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cantinho da casa

cantinho da casa

fui às compras

fui ao braga parque, entrei em algumas lojas para ver as novidades, só vi farrapos. 

não entrei nesta loja,nem nesta, que chegou a ter escrito na etiqueta  "orgulhosamente fabricado em Portugal", nesta só nos saldos, e porque os preços não me agradam, sendo grande parte das peças fabricadas na China, ou Blangadesh, e o coiso, então vou à Zara.

depois, fui ver lingerie,mais propriamente cuecas.

as rendas são mais que muitas, e se eu gosto um pouco, nem sempre compro porque me cansam.

nesta loja, a colecção é parca,e o que antes se via em várias mesas ou prateleiras, e por cores, limita-se a um espaço muito pequeno, já que a roupa de noite e de fitness espalha-se por todo o espaço.

saí do centro, não comprei nada.

hoje, passei na feira semanal e comprei seis cuecas.e também comprei uma camisola para o meu sobrinho neto,que vai fazer três anos,desta marca muito procurada na feira.

infelizmente, tal como nas lojas, o "fabricado em Portugal" não aparece.

vi uns vestidos desta marca, que adoro e sempre que vou a Lisboa perco-me a ver os modelos, a única que a etiqueta dizia "fabricado em Portugal", mas o meu guarda-roupa diz-me que não preciso, há que romper o que tenho.

gastei 21 euros.

 

 

 

 

 

na consulta

Mais de vinte anos em tratamentos de fisioterapia numa clínica  razoável, e gostava, há alguns anos que noto que precisa de obras urgentes, sobretudo nas casas de banho e na recepção, assim como  na modernização dos aparelhos, e mais pessoal a trabalhar.

Dois utentes em cada cabine, não há privacidade, embora tenha um corredor com cabines vazias. A maioria dos utentes são pessoas idosas, não sei por que razão não usavam uma cabine por utente.

O que em tempos o pessoal era demais, com a crise de 2011 ficou limitado a duas auxiliares e uma terapeuta.São as duas auxiliares ( que tiveram formação para fazerem as massagens ao utente, competência da terapeuta) que têm todo o trabalho, está a terapeuta, grande parte do tempo, no ginásio. Com a pandemia a clínica  fechou, não sei se, entretanto, e após o confinamento, abriu.

Quando tive esta dor, fui a uma consulta de fisiatria no hospital privado, pela primeira vez faço as sessões aqui.

Há três ou quatro terapeutas, as cabines são arejadas e espaçosas, em cada uma há uma marquesa e uma cadeira. Todo o trabalho é feito pela terapeuta. A funcionária auxiliar trata da logística para a terapeuta  trabalhar e numa ou outra pequena coisa que possa ajudar.

A terapeuta é dinâmica, fala com o utente, controla a ficha deste, interessa-se em saber como está a correr o tratamento. E é muito faladora.E fala alto. Assim como a ajudante.  Nada que incomode muito mas, às vezes, sabe bem o utente descansar um pouco,  ter aqueles minutinhos de silêncio, até para tirar uma soneca.

Estão dois jovens estagiários que a ajudam em tudo, pois claro, muito simpáticos, com quem ela fala muito, ri-se alto, é uma alegria naquele espaço de tratamento. 

Hoje,esperei imenso tempo pela consulta,tinha a fisioterapia logo a seguir, mas quando todos os utentes entravam para os tratamentos, a médica chamou-me.

Estou bastante melhor, perguntou-me se achava que eram precisas mais algumas sessões, mas eu fui sincera com ela e disse que me sentia bem, que,  para já, não queria mais sessões, visto que o número de infectados da COVID-19 tem aumentado no país e receio que nos próximos meses piore, não me sinto tranquila andar fora e dentro no hospital.

Ela aceitou, mas disse uma coisa:" muito bem, mas acima de tudo é preciso bom senso".

Palavras que me tocaram, olhei para ela e perguntei porquê.

Respondeu-me: " há muita gente com doenças graves que não procuram os hospitais com medo de serem infectados".

Comentei que tenho as consultas do ano todas marcadas, não tenciono faltar a nenhuma.E se por algum motivo alguma urgência tiver, não ficarei à espera que a COVID19 passe, procurarei o hospital.

Deu-me alta hoje, mas ainda faltam cinco tratamentos para acabar.

Acho que não voltarei à antiga clínica, a vinte minutos de casa, tenho o hospital à porta.

 

o melhor de 2020

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como sempre, quando um ano começa omeu desejo é que seja tão bom ou melhor que o anterior, 2020 começou sereno, tive a feliz oportunidade de visitar, pelo meu aniversário, Monsaraz e todos aqueles lindaslugares e paisagens do concelho de Reguengos de Monsaraz.

aproveitei todo este tempo para ler, ver filmes, fazer as minhas aulas  de pilates e yoga online, almoçar e jantar via whatsapp com a minha amiga N, sentia-se muito triste e inconformada por ter sido na altura da pandemia, pelas circunstâncias de não ter havido um funeral condigno com a pessoa que foi o seu pai, por tudo.

depois porque vieram os meus sobrinhos netos confinar para Portugal, estiveram quatro meses na casa da praia, longe de contactos, foi muito bom tê-los cá,eles adoraram,tivemos mmais vezes juntos, e deixaram saudades quando regressaram a casa, em Agosto passado

tive a oportunidade de voltar a Chaves e Amarante,lugares lindos que há muitos anos não visitava.

foi o recomeço de jantares, com a devida segurança, com algumas das minhas amigas.

já não falta muito tempo para o Natal, o ano que a maior parte  da família vem cá  a casa, não sei o que será, dou tempo ao tempo, estamos a caminhar para outra pandemia, e eu receio muito o que virá.

reconheço que, com tudo o que vivemos e estamos a viver, tem corrido muito bem por aqui.

 

 

 

 

 

 

 

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