantidade que sabia ser necessário, em mini frascos que guardei de produtos anteriores.

Saí do hotel e em vez de me meter no autocarro que me levasse à praia, fui directamente ao Castelo de Leiria.

Tinha visto o anúncio da Feira Medieval, estavam a Praça Rodrigues Lobo e o Jardim Luís de Camões decorados à maneira, com as habituais tendas de  tudo um pouco. Mas o que não faltava, mais do que aqui em Braga na Feira Romana, eram as tendas de comes, sobretudo de  leitão, que eu não gosto nada. 

À hora que passei, seriam 15h30, já se acendiam os fornos (para o pão) e preparavam a carne para os espetos, o cheiro era intenso, àquela hora.

As esplanadas estavam cheias de pessoas, fui na direcção do Castelo, que fica mesmo à beira da Sé.

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Imaginei-me a subir muitos degraus ou um caminho íngreme até chegar ao castelo, mas qual quê? Quando subia a rua reparei que havia um elevador.

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E um elevador com vista para a cidade!

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Aliás, dois um elevadores: um para subir, e mais à frente, outro para descer.

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Fiquei admirada porque a PSP fica perto da Murallha, ao lado da Capela de São Pedro, que não vi porque estava  estava fechada.

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Chegada ao topo da entrada do Castelo, lá estava o cartaz. Neste dia o Castelo fechava mais tarde, tinha lugar vários eventos dentro da muralha.

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Não tinha interesse ficar a ver o que ia acontecer, fui conhecer o Castelo por dentro e por fora.

Um Palácio Real quatrocentista, com aTorre de Menagem, a  Igreja de Santa Maria da Pena, e as  muralhas.

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E não estava à espera de ver o Estádio Municipal de Leiria, ali tão perto.

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Quando cheguei ao miradouro, foi uma surpresa. 

Eram muitos os jovens que, sentados, conversavam serenamente e observavam a cidade.

As pessoas sentavam-se para a foto, circulavam, deixei-me ficar por um bom tempo. Adorei aquele lugar.

"Achei"  um banco e sentei-me a admirar a bela cidade.  

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Continuei a visita pelo interior.

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Voltei ao exterior e

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deparei-me com a Igreja de Santa Maria da Pena.

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Saí da muralha,havia muito mais para ver.

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Cheguei à Torre Sineira ( "Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre")

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O elevador de descida ia até ao recinto da Sé.

E entrei no preciso momento que um homem sentado no banco, junto ao orgão, tirava os sapatos, e pôs-se a tocar.

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A Sé é edifício muito simples, sem a torre, daí dizer-se que  "Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre", porque a torre Sineira não está integrada na catedral.

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Depois da visita, fui para o centro da cidade.

 

 

 

fui turistar pelo centro do país

" turistar" ,palavra que copiei do nosso último, saí na sexta-feira, tinha autocarro às às 09:15h  ( a Rede Expressos está muito bem equipada), o primeiro destino era Fátima. O autocarro estava atrasado 15 minutos, vinha dos Arcos de Valdevez, atrasou, também, no Porto, pelo que a chegada a Fátima que seria às 12:10h, foi às 12:45h.

Tinha autocarro para Leiria às 14:00h, por isso a minha passagem por Fátima não foi a que eu desejei, mas deu tempo.

Não fui em promessa, fui porque tinha feito projectos de ir um dia que não estivesse muito calor dar um passeio por uma das cidades do centro do país, escolhi Leiria, que conhecia só de passagem em 2018.

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Ora, em Fátima, no grande recinto que podia estar à vontade, sem a máscara, aproximei-me do espaço onde compramos as velas.

Os balcões têm de tudo, velas grandes e pequenas com os respectivos preços. Não há vendedores. Peguei nas que queria e, de repente, ouço alguém falar para mim. Uma mulher contava as velas que eu pegava, e fazia a conta. Fiquei baralhada. Voltei a fazer a conta das velas que tinha na mão, e o dinheiro que devia introduzir na caixa, diz ela : o dinheiro é para pôr neste copo (que segurava na mão), porque o dinheiro é para os pobres.

Parei a observá-la. O seu aspecto duvidoso fez-me dó, não por ser pobre, mas porque percebi que se aproveitava das pessoas para lhe darem dinheiro, e aproximando-se de mim, insistiu que eu devia pôr o dinheiro no copo,que o dinheiro é para os pobres, que " está ali escrito, veja", apontando para um qualquer lugar onde vi que estava outra mulher que andava atrás das pessoas a fazer o mesmo.

Virei-me para ela e disse:" o dinheiro vai para esta caixa, não vou pôr nada no copo. E se a senhora quer dinheiro, eu dou-lhe o que eu entender, não lhe dou o valor das velas".

Intoduzi as moedas na ranhura da caixa, e tirei do porta-moedas 70 cêntimos e meti no copo dela.

Fiquei a remoer por dentro.Como é possível esta gente querer enganar as pessoas? Como se eu fosse acreditar que todo o dinheiro que entra nas caixas fosse para os pobres. O Santuário tem despesas com a cera. E se a comissão dá dinheiro aos pobres, acho muito bem, mas estas pessoas não deviam estar ali a massacrar os fiéis que o dinheiro é para eles.

Entretanto, fui pôr as velas no tocheiro,segui para a Capela das Aparições. A missa estava quase no final. Deixei-me estar sossegada, contrariamente a muitas pessoas que não respeitam o silêncio de quem quer estar a reflectir ou rezar, assim como de quem celebra a Eucaristia.

Quando saí da Capela, e logo a seguir ao tocheiro, não vi as mulheres, mas mais à frente, ouvia-se falar alto. Um grupo dos tais pobres discutia, não percebi nada do que diziam, presumi que fossem imigrantes.

Segui o meu caminho, não fosse haver zaragata.

Não sou contra pedirem esmola, mas achei estranho aquelas pessoas ficarem atentas ao que os peregrinos compram e dizerem o que eu ouvi.

Às 14:30h, estava em Leiria.

 

 

 

 

músicas que te fazem dançar

do desafio da Ana, exceptuando hip-hop, quase todas, e à minha maneira.

Tenho saudades de dançar, mas fora de casa, e recordar o tempo das discotecas, as "saturday night fever", e, mais recente, as festas do vinil.

Em casa, se me apetecer, vai de tudo um pouco. Basta ligar o spotify e ouvir o que me apetece, no momento: valsa, samba, salsa, flamenco, tango, cha cha cha.

Glenn Miller foi dos compositores  que mais me despertou para a dança e que ainda hoje vibro quando a escuto: " In the Mood".

 

e algumas do vinil

 

 

 

Há muito mais.

Fico por aqui.

que fizeste tu, Maria

nesta tarde que querias passar a ferro, mas lembraste-te que adoras usar pulseiras no verão e numa semana rebentaram duas, e um colar,  que te lembraste de o sacudir com a roupa, espalhou-se pelo chão?  E as três pulseiras que  estavam largas e saíam do pulso?

Fazê-las de novo, não foi?

E esperas que seja por muito tempo, porque elas têm uns quantos anos, e roxa, que te ofereceram e gostas tanto, finalmente  pronta para fazer pendant com um look colorido deste verão.

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E os colar que o teu irmão trouxe da Malásia vai para 20 anos, e que está guardado na gaveta há anos porque nunca mais te lembraste de o arranjar?

Já que estás com a mão na massa, não arrefeças, aproveita e arranja-os.

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