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cantinho da casa

cantinho da casa

o sol quando nasce é para todos

uma foto do nascer do sol que tirei em Agosto passado, na cidade de Chaves.

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queria  terminar o dia e o ano com uma fotografia do pôr-do-sol, mas as nuvens não ajudaram, fica o de 2019, quando não sonhávamos que um ano depois ficaríamos confinados nesta Passagem do Ano.

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Que venha 2021.

Saúde para todos... E, por favor, não esqueçam as regras da DGS.

Com esta lindíssima marcha de Strauss, desejo-vos um Bom Ano.

 

 

 

o melhor de 2020

 

2020, um ano complicado para todos nós, está a chegar ao fim e, apesar de tudo o que vivemos e ainda estamos a viver, senti que passou depressa.
Inimaginável o que iríamos enfrentar em Março, quando o coronavírus levou a que se fechassem as escolas e os colégios, que as empresas "passassem" a teletrabalho, ficassemos limitados ao espaço da nossa casa.
Já escrevi sobre o que mais me preocupou nesta pandemia e que tem a ver com as crianças ficarem sem os parques infantis, fechados a cadeado.

O meu sobrinho neto reclamava sempre que passávamos por lá, com a agravante de o "seu" parque ficar junto a casa dele, a birra que fazia quando dizíamos " está fechado", apontávamos o portão e o empurrávamos para que percebesse que não podia entrar ( hoje, ainda fechado, já não pergunta nada, mas aponta para lá).
O "workout" habitualmente feito no ginásio, passou para casa. No primeiro mês de confinamento, não senti vontade de nada, são as aulas de grupo que me motivam a sair de casa, preocupar-me com o corpo e a mente para no final, e sem pressa, tomar um café no bar, pegar no telemóvel e andar a navegar pela internet. Aprecio este bocado para mim, para depois continuar o meu dia, tanto quanto possível, sereno.
Em princípio de Abril, convenci-me de que tinha de fazer exercício em casa, custou a primeira vez, depois fazia pelo menos uma hora por dia, e actividades diferentes. Foi muito bom convencer-me de que em casa também se faz um bom treino, embora continue a gostar mais de ir ao ginásio. Valeu-me a vontade e o esforço.
Veio o Verão, começou a preocupação: os incêndios, o relaxe das pessoas que não usavam máscara, tudo parecia que tinha voltado à normalidade, continuei a cumprir com as regras da DGS, sobretudo no uso da máscara, que muito me incomodava, mas pior que isto era ficar infectada.

o melhor de 2020

Aderi à Netflix.

Comecei com o filme " Milagre na Cela 7", fui vendo algumas séries ( fico à espera das próximas temporadas), deixei em suspenso outras, demasiado extenssas, não tenho paciência.E desisti há mês e por um motivo: adormeço. Quando voltarem as novas temporadas das séries que mais gostei, volto a registar-me.
Aderi às compras online, sobretudo das marcas que habitualmente compro, quer de roupa, quer de cosmética, e aproveitei as promoções de livros, também, para os receber em casa e sem portes.
E quanto a livros, o desafio de leitura fora interrompido por alguns meses,nesse intervalo li três livros de Rodrigo Guedes de Carvalho( gosto dos textos deste autor) e acabei a leitura de dois que pusera de lado.
Veio o verão, as férias foram por casa, de quando em vez ia à praia visitar os meus sobrinhos netos, evitava ajuntamentos.

Tive a oportunidade, em Fevereiro, pouco antes de ficarmos confinados, de passar alguns dias em Monsaraz. Visitei Vila Viçosa, Moura, o nosso lindo Alentejo, que me apaixonou. É grande a vontade de visitar outros lugares que não conheço,espero que seja já em 2021.
No mês de Agosto, fui dois dias para Chaves, cidade que mudou muito desde que estive lá há muitos anos, lamentei não ter aproveitado para visitar o Douro.

Veio o Outono, apeteceu-me fazer algumas modificações  em casa, e para dar um ar mais alegre e decorativo,  arrisquei comprar plantas de interior,  tenho-as na cozinha e no escritório, ainda não me decidi pela sala, mas estou a gostar de vê-las crescer, parece-me que se dão bem.
Apesar de ser este um ano que todos dizem," é para esquecer", correu, e tem corrido bem na família, contudo, com muita preocupação, porque dois dos meus três irmãos nunca pararam de trabalhar nas empresas, onde houve, recentemente,  casos de covid 19.
Os meus sobrinhos netos luso-brasileiros vieram confinar para Portugal, em Abril, e por quatro meses, foi muito bom, nunca estiveramos tanto tempo juntos.
Voltaram para o Natal, embora cada família o celebrasse em sua casa, irei dar-lhes o abraço de final de 2020.
Cada ano que acaba costumo dizer " se o ano que vem for tão positivo como o que passou, então vai ser um bom ano", hoje escrevo e digo "a um dia do final de 2020, e apesar de ter sido um ano muito mau para muitas famílias e para algumas amigas minhas que ficaram sem os pais, cá em casa correu muito bem. E passou depressa, apesar de tudo. 
Desejo que 2021 seja bom para todos, a vacina está cá, todos somos responsáveis para que o vírus desapareça, continuando a agir da forma mais correcta e básica que é o uso da máscara e a higienização das mãos.
E que num futuro próximo possamos inferir o menos bom que aconteceu este ano, sobretudo a nível social".
Um Bom Ano para todos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

os saldos pós Natal

na verdade, os saldos começaram antes do Natal.

Talvez os preços não fossem de saldos verdadeiros, mas eu comprei umas calças com 40% de desconto, posso dizer que foi de saldo.

Hoje de manhã, depois do ginásio, fui para os lados do  Braga Parque, mas não para lá ir, o trânsito estava caótico quer à ida, quer à vinda.

Por volta das 16:00h, saí de casa, não só porque precisava de arejar a cabeça, estive vários dias sem sair, mas também porque precisava de ir à lavandaria.

Todas as lojas de roupa tinham fila, umas mais que outras, com predominância na Bimba & Lola, na Zara, na Massimo Dutti, na Purifcación Garcia.

O tempo é de aguaceiros, está frio, tinha os pés e as mãos  gelados. Vim para casa.

O Natal é para isto: troca de roupas, procura de "pechinchas" ,filas à porta, confusão nas lojas.

Eu fujo deles.

E de ajuntamentos.

 

 

 

 

 

2021 - o Ano da Família

Ontem, vi nas notícias que foi o domingo em que a Igreja celebra  a Sagrada Família, e o Papa Francisco anunciou 2021 o Ano da Família, tendo  lembrado três palavras, que considero vitais no ambiente familiar que, infelizmente, poucos as expressam: "com licença", "perdão", "obrigado".

 

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Lembro-me que, nesta minha freguesia, era tradição um oratório com a  Sagrada Família  andar de casa em casa ( de quem a queria receber), por dois dias.

Era entregue ao início da noite, colocávamos na mesa da entrada, abríamos a porta do oratório e acendíamos uma lamparina de azeite. 

Por vezes, rezava com a minha mãe uma pequena oração.

Havia uma lista das casas que a Sagrada Família visitava, era eu que levava à família seguinte.

Quando terminava o ciclo, eu levava o oratório à igreja.

Eram poucas as famílias que faziam parte desta tradição, era sempre eu nestas andanças,sempre eu com a minha mãe a tratar de tudo.

Não me recordo de a minha irmã mais velha ter esta "tarefa".

Lembro-me com frequência, nesta altura do ano, da visita da Sagrada Família. Penso que era depois do Natal  que vinha cá para casa.

Desejo que 2021 seja um ano que una as famílias, tão carentes de fé,de respeito,de humildade.

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É Natal

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(imagem que trouxe da internet)

Comida, doces, presentes, canções de natal para fazer o ambiente da casa sereno e acolhedor, neste ano de pandemia, que seria de toda a família junta, cada uma ficou em casa,  elementos de quatro,  seis e/ou nove ( com as crianças), contactos online, foi diferente, mas alegre.

Interessante foi que, pelo menos em duas casas, contrariamente aos anos anteriores, que se espera pela meia-noite para entregar os presentes e abri-los com efusões de alegria, na casa da minha irmã, onde passo este  Natal, por volta das onze horas, a sobrinha, 22 anos, pedia-nos para abrir os presentes, não estava com paciência para esperar pela hora.

A mãe não queria, até que eu disse que sim, que também concordava que os abrisse.

Lá na casa da praia, a família, com três crianças,dorme a mais nova, cedo. Às dez e trinta decidiram que iriam abrir os presentes, a criança precisava de dormir.

Recebidos e abertos os nossos, passamos para o sofá para vermos um filme da Disney.

Escolhe, não escolhe, decidiu-se pela Frozen.

Entretanto, alguma conversa pelo meio, quando reparei nas horas, decidi vir para casa, era  uma hora.

Antes de me deitar, enviei mensagens a agradecer os presentes que recebi.

Hoje, um dia  de sol, e bonito, ao almoço éramos quatro, vamos ser  cinco ao jantar.

Se me perguntarem se estou a gostar deste atípico Natal, respondo que sim.

Há 11 anos que a família se juntava aqui em minha casa, era a "confusão" das crianças e das conversas dos aultos,os risos, a música, os jogos, passou, este ano para o sossego.  Sem incomodar, excepcionalmente, os vizinhos, sem grande trabalho, tudo foi sereno e em paz, e, pela primeira vez, em trinta anos, em casa da minha irmã mais nova.

Se a pandemia afastou fisicamente as famílias grandes, veio, na minha opinião, aproximar os núcleos familiares que sempre o viveram em grande grupo, ora com a família de um cônjuge, ora do outro.

Um ano que vai ficar presente nas nossas memórias, com a esperança de que em 2021 possamos estar todos juntos.

Feliz Natal.

 

 

 

 

 

 

 

 

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