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cantinho da casa

cantinho da casa

o meu primeiro banho deste verão

 

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Ponte sobre o Rio Mira

Com um mar lindo, muitos surfistas  procuravam a melhor onda e sem se atropelarem nem atrapalharem quem ia ao banho, fui sentir nos pés a água da Costa Alentejana.

Achei um pouco fria, mas não tanto quanto nas praias do norte. Fui entrando, e mergulhei pela primeira vez, neste verão, nas águas deste lindo mar da praia de Odeceixe.

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Quando saí, o corpo agradeceu.

Adorei a praia, os banhistas eram muitos, todos mantinham uma distância de segurança de modo que também nos deslocássemos sem ter de andar ao ziguezague à procura de lugar.

Só por volta das 16:00h fomos petiscar uma deliciosa salada de polvo, no restaurante em frente à praia.

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De seguida fomos ver Zambujeira do Mar, uma praia pequena para os muitos banhistas que por lá tomavam sol, e acabamos a visita em Vila Nova de Milfontes.

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uma promessa

Do post que escrevi aqui sobre a Igreja do Mosteiro de Santo André de Rendufe, tive a sorte de, no momento que saía do carro, ver chegar uma senhora que estacuinou o seu no recinto da igreja, foi na direcção da porta lateral e abriu-a.

Uma segunda senhora, acompanhada da filha, que também acabara de chegar, aproximou-se da porta e perguntou se podia ver o interior. Percebendo que lhe dissera que sim, perguntei se podia entrar.

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Respondeu que aproveitassemos para ver a igreja enquanto estava ali porque só ia tirar umas flores e substituir por outras.

A outra senhora chamou pela filha, que estava com uma máquina fotográfica daquelas que tiram excelentes fotografias, mas a ela não entrou.

Estivemos cerca de dez minutos, pudemos ver a riqueza de obras em talha e muitas de imagens de santos. Fiquei fascinada, nem me dei ao trabalho de ver se tinha os nomes escritos.

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A senhora contou-nos que a sogra ocupara-se da igreja, e pediu-lhe que lhe prometesse que, e porque as filhas não queriam saber de nada, sendo religiosa, tratasse de tudo com carinho, que morreria em paz sabendo que cuidaria da igreja tão bem quanto ela.

A senhora prometeu que o faria, e é pela sogra que vai lá, que não lhe custa nada, que o pároco confia nela e agradece.

Estava ali porque ia substituir alguns arranjos, que há muitos casamentos e baptizados,  todas aquelas flores que adornavam os altares centrais e laterais eram de um casamento,  que há missa ao fim de semana, que durante a pandemia realiza-se no recinto exterior, algumas pessoas ficam dentro dos carros a assistir à missa.

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Pediu-nos que ficassemos à vontade, que ia ao carro buscar um arranjo.

Uns minutos depois, as nossas perguntas curiosas "caíram" em cima dela.

Perante o fascínio de tudo o que vimos, contou-nos que havia uma imagem muito bonita da Rainha Santa "aquela que abriu o manto e caíram flores", disse a senhora, foi roubada. Que ficou muito triste, que as pessoas não respeitam a igreja e o património.

Contou que as obras da igreja não foram as que estavam à espera, que o pároco ficou desiludido porque as paredes, a talha, os estrados dos altares iam ser retocados e limpos, nada foi feito do que fora dito." Deram uma lavadela" ,disse.

Eu comentei que há paredes que estão escuras, esperava ver um interior restaurado.

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Ela comentou que a tal coisa do Património (IPPAR) dissera que a igreja ia ser toda arranjada, mas o que fizeram foi nada.

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Quando saímos, fechou a porta, ficamos no claustro, muito bonito, e comentou ela: " Toda esta parte lateral é em pedra. Vêem aquela parede ali? É a de origem. O que fizeram a esta?  Como pintaram o exterior, cobriram esta parede de tinta branca, também. Estragaram isto tudo. Só fizeram asneira, o pároco ficou desiludido."

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Perguntei se o edifício exterior não vai ter obras de recuperação, como se falara nos jornais.

"Aquele edifício não pertence à igreja, dizem que vai ser um hotel de luxo, mas  continua degradado, sabe-se lá quando vão fazer a obra", comentou.

Agradeci a oportunidade que ela nos deu de ver o interior da Igreja de Santo André, e manifestei o meu contentamento em saber que está aberta à população de Rendufe para a celebração da missa, de baptizados e casamentos.

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quando a hesitação nos leva a voltar para trás

Combinara, para ontem, depois do almoço, tomar café com uma amiga que vive em Esposende.

Este ano só tive um dia de praia, em Junho, fui de manhã tomar um pouco de sol para Ofir, para o lugar habitual, longe das torres e da multidão, onde são poucos os banhistas que frequentam esse pedaço de praia não vigiada, mas extensa e com dunas, para o caso haver vento e não levar o corta-vento.

Já na auto-estrada, lembrei-me, de repente, que ligara o ferro para passar os calções e uma t-shirt,  e não  me recordava de o ter desligado.

Um gestomecâmico na minha cabeça, desligo-o pouco antes de acabar de passar a peça, mas desta vez, não me lembrava nada.

Hesitei se o teria desligado, não me sentia segura ir para a praia e pensar que me esquecera,que poderia provocar um incêndio, saí na portagem de Barcelos, dei a volta na rotunda da EN e voltei para trás para entrar de novo na auto-estrada.

E quando entrei em casa e fui espreitar o ferro, foi um alívio: estava desligado.

E voltei, auto-estrada afora, cheguei à praia, tentei arranjar estacionamento na estrada do pinhal  perto da casa da minha sobrinha ( quando a casa está alugada, não gosto de pedir na recepção que me deixem estacionar o carro, não gosto de ser chica-esperta, seria oportunismo da minha parte) encontrei o lugar ideal, que costuma estar ocupado, não tinha nenhum carro, ali ficou ele tão bem estacionado que cabiam mais dois atrás, e fui para a praia.

Estava vento NW, não era forte, mas por volta das 13h00, como sempre, fica mais forte, fui para a duna mais próxima. E que bem que ali se estava.

Saí da praia por volta das 14h30, queria almoçar e seguir para Esposende.

Habitualmente, há anos, costumo almoçar num bar das torres, mas tendo nesta época muita gente, o serviço é demorado.

Quando fizemos praia em junho, tentamos saber se o bar do Hotel Axis tem serviço de esplanada ( no caso jardim) também para quem não é hóspede do hotel.

Já nos conhecem de tomar café, responderam-nos que sim.

E ficamos fãs e clientes.

Então, ontem, voltei lá.

A esplanada estava cheia, mas consegui uma mesa.

O serviço demorou um pouco, mas com um ambiente tão agradável, não custou esperar.

O pessoal é muito simpático e prestativo.

Escolhi um bife com fiambre no pão de sementes, e para beber, o panachê do costume. E tomei café ( passava da hora de o tomar, não esperei para tomar em casa da minha amiga)

Paguei nove euros.

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O facto de ser um hotel, que poderia ter preços mais altos,  são semelhantes aos dos cafés e,como referi, fiquei cliente.

Fui a Esposende, deixamo-nos estar no jardim a conversar. De repente, o vento traz nuvens cinzentas, de nevoeiro, as pessoas vazaram da praia.  Mas foi momentâneo, porque o sol voltou.

Era hora de regressar a casa.

Decidi vir pela EN103. O que me arrependi! Parte da estrada interdita, tive que fazer um desvio e apanhá-la mais à frente, mas o pior  foi o trânsito intenso e lento entre Esposende e Barcelos.

Quando passei a ponte, acalmou. Conhecendo eu a EN e o tempo que demoraria a chegar a casa, meti na auto-estrada Barcelos -Braga, a que fizera de manhã quando vim a casa confirmar se o ferro estava (des)ligado. O trânsito era intenso, também, na auto-estrada, havia filas na portagem. Tenho via verde, cheguei rápido a casa.

O mês de agosto é o mês das férias, mas o regresso a casa é insuportável e o trânsito na cidade insuportável é.

Acho que até à próxima quarta-feira, que vou de férias, não volto à praia.

Se à semana há muito trânsito, ao fim de semana, nem vale a pena tentar.

 

do fim de semana

 

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O que me leva às Termas de Caldelas, é a deliciosa massagem duche vichy com óleos essenciais, que procuro fazer uma ou duas vezes por ano, e não ia desde 2019.

Pela primeira vez, tive uma hora de relaxe do corpo e da mente naqueles jactos de água que caem em cascata da calmante  piscina das termas.

Depois foram os trinta minutos de massagem duche vichy, enquanto a água cai dos pequenos chuveiros de um lado do corpo, do outro as mãos massajam, por partes, desde as pontas dos dedos dos pés até à cervival, o final a água dos chuveiros passam para jactos mais finos e fortes que percorrem todo o corpo tira tudo quanto é tensão muscular, melhora a circulação sanguínea, estimula um aumento na elasticidade da pele. Também melhora a circulação linfática e o funcionamento dos órgãos internos, e muito mais.

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( o vídeo do site, aqui)

Tranquila, porque as massagens deixam-nos relaxadas, sentei-me na esplanada de um bar do jardim das Termas, a comer um gelado e beber uma água, e desfrutar da calma daquele pacato espaço ( lá não se passa nada)  a não ser ao fim de semana que se vêem os clientes das termas.

Saí de Caldelas e passei por Rendufe para ver se as obras do Mosteiro de Santo André já estavam acabadas.

Toda a fachada da Igreja está pintada de branco.

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Mas fiquei decepcionada quando vi que o edifício ao lado continua degradado.

Tenho uma história para contar, fica para um novo post.