uma foto # 22
Em 2018, numa das minhas idas à capital, fui visitar o Reservatório Mãe D' Água, nas Amoreiras.
Tirei muitas fotografias, algumas neste post.
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Em 2018, numa das minhas idas à capital, fui visitar o Reservatório Mãe D' Água, nas Amoreiras.
Tirei muitas fotografias, algumas neste post.
A semana passada, recebi uma mensagem de um empresa de venda de automóveis que me convidava a visitar o espaço, neste final de mês, com oportunidades de compra de carros a que chamam de Mega Oferta.
A primeira vez que recebi uma mensagem, achei estranho porque o meu carro não é do grupo da marca. Mais tarde lembrei-me que quando há cerca de três anos bateram no meu carro, a companhia de seguros indicou-me o serviço de oficina com quem tinha acordo, logo, esta ficou com os meus dados, daí receber estas mensagens.
Como não estou interessada em comprar carro, o meu velhinho ainda tem rodas para andar, reencaminhei a mensagem para um familair meu, que precisa muito de um carro.
Disse-lhe que gostaria de ir com ele ver as oportunidades.
E hoje, fomos.
Muitos carros para venda, quase 50 vendidos desde quinta-feira.
O senhor que nos orientou, foi muito simpático, levou-nos directamente para um carro novo que está com uma "promoção" de 3 600 do valor inicial.
Mas mesmo assim é caro para o valor que o meu familiar pretende dar. Noto que ele ia na expectativa de ver um carro de serviço ( bem caros) ou em segunda mão.
Reparei num, já vendido, por um preço muito bom, estava dentro do que ele pode pagar.
O senhor foi fazer a simulação para uma prestação baixa, e com entrada no valor (uma entrada razoável) que o meu familiar propôs. A mensalidade é confortável, mas ele está indeciso.
Eu não opino nem influencio.
Todos os carros custavam mais de vinte mil euros, independentemente de serem novos ou usados. Alguns ficava um pouco abaixo do valor com a oferta, mas comprar um carro não é decisão para se tomar num dia.
E eu acredito que o carro até amanhã vai ser vendido, mas tenho a certeza que não vai ser o meu familiar a comprar.
Por vezes, passa-me pela mente comprar um carro em segunda mão, com poucos quilómetros e mais moderno.
Mas quando espreito na internet os preços, desisto.
Impensável gastar as minhas economias num carro.
saudades deste tempos...
No fim de semana passado, final da tarde, depois de o sobrinho neto fartar-se de brincar com a bola, atirando para um chafariz de um pequeno jardim, e de regresso casa, esperávamos que o sinal abrisse para os peões, eis que ouvimos uma voz de um homem que, parado no sinal vermelho do outro lado da rua, dizia impropérios que nos pareceu ser dirigido a alguém.
Todas as pessoas, que esperavam o sinal abrir, olharam para o homem, que trazia na mão um pacote de vinho.
Do outro lado da rua, também à espera do sinal, estava um jovem negro.
Os insultos eram para ele.
O homem estava bêbado. Falava muito alto, e os insultos eram do pior que se pudesse ouvir. Além dos palavrões nojentos que proferiu, chamava-o de preto, que ele devia estar na terra dele, que era um filho da p* , que devia estar a trabalhar, que ele nasceu para ficar na sua terra e para trabalhar.
Quando percebemos a cena, a minha sobrinha queria a proximar-se do homem e mandá-lo calar, estava a ofender uma pessoa que apenas esperava atravessar a rua.
E eu pedi-lhe que não se metesse, o homem podia ser agressivo, e ela estava com o filho.
O homem continuava, o sinal verde abriu para o peão, o jovem negro atravessou a rua, passou pelo homem sem lhe prestar qualquer atenção.
O homem parou a meio da passadeira, insultou-o, chamou-o de preto nojento, de invadir a nossa terra que fosse para a dele trabalhar que é lá o seu lugar.
Levava as mãos à braguilha e dizia para o jovem, que já estava distante dos sinais, que ele queria era aquilo.
Às tantas, e com os insultos que fez parar toda a gente, todos perceberam o que se estava a passar, e eis que uma jovem mulher decide não atravessar a rua, volta para trás e vai ter com o homem para o chamar à atenção.
Mas este homem não via nem a ouvia ninguém..
Um casal disse à jovem mulher que não lhe desse conversa, ele estava muito embriagado, que perdia tempo com esta pessoa.
Seguimos todos o nosso caminho, comentei com a minha sobrinha: "O jovem teve uma atitude exemplar. Ignorou o homem. Ele está bêbado, não sabe o que está a dizer"
Respondeu-me: "Não! Ele é racista. O seu estado de embriaguez é que está a mostrar o ódio que tem pelos negros."
Auma grande distância de nós, ainda se ouvia as injúrias dele.
Fiquei chocada e incomodada com o homem.
F
À medida que a idade avança, fico mais esquisita com a roupoa que vejo nas lojas, e que gosto, mas que não me vejo com elas.
Ontem, fui tratar de uns assuntos, andei quilómetros a pé, passei numa rua que fecha ao trânsito nesta altura de verão, e abrirem as esplanadas para os jantares.
Reparei numa loja, recentemente aberta e entrei.
Muito bem decorada, atrai as mulheres.
Conheço as donas de outra loja que tiveram noutro local da cidade.
Tinha peças giras, para todos os gostos.
Mas tudo o que vejo sinto que não me identifico com nada.
Os vestidos são compridos.
Sou baixa. E se em tempos vestia tudo o que fosse moda, agora não.
Um vestido lindo que vi.
E sem que o tivesse experimentado, a dona dizia que não ficava muito comprido, que é ideia minha, que veste muito bem.
Não tentei, sei que não ia gostar de me ver com ele.
E comprei uma carteira de pano, e um fio para dar de presente a uma amiga.
Este ano, procurei calças de verão. Estas são o que me conforta.
Já comprei três pares.
E t-shirts.
O peso da idade quer conforto.
A minha sobrinha recebeu uma coluna bluetooth mais moderna, e ofereceu-me a dela.
Agora, ouço música em qualquer lugar da casa, levo a coluna comigo, onde quer que fique o telemóvel.
Fiz o download da placa de streaming de música, Spotify, já ouvi Otis Redding e outras músicas soul.
Excelente som.
E eu que tinha pensado comprar uma para mim.
A tecnologia é maravilhosa.
E esta canção é a minha preferida.
( Costumo ler alguns comentários dos vídeos das canções que procuro e, mais uma vez, li, e gostei deste:
Cem anos de Sporting Clube de Braga, Taça de Portugal merecida.
Andava à procura de alimento.
Não me recordo de ver uma ave com a cauda comprida.
Não saí do carro, poderia assustar-se e fugir. Tirei esta foto e filmei-a .
Em Aves de portugal, encontrei o seu nome aqui.
A minha irmã mais velha era fã desta cantora, foi por ela que a trouxe deste blog..
Obrigada, Ricardo por me trazeres esta lembrança.