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cantinho da casa

cantinho da casa

o verão chega já amanhã

estes finais de dia tenho sentido frio nos pés, ando pela casa de meias grossas calçadas.

apesar de não me dar bem com o calor, é preciso que venha com temperaturas quentes, mas não escaldantes.

comprei um vestido comprido, com o tempo que tem estado, não há  coragem para o vestir.

também comprei nos saldos ( 10% ) as sandálias que gosto, cujo modelo e marca tenho dois pares, um demasiado alto, deixei de usar, o outro mais baixo e confortável, estão na caixa conforme saíram da sapataria.

então, as compras de vestuário de verão deste ano, reduziram-se a um par de calças, um vestido e um par de sandálias.

e quero fazer alguma praia, durante a semana, para o lugar do costume, longe da multidão. 

com o número de infectados Covid 19 a aumentar, não tenho expectativas de ir de férias, ou à praia, durante o mês de Agosto.

 

 

 

recordações

Ontem, fez 13 anos que faleceu a minha irmã mais velha.

Ontem, foi o dia de aniversário da Sofia ( durante alguns anos foi difícil ela perceber porque a tia faleceu no dia do seu aniversário).

Hoje, faz 39 anos que a minha mãe faleceu.

Todos estes dias vivo-os com muita intensidade.

Por que Sofia nasceu há 23 anos e sou a sua madrinha.

Porque o meu coração pedia-me  para ir ver a minha mãe, sozinha no quarto do hospital, não imaginava que seria a última vez.

Muita coisa aconteceu na minha vida. Muitos momentos baixos, muitos mesmo.

Mas fui enfrentando, vivendo, ganhado forças, vencendo batalhas.

39 anos de uma vida que nunca imaginei que passasse tão depressa, e que recordo como se tivesse sido há pouco tempo.

A minha irmã, a quem fazia companhia sempre que tivesse umas horas disponíveis, e por causa de uma reunião que tive de preparar, estive três dias sem lhe fazer companhia, no dia da reunião, em que estivemos uma manhã a discutir o sexo dos anjos, o telemóvel vibrou. Vi  o nome. O meu coração em sobressalto,  pedi licença para atender. E saí.

E ouvi o que não queria. E o meu coração explodiu.

Uns minutos depois, a reunião acabou. 

Hoje, fui pôr luz nas suas campas.

A vida é um sopro de vento.

 

uma foto # 27... especial.

Aniversário

"Ontem", ia buscá-la ao infantário, depois à escola.

Cresceu, fez o secundário, com excelente média, quis um ano sabático, candidatou-se um ano mais tarde, já está a estagiar, vai fazer mestrado integrado.

Decidiu mudar o cabelo lindo preto que tinha.

Fez descoloração.

Gostei.

Mas gostava mais do tom natural.

Quando era jovem, eu também gostava de fazer o que queria, embora a minha mãe não me deixasse.

Só depois de chegar á maioridade, as coisas mudaram.

Hoje, ela faz 23 anos, e quer a mãe goste ou não, ela está assim.

Uma jovem que merece muito amor de todos nós.

Feliz aniversário, Sofia, minha sobrinha e afilhada.

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sobre a lei dos sacos

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Tinha conhecimento da notícia de que a partir de ontem entrava em vigor a lei de  pagar os sacos de compras que fazemos na lojas.

Lera um comentário que então estes não deviam ter publicidade, uma vez que  estamos a pagar a publicidade à loja/ marca.

Ontem, fui comprar umas sandálias, e no acto de pagamento, perguntei se tinha de pagar o saco ( com o nome da loja). A senhora ficou estupefacta a olhar para nós, disse que desconhecia a notícia e ainda não tinha sido informada pelo dono da loja.

Contei que na semana passada, antes de saber desta notícia, fui à Sport Zone comprar um artigo de desporto. A funcionária perguntou-me se queria saco, e como nunca ninguém me havia feito a pergunta, disse que sim, e comentou: " são vinte cêntimos que tem de pagar por ele".

Fiquei boquiaberta.O saco era pequeno, com o nome da loja.  E trouxe, não queria trazê-la na mão.

E foi então que, já em casa, fui à caixa onde tenho vários sacos de tecido das compras "xpto" que faço ( sobretudo das marcas que compro habitualmente, mas online,  e que vêm embaladas num saco especial), pendurei-os no closet para que, sempre que for às comopras de roupa ou outra coisa qualquer, os leve comigo.

Hoje, fui ao continente e na secção de frutas, reparei que as pessoas serviam-se dos sacos de plástico à sua disposição.

Comprei bananas, pesei-as, e pus o autocolante que sai da máquina com o valor a pagar numa das bananas, e coloquei-as, sem saco de plástico, no carrinho. Das compras que fiz, trouxe zero sacos de plástico.

Eu costumo levar os meus, e também os de papel, do pão ( eu levava os de tecido, mas desde a pandemia de Janeiro passado, fui informada, na padaria, que não podia levar os meus sacos. Eles eram obrigados a vender nos de papel), que,  por mais que eu queira poupar, são muitos, guardados num saco grande, e que levo para o mercado, quando lá vou.

Lavo todos os sacos de plástico que trago do supermercado, ou da peixaria, seco-os, dobro-os e guardo-os numa gaveta para próximas compras que faça.

Raramente vou buscar comida fora de casa, mas já aconteceu comprar e levar os meus recipientes.

Estou em falta na peixaria, pois penso levar tupperwares para acondicionar o peixe, mas esqueço-me.

Mas ainda há muito a fazer, sobretudo nos hipermercados e supermercados que vendem todas essas doçarias cheias de calorias, e que eu não compro, em embalagens  de plástico.

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desafio de escrita dos pássaros 3.0 - tema 5

Mais um tema do Desafio de Escita dos Pássaros.

 

Tetsuko Hard Flex animated gif

imagem daqui

 

"Um encontro entre um anão e uma bodybuilder, marcado por ele, através do Tinder."


Feliz - Olá. A tua foto é curtida.
Erza - Olá. Gosto do teu nick.
Feliz - É o meu nome próprio.
Erza -  A sério?!
Feliz - Sim. É que eu sou especial. És tu na foto?
Erza - Sim.
Feliz - És bodybuilder?
Erza - O que é isso?!
Feliz - Culturismo.
Erza - Ah! Que burra! Só conheço a palavra em português.
Feliz - Tens uns músculos do caraças. Posso vê-los.
Erza - Claro que sim!
Erza - Não tens fotos tuas? Mostra uma.
(...)
Erza - Estás a gozar comigo?
Feliz - Disse-te que sou especial. Sou anão. E tenho o nome de um dos anões da história da Branca de Neve.
(...)
Feliz - "Desligou. Parva."

Feliz

 

coisas desta manhã de 5ª feira

 Hoje de manhã fui esclarecer o que se passou ontem, aqui.

Não havia filas para nada. Quem tinha vacina agendada seguiu um caminho, estavam  apenas duas pessoas nas informações.

Chegou a minha vez, expliquei à jovem o que se passou na 3ª feira, que fui informada que receberia uma chamada para ser vacinada na 4ª, e a chamada não aconteceu.

Viu o meu cartão e disse-me para aparecer às 15horas de hoje, ou até às 16horas, mais tarde que esta hora não,  e seria vacinada.

Perguntei se vou ser vacinada mesmo, pois as informações que tive foram sempre dirferentes, e se ia directamente para o local da vacinação. 

Resposta afirmativa, saí de lá, meti o cartão na mala. 

Estava de carro, pensei passar pelo mercado municipal, mas perdi a vontade,  comprei num mercadinho alguma fruta que estava a precisar.

Cheguei a casa, e como é meu hábito, fui pôr as compras na bancada da cozinha. Fui tirar as sapatilhas, tirei o telemóvel da mala. Convicta de que metera o cartão de vacinação no bolso do forro da carteira, fui espreitar e não o vi.

Fui à  carteira,  vi na divisoria das notas, na da carta de condução, e nada!

Sacudi a mala , revistei nos entre os cartões!

Pensei que ao pagar as compras tivesse caído no balcão, ou que teria caído no carro, mas tinha a certeza de que o metera na mala.

Fui ver no carro, e nada!

Estava a ficar desesperada, teria de ir procurar no imenso parque automóvel do Fórum. Pensei ligar para a ARS e perguntar se podia  explicar no centro de vacinação o que aconteceu, e  se pelo número do cartão de saúde tivessem acesso aos dados e poderia ser vacinada.

Voltei a virar a mala , verifiquei tudo, até a bancada da cozinha onde pusera os sacos com a fruta.

E quando pensei ligar para a  ARS, vou à sala de jantar e vejo-o em cima da mesa.

Como é possível?

Eu não me lembro de ter entrado na sala. Os meus hábitos são os mesmos quando entro em casa,  como  e porque é que eu tirei o cartão da mala e fui pô-lo em cima da mesa?

Respirei de alívio.

Entretanto, tocou o telefone fixo.

Atendi.

Uma voz perguntou se era a dona da casa,  perguntei o que desejava, respondeu-me que estava a ligar de uma empresa de electricidade e que gostaria de saber qual a empresa que fornece a energia, que tem um desconto para mim...Interrompi, ainda com a cabeça "quente" do que acontecera com o cartão de vacinação, respondi que sou cliente EDP e que, por enquanto, não estava com intenção de mudar.

De repente,  diz: " a senhora é que sabe" , e desligou o telefone sem dizer um obrigada, um bom dia.

E é isto.

Hoje vou ter a segunda dose da Astrazeneca.

 

 

 

 

 

 

 

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