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cantinho da casa

cantinho da casa

as tulipas

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Segunda-feira, fui ao Lidl fazer umas compras.

À entrada, estavam tulipas. Não lhes dei atenção,mas  reparei que uma senhora levava dois ramos.

Olhei o preço e estavam com 50% de desconto.

Peguei num dos dois que sobravam e trouxe.

Em casa, tirei as folhas que já estavam amareladas.

À noite, peguei na factura para guardar na caixa que tenho de e-factura e olhei o valor das compras.

E foi então que vi que paguei o ramo pelo preço da promoção 2,99.

Fiquei zangada comigo.

Nunca confiro as facturas. Foi 1,49 que paguei a mais.

E não voltei lá para reclamar.

Não tive oportunidade.

Fico chateada porque já aconteceu várias vezes os artigos estarem em promoção, e na caixa não está registado

 

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do fim de semana

Entrei sexta-feira ao final da tarde em casa, com o sobrinho neto, saí hoje de manhã para o levar ao colégio, como de costume.

A mãe vai mudar de casa, o trabalho é muito, sábado e domingo de tarde fiquei com o menino.

As lojas abriram no dia 19, não faço a mínima ideia como estão, do que há, do movimento no centro da cidade. Estou há dez dias limitada às saídas de carro para ir buscar o menino ao colégio.

Ginásio, zero!

Então, hoje, depois do fim de semana em casa, vim tomar o café fora, e longe do centro.

Boa semana.

É um Problema de Amor # 25 de Abril de 1974

Ontem, no Jornal da Noite da SIC, passou a reportagem sobre dez artistas que editaram discos antes de 1974,  e que "durante décadas, vários músicos escreveram e cantaram palavras de liberdade mesmo correndo o risco de acabar na prisão"

"Na madrugada de 24 de abril, há 47 anos, começava a mudança de regime político em Portugal, da ditadura para a democracia."

Foi uma reportagem de lembranças muitas, de cantarolar de canções, de reviver os rostos destes jovens que muito fizeram pela democracia através da música e das letras que cantavam. As histórias contadas das letras que eram  cortadas/proibidas; de a polícia intervir no recinto de um espectáculo e advertir o cantor de que não podia cantar; de o cantor sugerir que não cantava mas falava com o público. E assim a palavra era passada e as músicas eram cantadas não pelo cantor, mas pelo público, que as conhecia, de forma que a polícia não fazia nada.

 

Depois, passei para a RTP1,  passava o concerto "Agir - Cantando Abril". Um concerto de homenagem aos poetas e músicos que ajudaram a mudar o país. 

Não sou fã de AGIR, mas gostei muito de o ver e ouvir cantar as "canções de Abril." Um  bom grupo de jovens não só de instrumental e coro, mas também de convidados que nos mostraram outra forma contemporânea de fazer  música com as canções que nos deram a Liberdade.

Um rosto:

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imagem daqui

Um poema:


CANTILENA

Cortaram as asas
ao rouxinol.
Rouxinol sem asas
não pode voar.

Quebraram-te o bico,
rouxinol!
Rouxinol sem bico
não pode cantar.

Que ao menos a Noite
ninguém, rouxinol!,
ta queira roubar.
Rouxinol sem noite
não pode viver.

Sebastião da Gama

 

uma música:

 

É um Problema de Amor. 

A nossa LIBERDADE é para sempre.

 

 

 

 

 

Dia da Terra

ontem era tarde a urgência de cuidarmos da nossa Terra, de cada um de nós, em casa, na rua, no cinema, no centro comercial, na esplanada do café, na praia,no campo, em qualquer lugar que vamos ou usufrimos, de a respeitarmos, de garantirmos que os nossos netos herdem um mundo mais sustentável, mais harmonioso, mais tranquilo. 

é um dever nosso tratá-lo  JÁ!

para assinalar este Dia, lembrei-me da pintura “Criação do Planeta Terra”, Di Calvacanti

 

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encontrei este lindo poema , aqui.

Meio ambiente não é meio,
Não é sonho ou devaneio,
Não é conto ou poesia.


Meio ambiente é mais que meio,
É a redoma, é o esteio:
Bio-terra em harmonia.


Meio ambiente é a natureza,
Flora verde, mil riquezas,
Fauna viva - ao natural.


Meio ambiente é a própria vida,
Ou a morte pressentida,
Que buscamos, afinal?


Eis que o homem ganancioso,
Irresponsável, belicoso,
Ignora o grande mal.


E a floresta dizimando,
A terra fértil calcinando,
Só pensou no vil metal.


Rios e lagos vão secando,
Água doce escasseando;
Floresta perde a cor.


Morre a fauna nessa guerra,
Triste fim da frágil terra:
Um deserto aterrador.

Chora o solo acinzentado,
Chora a mata o mal legado,
Chora a fauna tal desdém.


E o homem, indiferente,
Na ganância persistente,
Busca a morte, assim, também.

 

 

quem espera, desespera

Sou paciente, não o sou quando há crianças que não percebem o que é isto de atraso.

Há quinze dias,o sobrinho neto teve uma consulta no Porto num hospital privado.

Consulta que estava marcada para às nove horas, mas  teve de aguentar porque umas gotas agora, outras depois, quando regressou ao colégio já passava da hora do almoço dele.

Hoje, tem outra consulta, de pediatria, marcada para as 9:30h.

Não me deixaram subir, estou na recepção à espera dele e da mãe.

São 10:30h, e ainda não desceram.

Não consigo perceber porque uma consulta marcada para o início da manhã atrasa de mais.

Ou os médicos não chegam à hora de iniciarem o dia de trabalho, ou chegam à hora e começam as consultas meia hora depois...ou mais.

É uma consulta de rotina.

Já percebi que a criança vai chegar tarde ao colégio.

A criança não tem paciência para esperar.

Não me entra na cabeça estes atrasos.

 

não sei o que pense, ou diga

A semana passada, descia a Avenida da Liberdade, uma senhora nos seus setenta, talvez menos,  aproximou-se de mim( presumo que teria feito o mesmo com muitas outras pessoas que subiam ou desciam a avenida) e disse qualquer coisa que não entendi.

Parei, e  perguntei o que queria.
Aproximou-se um pouco mais, disse que precisava de dinheiro, que tinha gasto noutras coisas, e pediu-me que lhe desse  2  € (entendi este valor).

Fiquei a olhar para ela, respondi que não tinha, e segui o meu caminho.

Hoje,dei um salto à feira semanal, e no regresso, subia a mesma avenida, uma senhora, que me pareceu ser a mesma, aproximou-se e diz:

- Preciso de um favor. A senhora pode dar-me 10 € para fazer umas compras?

Olhei para ela, disse que não tinha esse  valor, o que era verdade, e segui o meu caminho.

Dei uns passos, olhei para trás, deduzi que era a mesma pessoa que me abordara na semana passada. E fiquei a pensar que, nesse dia, ter-me-ia pedido dez euros e eu teria percebido dois.

De vez em quando, ajudo instituições e o mínimo que dou são 10 €. É com muito gosto que o faço.

Se esta senhora precisava de algum dinheiro e me perguntasse se podia dar o que eu quisesse, com certeza que lhe dava.

Assim, não!

 

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