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cantinho da casa

cantinho da casa

não me apetece aturar alguns homens

acho que anda alguém a querer lançar a cana de pesca, mas eu não quero.

além de ser o ex-marido de uma amiga, tenho alguma confiança com ele, mais do tempo em que vivíamos a vida da noite e ele namorava com ela,já é avô, não o considero um amigo de peito, não me apetece ouvir a sua conversa.

 nunca digas nunca,mas não é o meu tipo de homem.

está dito!

permiti que lhe dessem o meu contacto, já me ligou duas vezes.

e agora,estava de saída para oginásio, foi o que me safou.

fº&@-se!

será chico-espertice?!

pessoas com menos de 40 anos, que só hoje deveriam fazer o auto-agendamento para a vacina, e ontem passaram no centro de vacinação e já estão vacinadas?

alguém conhecido as avisou?! cunha?!

e a pessoa ,com mais de 40 anos, que tem vacina agendada para julho, e que vai de férias no próximo fim de semana, passou lá, hoje, apenas para saber se havia alguma possibilidade de ser vacinada esta semana, sentia-se mais segura  e tranquila, e foi mal recebida, e não tiveram argumentos para justificar aqueles(as) que foram vacinados sem estarem inscritos?

trouxe um folheto com o endereço eletrónico para onde devia fazer a reclamação.

não é por ela. é pelo chico-espertice de quem lá vai tentar e consegue, e de quem pactua com isto.

e a pessoa que me aconselhou a passar lá no fim de semana, para eu  dizer que  tenho alguns problemas respiratórios e perguntar se podia tomar a 2ª dose da vacina da Pfizer, em vez da Astrazeneca, que de certeza a davam?

o que respondi?  não vou mentir nem passar à frente de ninguém. quando chegar o dia da toma, vou.

 

 

coisas que me irritam nas pessoas

 

sejam  elas o presidente,o trolha, o jornalista, o médico: usarem a máscara na ponta do nariz e andarem sempre a puxá-la para cima.

sugiro que dêem um nó nas pontas e adaptem-nas às orelhas que nada disto acontece.

a semana passada, fui jantar a uma pizaria muito frequentada pela  família.

o jovem empregado tinha-a mal colocada, estava torta, e sempre que se aproximava dos cliente, ela ia para baixo do nariz.

apeteceu-me dizer-lhe que uma pessoa que serve à mesa não pode estar constantemente a mexer na máscara, que fosse à casa de banho e, em frente ao espelho, que a pussesse direita e desse os tais nós nas pontas de molde a ajustar-se ao rosto.

no jornal da noite da RTP3, uma jornalista estava numa zona da capital a relatar como estava a situação sobre a proibição de circulação entre concelhos da área metropolitana de Lisboa. cada palavra que dizia, a máscara descia para a boca, e ela puxava-a para cima.

um país a ver as notícias, não fica bem.

eu mudei de canal, porque me irrita.

 

 

 

 

deste mês

depois do intenso calor que fez até à terça-feira passada, estes dias têm sido frescos e de chuva, mais parecem dias de outono. 

hoje, não saí de casa, tive de vestir umas calças mais quentes, calçar meias.

e o lanche foi um chá quente com duas fatias de bolo de iogurte que fiz para aproveitar o forno ligado para fazer o almoço.

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não gosto de muito calor, não fico bem, mas estamos no verão, tem chovido todo o dia, não é nada confortável.

parece que em meados da próxima semana,  voltam as temperaturas de verão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

desafio dos pássaros 3.0 - Tema 4

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imagem Pinterest

 

"Caramba, quase que conseguia!"

A mãe comprava pintos no mercado municipal e criava-os no pequeno quintal. Matava-os quando estavam suficientemente crescidos para comer, e congelava-os.
Era a filha do meio que, na sua adolescência, ajudava a mãe a matá-los.
Não que ela quisesse aprender a matar. Isso nunca!
Mas a mãe ordenava que a ajudasse, e ela cumpria.
Então, sempre que se preparava para matar, a mãe metia-o entre as suas pernas para que ele ficasse preso, segurava-lhe a cabeça, e ela, a adolescente, atrás da mãe, agarrava as pernas da ave para que esta, ao sentir a faca no ouvido, não se mexesse ou torcesse o corpo e fugisse.
E se ela, a adolescente, comentasse " ai, coitadinho do frango!", a mãe ralhava com ela e dizia para se calar para que o frango não sentisse mais a dor.
Até que um dia, um daqueles galos pesados, que depois de cozinhado daria um arroz de sangue de comer e chorar por mais, quando sentiu a faca perto do ouvido, deu um esticão, e ela, a dolescente, largou as pernas e o galo, desesperado, saltou pela cozinha, embora não tivesse sequer sido cortado, e diz a mãe: " caramba, quase conseguia".
E ela, a adolescente, cheia de medo que o galo saltasse em cima dela e a penicasse, fugiu da cozinha.
E a mãe, depois de um tempo de"descanso" para o galo, apanhou-o e voltou à faca. E neste acto, o sangue escorria para uma tijela com um pouco de vinagre,que depois passava para um frasco.
De seguida, era o acto de o meter dentro de uma bacia e deitar água a ferver em cima dele.
E ela queimava os dedos quando queria tirar as penas molhadas dos frangos.
Feito este, a faca abria o baixo ventre, tiravam-se as tripas, e pele e as unhas das patas.
Cada frango era guardado num saco de plático para ficar acondicionado na arca frigorífica, para ser cozinhado quando fosse necessário.
Depois de cozinhado, e se fosse assado, ou de churrasco, a tesoura cortava o frango em partes.
Belos tempos esses em que, aqui em casa, comia-se frangos com uma carne rija e decliciosa.
E ela, a adolescente, nunca matou um frango.
E quando quiser um desses frangos de comer e chorar por mais, já tem contrato com a vendedora de legumes, do mercado municipal, que o traz da quinta prontinhos a cozinhar.

 

 

 

 

o parque está aberto?

quando em 2020 os sobrinhos netos viram o parque infantil fechado, foi a decepção.

quarta-feira, perguntou-me o mais velho se já estava aberto. e fomos lá.

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ontem, com o tempo cinzento e a ameaçar chuva, quiseram voltar. 

eram as únicas crianças que lá estavam.

mataram as saudades, já voltaram para a praia.

 

 

eles não páram

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eles, os meus sobrinhos netos 

 

ficam connosco dois dias, os pais têm assuntos a tratar fora, as crianças têm aulas online, visto que a escola deles é do outro lado do Atlântico, e eles vieram de férias por dois meses.
à tarde,fui buscar o primo ao colégio, depois fomos todos para o parque infantil.

e eles não páram.

brincadeira, corrida, baloiço, escorrega.

e o mais pequeno delira com os primos.

cuidar de crianças, cansa!

são uns malandros,deixam-me cansada, e eu gosto muito deles.