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cantinho da casa

cantinho da casa

o livro favorito # 9

São vários os livros que li e que me impressionaram, tenho vários favoritos,  nem sabia qual escolher. 

Há cinco anos que o Desafio de Leitura foi lançado na blogosfera, passou para o FB, vamos entrar na V Edição,  têm chegado cá a casa boas histórias, não só de autores portugueses como estrangeiros.

Um dos que li deste desafio, e que trata as relações familiares, "Arroz de Palma", do autor português, do Brasil,  Francisco Azevedo.

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desafios da abelha

 

 

injustiça / justiça

Gostei de ler este post sobre diplomacia e educação, copiei esta frase que muito bem se encaixa no que está a acontecer neste "nosso mundo maravilhoso" de ódio, de poder, de destruição, de domínio,  de egoísmo, de extremismo, de desrespeito pelo seu povo e dos outros.

 

Martin Luther King ensinou-nos que “uma injustiça em qualquer parte é uma ameaça à justiça em toda a parte”.

 

desafio do triptofano # 5

o filme

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Quando o Trip enviou a imagem do desafio desta semana, o meu primeiro pensamento foi para os sete pecados  capitais e que, mais uns que outros, estão muito bem caracterizados nos personagens do célebre e impressionante filme de Peter  Greenaway

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encontrei um documentário, que vale a pena ler, sobre este filme aqui.

 

 

participação no Desafio de Escrita do Triptofano.

outros bloggers que participam:

Ana de Deus , Ana do Green IdeasBruno no Fumo do Cigarro
Marta de O Meu CantoTriptofanoMaria do Abrigo das Letras

 

2% de vida não é 0%

2% de vida é alguma coisa.

Perder um familiar, um amigo, alguém com quem nos relacionamos virtualmente, e o tempo nos leva a conhecermo-nos, darmos lindos passeios, sentarmo-nos à mesa num convívio sincero e descontraído, constrói-se uma linda amizade.

Quando a doença vem, sabendo que as hipóteses de viver são infímas, a dor é imensurável.

Perder uma pessoa jovem que sofreu de cancro, sendo ela desconhecida para nós, lê-se uma notícia, vai-se espreitar  quem é, ouve-se  uma voz pura, verdadeira, que diz que 2% de vida não é zero por cento, 2% de vida é alguma coisa, dói. Dói por ela, dói por quem não temos cá, dói porque a qualquer momento bate-nos à porta.

Grandes lições de luta e de vida aprendemos nós ( eu aprendo) de quem sofreu, e sofre de cancro.

Doeu-me ler a notícia e ouvir o original de "Nightbirde" , a linda voz que partiu aos 31 anos de vida.

 

"fui entrevistada"

Estava a acender um círio na campa dos meus avós paternos, onde está também sepultado o meu irmão mais velho, quando quatro jovens, um rapaz preto, e três raparigas, estas vestidas com blaser preto, mais me pareceram que tinham ido a um funeral e precisavam de alguma coisa, e que os vira a falarem entre si, aproximarem-se e, timidamente, perguntarem-me se podiam falar comigo.

Falavam tão baixo que mal percebi o que disseram.

Apresentaram-se como estudantes de Relações Públicas da UM, e tinham de fazer um pequeno inquérito, e o lugar era no Cemitério.

Perguntei se iam gravar, a mais desinibida disse-me que iam tirar alguns apontamentos. Era o rapaz que apontava.

Então o que tinha de dizer:

-a idade

- quem estava ali sepultado

-alguma história que quisesse contar sobre algum deles

Elas tinham o telemóvel na mão, pareceu-me que uma delas estava a gravar,mas tambérm não me importei, não era nada demais.

Disse que ali estavam o meu irmão e os meus avós paternos, e noutra secção estavam a minha irmã e os meus pais.

A história que contei, foi que, e apontando para a fotografia do meu irmão, ele foi  um homem simpático e com sentido de humor bastante grande, que  fora tropa e estivera na Guiné uns anos antes do 25de abril de 1974. Que trabalhou na empresa da família.

Perguntaram qual o nome da empresa, respondi que podia ver na lápide dos meus avós a alcunha que tinha "ONÇA". 

Que a minha avó era uma boa mulher, gostava de ter os netos perto dela.

Que dava uma mesada aos netos, enquanto que às netas sentava-as ouvirem contar as histórias dela enquanto lhes dava o lanche.

Resumidamente, foi isto, perguntei se queriam saber mais alguma  coisa.

Disseram que gostaram muito de ouvir, que estavam muito gratos por ter colaborado.

Eu comentei que tive muito gosto em ajudá-los neste pequena entrevista, que lhes desajava muita sorte, e que fossem felizes.

Quando fui à campa dos meus pais e da minha irmã, estava mais um grupo a "entrevistar" um homem, jovem, muito bem parecido.

Quando regressava para sair do cemitérios, um grupo de três rapazes acabavam de entrvistar uma senhora, aproximaram-se de mim e eu comentei que já tinha sido entrevistada pelos colegas.

Com o sorriso nos rostos, agradeceram-me a ajuda.

Pareceu-me que os três grupos que vi, foram bem sucedidos .

 

 

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