Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

Desafio de Escrita do Triptofano # 10

no espaço

trip.jpg

Como todas as crianças que adoram brincam e sonhar, ele também sonhava.
E sonhava que as bolhas de sabão que fazia com os amigos da escola eram planetas que se espalhavam pelo céu.
Aprendera no Estudo do Meio sobre as estrelas e os planetas, olhava o céu e sonhava que um dia ia alcançar um deles.
Tinha 10 anos, acreditava que quando fosse homem ia fazer uma viagem pelo espaço. Mas o seu espaço eram as montanhas que ficavam perto da aldeia e que o aproximavam do universo.
O sol, no ocaso, deixava uma réstia de luz para que ele pudesse sair de casa e subir as montanhas verdes que o levavam ao céu. Preparou um pequeno farnel, não fosse demorar e a fome apertar. E meteu a lanterna do pai no saco.
Vestiu a roupa mais colorida que tinha no pequeno armário do quarto. Uma roupa que lhe fora oferecida por uma vizinha que tinha quatro netos pequenos, viviam na cidade, e os filhos mandavam o que já não servia para as crianças da aldeia. As calças vermelhas de lã e a camisola de felpo azul, o gorro para proteger a cabeça da humidadade da noite, foi o que ele escolheu.
Saiu feliz da vida, assobiava as cantigas que sabia, ou emitava o som dos pássaros que ele tão bem conhecia. E reparou que as flores azuis estavam mais bonitas que antes. Parecia que o céu prepositadamente transformara aquele entardecer num convite para a sua saída.
Queria subir à montanha mais alta, como as bolhas de sabão coloridas que subiam alto, e desapareciam no espaço.

E ele conhecia as montanhas. E era lá que queria estar, perto dos astros e chegar-lhes com a mão, se pudesse.
A lanterna iluminava o suficiente para ver o caminho que pisava, e subiu a montanha. As estrelas eram visíveis e ele falava com elas, e pedia-lhes que tornasse o seu sonho possível.
E encontrou a Estrela do Norte na cauda da Ursa Menor.
Aprendera na escola como a encontrar.
Sentou-se no alto da montanha, sentiu algum frio. E viu as lindas e brilhantes estrelas e os planetas. O brilho de Vénus era mágico. Lá do alto era tudo mais bonito.
De repente, pareceu-lhe ouvir um som sereno, profundo, e prolongado. Escutou com mais atenção. Era o universo que comunicava com ele, que lhe agradecia estar ali a observá-lo.


Sentiu algo no ombro que o despertou do êxtase e fê-lo dar um salto. Virou-se para trás e viu a mãe.
-O que estás a fazer à janela a estas horas da madrugada, filho?
- Oh! Quebraste o meu sonho! Estava lá em cima, no alto da montanha, a ver as estrelas. E sabes que a minha mão tocou em Saturno?
-Vá filho, vai para a cama. Amanhã é dia de escola.
Luís foi deitar-se. Um sorriso de felicidade enchia-lhe o rosto e a alma.
As suas bolhas de sabão levaram-no a descobrir o espaço, onde tudo é silêncio e luz.
E adormeceu.

 

participação no Desafio de Escrita do Triptofano.

outros bloggers que participam:

Ana de Deus, busy as a bee on a rainy day
Bruno, no fumo do meu cigarro
Cristina Aveiro, contos por contar
Marta - o meu canto
Maria, abrigo das letras
Triptofano

 

TABU/ TASKMASTER

Dois programas de entretenimento diferentes, que passam à mesma hora, gravei o da RTP1, porque não posso deixar de ver o da SIC, pela sensibilidade dos temas que trata.

Mas ainda não me habituei ao humor de Bruno Nogueira durante a apresentação ao público. Dentro de mim há um grande silêncio. Embora seja uma realidade o que muitos de nós pensamos, comentamos, e criticamos, quando vemos uma pessoa obesa.

Em tempos também "participava" desses pensamentos e comentários, até ver os programas  "Biggest Loser", e por cá o "Peso Pesado".

Hoje tenho respeito por essas pessoas. Ninguém sabe o que está por trás disto.

22.02.12-TABUp3Obesidade-39-1024x683.jpg

imagem daqui

Gravado o Taskmaster,  verifiquei que os protagonistas são os mesmo, o convidade foi António Zambujo.

Num comentário  neste meu post    diz isto " a TV portuguesa gosta sempre de encher chouriço, tira ritmo à coisa (e isso num programa de humor é fatal) e de passar largos minutos na chachada", passei à frente  algumas partes, as tarefas eram mais importantes.

Desta vez, Jessica Athaide ficou aquém dos outros, que estiveram bem, mas continuo a gostar de Inês Aires Pereira. 

Super divertida, admite a sua "burrice" , é ágil e divertida.

Deixo aqui registada em fotografia a cena da fonte.

Se quiserem ver como se passou a cena "o urinol", vejam o vídeo a partir do minuto 58.

IMG_20220327_021035.jpg

Grande Inês!

 

quando a campainha tocou

9.00h da manhã, 8:00 da hora antiga, estava a dormir, a campainha tocou.

Não fui atender, pensando que estava a sonhar.

Segundo toque. Achei estranho. Pensei que se fosse alguém da família, ligava para o telemóvel.

Levantei-me e peguei no telefone do intercomunicador, perguntei quem era:

-Senhor Lima?

Respondi que não, que era engano.

-Ah, mas não é a esposa do senhor Lima?

Respondi que não e que no prédio ninguém tem esse apelido.

-Mas é aquele senhor que são dois irmãos gémeos.

- Aqui não mora ninguém.

Acabou a conversa. Nem fui ver à janela quem era a senhora.

E entretanto, percebi que tocou à camapinha dos outros andares.

E não voltei para a cama, sabia que o sono não voltaria.

Teriam passado dez minutos, fui dar patê à gata, fui tirar a roupa que deixara a secar, de noite, nas cordas, eis que vejo uma mulher subir as escadas das traseiras do R/C.

Bateu três vezes na porta de vidro.

Alguém abriu a porta e disse a senhora: 

- É para não se esquecer. É que estamos na nova hora .

- Estava a tomar banho, vou já - respondeu a madame do batom vermelho.

Foi quando me lembrei que o marido da madame  tem um irmão gémeo, mas não imaginava que tem o apelido Lima.

Aliás, nem sequer sei o nome dele.

E este casal vive aqui no prédio há um bom par de anos.

Com poucas horas de sono (deitei-me às 3:00h, hora actual, e não saí de casa) não estou habituada a fazer uma sesta, já sei que logo à noite vou adormecer no sofá.

 

 

 

uma foto # 13

Tenho muitas fotografias antigas da família, que estavam fora do álbum, mas guardadas numa caixa.

Nesses tempos não havia telemóveis, mandava-se revelar tudo. Agora, estão em pastas guardadas no computador, ficam esquecidas.

Numa das caixas encontrei as fotografias da minha viagem de férias na Tunísia em 1993.

blog.jpg

 

comprei uma máquina de lavar roupa

A minha máquina teria 10 anos, ou mais, estava a fazer um ruído forte durante a centrifugação, decidi não mandar arranjá-la.

Ficaria sem máquina sei lá por quanto tempo, certamente não viria a funcionar em condições, na quinta-feira, fui à Loja Euronics Cidadela Electrónica, e depois de ver todas as máquinas com eficiência energética A, com a ajuda e opinião da vendedora, optei por uma com capacidade de 9kg da marca Haier . 

Feito o pagamento, fomos dar uma volta pela loja, ficamos apaixonadas ( a mana foi comigo) pela cozinha e electrodomésticos SMEG, e pelas  placas  HAIER.

Máquina em casa, espero pelas 22h para pôr a roupa a lavar.

 

Acho que vou ficar satisfeita com a compra que fiz.

 

 

 

 

 

Pág. 1/5