não é todos os dias que dou mimos à minha gata, porque nem sempre ela os quer.
fui à Maia a meio da tarde, cheguei a casa por volta das 20:20h , o telemóvel dá sinal de mensagem do whatsapp, era esta do grupo dos tios e sobrinhos.
dizia o meu irmão que vai perder mais um gato, o M vai ser eutanasiado amanhã.
o que é facto é que no verão morreu um gato e há pouco mais de um mês foram mais dois.
depois de jantar, deixei-me ficar a ver os acontecimentos do século, no Jornal da Noite da SIC.
a minha gata, aconchegada à manta nova, no sofá, dormitava. sentei-me a seu lado, passei a mão pelo queixo e cabeça, enchi-a de mimo.
não imagino a minha gata doente, e vê-la sofrer a ponto de recorrer à eutanásia.
todos os anos, no dia de Ceia de Natal, no Centro Histórico desta cidade, há o encontro dos amigos, dos familiares, dos conhecidos, dos estrangeiros, de gerações que se encontram no Centro Histórico para beberem o Moscatel e comerem a banana.
Uma tradição ( a história aqui) que começou há muitos anos, o meu falecido cunhado, e os amigos, foi a segunda geração a dar continuidade a este encontro.
Cada ano que passava levava-se um amigo, e o amigo deste, depois vieram os jovens do Erasmus, os turistas e até aos dias de hoje que geraram uma multidão que passou além fronteiras.
É, também, ao fim-de-semana que os amantes da bicicleta procuram esta casa, ao final da manhã, para recuperarem as energia...porque eu vejo-os quando vou dar a minha volta pelo centro.
Ora, este ano, com o coronavírus a impedir ajuntamentos, festas, celebrações de cariz religioso, até ao passado dia 18, era de conhecimento que a casa ia estar aberta neste dia.
Com as novas medidas, a autarquia implemementou outras, locais, de modo a evitar ajuntamentos, sobretudo nas esplanadas abertas, cobertas e fechadas em todo o Centro Histórico, acrescentando que "A tradição do Bananeiro ou tudo o que a ela se assemelhe, este ano, não será admitida”.
Acredito que o estabelecimento estará aberto,como é habitual,no dia 24, até às 13h.
A PSP estará pelo Centro Histórico a controlar quem anda na rua, e a impedir ajuntamentos, mas que não vai faltar quem passe lá e beba o Moscatel, garanto que vai haver.
Veio a propósito este assunto, uma brincadeira que a Imobiliária Era publicou no Instagram, que consiste em sabermos quem somos nós no Natal.
Uma característica psicológica é associado ao mês em que nascemos, e uma palavra, um acção, um lugar, um objecto, um doce, todos estes relacionados com o Natal, ao dia que nascemos.
Gostei do que vi, tratei de procurar a característica que me definia: "empolgada" .
Pois bem, no dia de nascimento estava lá o Bananeiro.
Desde 2008 que o Natal é em minha casa, uns anos com toda família ( seria este o ano), outros com metade, quando os sobrinhos vão aos sogros, pelo que nem sempre vou ao Bananeiro neste dia,tudo depende do tempo que estou na cozinha a fritar as rabanadas e os bolinhos de jerimum.
Mas é verdade que fico empolgada para ir ao Bananeiro, não pelo Moscatel e pela Banana, mas porque é lá que encontro e vejo pessoas que há muito anos deixei de ver, pelo ambiente de festa, de risos, de alegria, de brindar à saúde, à amizade, à família.
Então, este ano, o Bananeiro, já ERA!
Não há Moscatel, nem banana, na tarde do dia 24, mas todos nós podemos celebrar o dia recordando os anos anteriores.
E vendo o vídeo, "encontrei" um amigo que não vejo há mais de um ano, a quem vou enviar por e-mail, pois certamente não imagina que em 2018 apareceu aqui.
na verdade, não tinha qualquer intenção de ir aos saldos
tinha procurado, online, as calças que costumo comrprar desta marca, nem preciso de vestir porque sei o que gasto, mas desisti, não encontrei o número.
o último presente de Natal que faltava embrulhar tem três peças de roupa, o saco de papel estava rasgado, só numa caixa ficava bem, fui comprar uma
descia a avenida, vejo alguém a fazer gestos com os braços, era a sobrinha que ia à MD, precisava de comprar um presente. disse-lhe que tinha pensado entrar na loja, mas que de certeza ia gastar dinheiro, não entrei.
e fui com ela.
estavam lá o que procurara online, não vi o número que visto, perguntei a uma funcionária.
e havia, sim, andavam "perdidas" na loja.
foi procurá-las e trouxe-as.
no início do Outono, comprei umas na cor azul, estas são pretas e trouxe-as mais baratas 20€.
depois, fomos almoçar a um restaurante vegetariano.