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cantinho da casa

cantinho da casa

preços inflacionados

Costumo fazer compras em farmácias que fazem descontos de 10% e  15%.

Hoje, fui à que faz 15%, fica a cerca de 20 minutos de casa, mas como precisava de comprar protectores solares, pasta dedentes, fio dentário, iria poupar na carteira, e as pernas agradeciam a caminhada que tinha de fazer.

No regresso a casa, a minha irmã ligou-me e falei-lhe das compras que fiz e do desconto que tive ,uma vez que os produtos solares estavam com 30% de desconto, mas não tinham os 15% que os outros tiveram.

E foi quando ela me disse que deixou de lá ir porque inflacionam os preços para fazerem estes descontos, que na Parafarmácia do Pingo Doce compra mais barato.

Por acaso, falei-lhe na Wells, que faz bons descontos, mas raramente compro,  que tenho a aplicação e recebo cupões, também, mas não sabia até que ponto compensava.

Cheguei a casa, liguei o PC e fui comparar os preços e há, de facto, uma diferença substancial.

Estava esgotada na farmácia o dentífrico que uso. O último que comprei tem o valor é 9,65 , sem desconto, paguei 8,20  com os 15% que tenho.

Descobri que a Well's tem esta marca e está com 40% de desconto online.

O que sempre pensei foi que as farmácias compram grandes lotes que lhes permitam fazer estes descontos,  mas a diferença é grande:

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Vejamos:

Este protetor solar custa 23,95, na farmácia, está com a promoção 30%, paguei 16,77€.

Na Well's, o mesmo produto custa 20,55, fica por 14,30, com os 30%.

A pasta de dentes que uso é esta:

Sem Título.jpg

 

Tenha ou não, vou passar a comparar os preços.

Fiz a encomenda online,  além dos 40% de desconto, ainda tive os 15% do cupão.

Conclusão: quando precisar de alguma coisa, vou comparar os preços e se tem promoções.

 

 

Praça Velha, Porta Nova

casas antigas, casas novas

Felizmente, há casas que estão a dar cor e vida à cidade, é exemplo as que ficam no Largo da Praça Velha, quem passa o Arco da Porta Nova.

Na que há pouco tempo estava degradada,  tinha uma peixaria, foi remodelada, ficou esta linda casa.

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Ao lado há outras que precisam ser arranjadas, junto à  Rua da Violinha.

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Outros locais chave desta cidade, como em frente ao Jardim da Senhora - A-Branca, muitas casas estão recuperadas e habitadas, outras precisam de obras.

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Na Avenida Central, na eterna polémica gerada à volta  da Casa das Convertidas, já se vê algum movimento, esperemos que as obras arranquem de verdade ( ainda não li nada a respeito, mas passei lá a semana passada e reparei na azáfama na retirada de pedras).

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imagem da internet

Há muito a fazer nestas casas antigas que tiram alguma beleza ao centro da cidade, inclusive na Avenida da Liberdade.

A maior parte destas casas são completamente remodeladas, mas o valor de venda ou aluguer que se pede é vergonhoso.

E há quem as tenha remodeladas e não as ponham nas imobiliárias porque não querem arrendar a qualquer pessoa , alugam por um valor razoável a pessoas conhecidas ou com boas referências.

Gosto da minha casa, com janelas em todas as divisões, é grande, mas faz falta um elevador no prédio.

Vendia a minha se soubesse de algum apartamento com um valor de renda acessível.

Escrevo isto porque conheço dois irmãos que viviam em casas antigas, mudaram para apartamentos modernos,  um delas num condomínio fechado, e com piscina, a renda é suportável com os seus salários.

Sorte?!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

alguém que te inspira

do desafio da abelha

 

A minha mãe tinha dois anos quando a sua faleceu. Não a conheceu, portanto.
Foi criada, mais os quatro irmãos que tinha, pela mulher com quem o meu avô casaria. Vieram mais três irmãos.
A minha mãe, severa na educação que deu aos filhos, e porque o meu pai estava meses ausente a trabalhar em Angola e Moçambique, era pai, também.
Para que nada nos faltasse, arranjou emprego dentro de casa: comprou uma máquina de tricotar e passou a fazer camisolas para fora.
Tinha quatro filhos, mais tarde vieram mais dois. Com seis filhos, mais um dInheirinho que entrasse em casa, e para que tivéssemos roupa, calçado, livros, e um belo mês de férias na praia, eu e a minha irmã éramos as sua ajudantes nas tarefas domésticas. Mas era eu que mais a apoiava na sua "profissão", porque ia entregar as encomendas a casa das clientes.
Os anos passaram, os dois irmãos mais velhos casaram, tiveram filhos, eu trabalhava, ela deixou a máquina de tricotar, passou a viver para os netos.
Veio a doença, e deixou-nos.
Foi ela a minha inspiração na vida. O modelo que segui para que a minha vida fosse de luta pela família, sobretudo os irmãos mais novos, que precisavam dela, ela não estava mais connosco, procuravam o meu apoio, mesmo depois de casados; nos meus sobrinhos que por aqui passavam.Tomava contas deles, dava-lhes de almoçar no tempos da escola; e agora os sobrinhos netos a quem dou o que posso, sobretudo àquele que está mais perto de mim, o rapazinho de quatro anos e meio que nasceu na capital e veio viver para esta cidade.
Todos os outros têm tudo de mim, sempre que estão por cá. Nesta altura, e com muito orgulho, tenho sete sobrinhos netos, vem mais um menino ( os rapazes estão em maioria) para Agosto.
Dou muito valor ao que a minha mãe nos deixou. E falo muitas vezes nela.
Os seis filhos que teve foram, e são, dignos dos valores que receberam. Vejo pelos meus sobrinhos, todos adultos, homens e mulheres educados, que se respeitam, que se dão muito bem.
E eu fico feliz quando estamos todos juntos e vejo que os filhos deles adoram as brincadeiras que têm com os tios e tias dos pais.
Aminha mãe inspirou-me muito, e, como escrevi aqui  "a minha mãe "olhou" muito por mim", corrijo e acrescento: "Acho que ela está a olhar por mim...pelos filhos e pelos e netos."