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cantinho da casa

cantinho da casa

surpresa!

Estou no cabeleireiro.

Costumo trazer o livro que leio no momento, mas pesado que é de tantas páginas que tem, desta vez ficou em casa, trouxe o telemóvel.

Vai daí que para me entreter enquanto tapam os sinais do tempo que passa no meu cabelo, peguei no telemóvel para fazer umas leituras, até que entrei no Sapo Blogs.

Nos destaques li uma frase que me dizia alguma coisa.

E lá estava o nome deste cantinho, no tema Dia Mundial da Gratidão.

Que surpresa!

Gratidão é isto, receber um mimo que aquece o coração.

Muito obrigada. 

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depois de Chaves,Amarante

Ainda sobre as mini férias em Chaves, e porque decidimos passar por Amarante, saímos de Vila Real...

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pouco faltava para metermos pelo Alto Douro Vinhateiro, mas não havíamos planeado  ficar mais de dois dias fora de casa,ficará para uma próxima  saída, de preferência sem COVID.

Chegamos a Amarante,carro estacionado, surge-nos a Igreja de São Gonçalo.

Nãofaltavam turistas, portugueses e espanhois, nas esplanadas e  a fotografar o exterior da Igreja.

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passamos pelos claustros

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Gostei da abóbada, com as figuras  de São Gonçalo, São Tomás, São Domingos e São Pedro Mártir (a precisarem de restauro).

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No exterior, era imprescindível atravessar a Ponte sobre o Rio Tâmega e fotografar tudo o que nos aliciava a vista.

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e do outro lado da ponte, espreitei esta linda entrada e verifiquei que é um Hotel Michelin 5 estrelas, 2020.

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Hotel Casa da Calçada Relais & Châteaux

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Estava na hora de regressarmos a casa, não sem antes procurarmos uma pastelaria para comprarmos aquele doce muito conhecido em Amarante: o doce fálico ( semelhante às  tíbias de Braga).

 

Dia Mundial da Gratidão

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agradeço, todas as noites, numa pequena oração, o meu dia, o da minha família, dos meu amigos,de o meu pensamento lembrar os mais vulneráveis que, longe, ou aqui, ao nosso lado, são  vítimas de guerra, de maus tratos, de exploração do trabalho, de doenças que nem imaginamos, das crianças e dos idosos.

agradeço deitar-me com saúde e na manhã seguinte acordar, sempre bem disposta, para o novo dia, que poderá ser longo, mais trabalhoso e cansativo, ou  tranquilo.

agradeço pelos dois anos que acompanhei, e acompanho, o meu familiar, nas terapias, pelos desafios que enfrenta e vence, pelos grandes progressos que tem vindo a mostrar, pelos que falta vencer, pela força que tem.

agradeço pela saúde que tenho, pela esperança que ainda há em mim de que um dia os valores do respeito e da solidariedade  de uns seja o caminho para a sensibilização e tomada de consciência de muitos.

agradeço pela liberdade que tenho de viver os meus dias como posso e quero ( ver nascer o sol e o seu ocaso na esperança de que amanhã o dia vai ser ainda melhor que o de hoje),  e em paz, que, infelizmente, nem todos a têm.

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gratidão,uma bela palavra que, na sociedade em que vivemos, carece de significado.

 

 

Festa da Flor

pouco habitual ligar a televisão à tarde, hoje, está, ali,no seu lugar ligada na RTP1, enquanto teclo umas coisas. 

a linda  Festa da Flor, na Ilha da Madeira, é o programa da tarde, em directo.

belíssimos trajes, lindas mulheres, e crianças, bonitas danças... mas com músicas maioritariamente em inglês.

finalmente, 17:20h, as canções portuguesas chegaram.

e que lindas canções!

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o regresso

Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos

 

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Seria com este verso da canção de Carlos do Carmo que poderia começar este post sobre o regresso às aulas,e em tempos "normais" para todos nós.

Abri o estore da janela do quarto e vi  as crianças, no pátio da escola, não a correr como índios ou bandos de pardais à solta, ou numa algazarra no campo de futebol a chutar à bola, ou a abraçarem-se porque vêem os amigos, porque é o primeiro dia de escola.

Há duas entradas para a escola:uma para as crianças dos primeiro e segundo anos, a outra, do lado oposto,para os terceiro e quarto anos.

Fiquei emocionada.

Separadas, em duas filas, e aos pares, as crianças com as máscaras no rosto, carregadas da lancheira,das mochilas e  grande parte com caixas que seriam dos materiais a usarem durante o ano lectivo,estavam acompanhadas dos seus professores.

Uns largos minutos depois de as filas estarem completas e ordenadas, à vez, as crianças seguiam o professor que os levava para as salas, seguindo as setas amarelas no chão.

Do lado de fora, os pais esperavam ver os filhos entrarem na escola.

Quando já não hava crianças no pátio,os pais deixaram a rua tranquila.

Veio o intervalo. Antes seria de trinta minutos, é agora de dez,  não estão as turmas todas ao mesmo tempo.

O pátio está separado por fitas, e as crianças brincam, acompanhados dos professores.

As crianças precisam da escola, precisam de conviver, precisam de voltar a ser pardais à solta.

Na escola secundária,do outro lado da rua, os alunos estão aos pares ou em pequenos grupos, à porta, a conversar.

O café, que antes estava cheio de alunos, não tem ninguém.

 para que tudo corra bem, que a anormalidade depressa passe.