Fui aos CTT levantar o livro que mandei vir da Wook.
Enquanto esperava pela minha vez, vi nas prateleiras, detrás do balcão, um livro sobre a Rússia ( falei para os meus botões que aquele livro não devia estar ali).
Mas quando fui atendida, estava um exemplar, assim como duas raspadinhas de 3 euros, ao lado da funcionária, que me viu olhar para ele. E foi então que li o título " A Mais Breve História da Rússia", de José Milhazes.
A funcionária perguntou-me se queria comprar o livro.
Respondi que não.
Insistentemente, aconselhava-me a comprar, até porque o autor autografava o livro.
E eu insista que não queria, até que mostrou-me uma folha, e para a qual não dei atenção, que, segundo ela, se eu quisesse comprar o livro e que fosse autografado, ela responsabilizava-se que o autor o autografasse.
Perante isto, presumi que o papel era a prova de que comprara o livro e que queria o autógrafo do autor ( repito que não sei o que estava lá escrito).
Disse que estava ali para levantar um livro, não estava interessada em comprar aquele.
Acabou por desistir, e perguntou-me: " não quer tentar a sorte com uma raspadinha?".
Sorri,e respondi que não, que não compro raspadinhas.
Já estava a ficar farta da insistência da senhora, perguntei a mim mesma: "será que têm alguma comissão nestas vendas?"
Tenham ou não, lamento, mas não gosto que insistam comigo quando não me interessa o produto.
Sou sincera, até gosto de ouvir José Milhazes.
E os programas da SIC Notícias que costumam passar à noite, como O Eixo do Mal, que vejo assiduamente, e Sem Moderação, quando me lembro ( ahahahah!), comprar um livro sobre a História da Rússia, não, mesmo gostando dos comentários do Milhazes.