uma música
dois grandes cantores.
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dois grandes cantores.
Ri-me quando li o tema do texto para esta semana.
"Estes mentores lembram-se de cada uma! Onde iria eu encontrar palavras para escrever sobre um homem que fez tão mal ao seu semelhante?" , comentei com o meu decote.
Escrevinhando enquanto as ideias surgiam, ficou assim o texto:
# Tema cinco
"Estás na fila para o purgatório e Hitler está à tua frente. Ninguém o quer aceitar e a fila não anda. Escreve a tua intervenção para convencer um dos lados a aceitá-lo".
- Que discussão é esta?!
- Ich bin Adolf Hitler. Ich war der größte Mann auf dem Planeten!!!
- Eu sou Rebeca, sou judia, com muito prazer. Nome bíblico, de origem hebraica, que, segundo o significado, sou a ligação, aquela que cativa os homens. E sou uma mulher bela, não sou, Herr Adolf?
- Por favor, deixem-se de provocações. A fila é longa, há muitas almas para seleccionar. Cada um de vós tem direito a três minutos ...
- Du bist Judische, Ich war de Mann der das judische volk vernichtete ( Tu és judia e eu sou o homem que aniquilou o povo judeu).
- Estais aqui como candidatos à formação em "A Purificação das Almas nos Tempos Modernos", fala um de cada vez. A Rebeca diz ser judaica. O que a levou a escolher o Purgatório para realizar a sua formação?
- Senhor Omar, na minha outra vida fui massoterapeuta desde os 20 anos.Tenho experiência em todo o tipo de massagens ( quick massage, shiatsu, massagem clássica, tuiná e outras), os meus clientes eram maioritariamente do género masculino. Cuidava-lhes do corpo e da mente, relaxava-os do stress do dia-a-dia. Grande obra foi a minha na Terra!
- Senhor Hitler, os seus "feitos" chegaram cá ao Purgatório pelos piores motivos. Porquê entrar nesta formação?
- Ich, Adolf Hitler, fundeirr der Fuhrer und war, der Mann mehr famoso Kanzler der welt ( Eu, Adolfo Hitler, fundei o furher, o mais famoso Chanceler do mundo). Ich merecerr der lugarr. Ich wolle purificarr meine alma.
- Eu mereço o lugar, senhor Omar, eu dei a minha vida pelo conforto dos homens. Esse senhor foi um assassino, deve ir para o Inferno...
- Nein! Ich bin Hitler!! Ich war der größte Mann auf dem Planeten! ( Não! Eu sou Hitler! Eu fui o maior homem do planeta).
- "Diante de Deus e do mundo, o mais forte tem o direito de afirmar a sua vontade." foi o que o senhor disse aos homens. E a sua vontade foi matar e agora quer redimir-se do impossível?! Não! Aqui a justiça é justa. O senhor foi por todos odiado na Terra.
- Senhor Omar, como é?! Vamos lá despachar isto, é a nossa vez de falar!
- Senhor Adolf, o senhor tem muito que penar para chegar aqui, se chegar! A Rebeca cuidou dos homens. E eu quero-a para esta formação.
Bem-vinda ao Purgatório, minha senhora.
- Nein, nein, nein!
imagem daqui
dizem, " até que essa criança tenha necessidades especiais. Esse é o limite"
No fim de semana passado, pediram-me para ver o vídeo abaixo.
Quando li o título, fiquei de coração apertado, sabia que escutaria um discurso muito, muito sensível e que nem todos os pais querem ouvir e aceitar.
Sei de pais e mães que ignoram que o seu filho seja uma criança especial.
Também conheço eles, os homens pais, que fazem tudo pelos seus filhos, que se sacrificam para lhes dar a qualidade de vida que merecem, independentemente de as suas crianças terem um síndrome, atraso de desenvolvimento, ou simplesmente porque são apáticas, ou hiperactivas, procuram ajuda e informação para que as terapias necessárias as preparem para o futuro, limitado ou não, e que este seja risonho e igual ao das outras crianças "normais".
Mas também sei, e conheço, eles, os homens pais, que minorizam ou ignoram as dificudades das suas crianças, saem de cena quando percebem que elas são especiais, que precisam de terapias, paciência, resiliência, atenção e muito, muito carinho.
E deixam-nas a elas, as mulheres, sozinhas.
Há algum tempo, uma amiga minha, que vive no Brasil, contou-me que o marido de uma sua amiga a deixou quando foi diagnosticado ao filho um PEA ( Perturbação do Espectro Austista).
Sozinha, viu-se confrontada com um eterno problema, que nunca imaginaria fosse ter, entregou-se ao filho com todo o amor, procurando ajuda e as pessoas competentes para aprender a interagir com o seu filho.
Há muitas crianças com doenças raras que, desde cedo, têm as terapias necessárias para que possam crescer e desenvolver a autonomia, interagir com as outras crianças; nas creches, nos jardins de infância, mais tarde na escola. Outras há que não têm acesso a nada, por desconhecimento dos pais (ou porque estes não querem aceitar /ver que a sua criança é especial), ou por questões económicas que não lhes permitem recorrer às clínicas privadas, estas capazes de responder às necessidades das crianças e que os hospitais públicos não conseguem, por vezes, por falta de técnicos, e sobretudo porque não aproveitam a logística que têm à sua disposição, raramente usada, porque o tempo para cada criança é limitado.
É esta a solidão das mães especiais.
O telefone tocou, atendi:
Ela - Olá dona Fernanda.
Eu - Desculpe, está a ligar para o número errado. Não sou a dona Fernanda.
Ela - Eu conheço-a, dona Fernanda. Sempre a brincar.
Eu - Desculpe, a senhora não está a falar com a dona Fernanda.
Ela - Vá lá, dona Fernanda. Eu conheço-a.
Eu - Mais uma vez lhe digo que não está a falar com a dona Fernanda. O meu nome é Maria ..., eu não estou a brincar.
Ela ( não convencida) - Maria ...! Dona Fernanda, vá...
Eu - Já lhe disse que não sou essa pessoa. Estou a falar a sério. Não sou a dona Fernanda. Vou desligar. A senhora está a falar para um número errado.
Ela - Está bem.
E desligou.
E o telefone não voltou a tocar.
Que teimosia!
A nuvem ( Esposende)
«A Beatriz disse que não. E agora?»
- Por que não lhe contaste, Laura? Sois namorados, há uma grande cumplicidade entre vós, o Bruno vai compreender-te...
- Decidi que seria um segredo meu , mas contei à Beatriz, Marta, porque tudo aconteceu em casa dela.
Todos tinham saído, ficáramos só nós os três. Tinhamos bebido de mais, contaram-se anedotas, a Beatriz foi dormir, ficamos os dois mais um pouco sentados no sofá. Mais um copo, a conversa teve outro rumo, ele aproximou-se e as nossa bocas uniram-se num intenso beijo, as nossas mãos tocaram-se, percorreram o nosso corpo, aconteceu o que não devia ter acontecido. Adormecemos no sofá. Quando de manhã cedo acordei, ele não estava lá. A minha cabeça latejava, sentia a boca amarga dos cigarros que fumara, do vinho que bebera.
Quando Beatriz se levantou e apareceu na sala, eu estava sentada com a cabeça entre as mãos, caíam-me as lágrimas.
Contei -lhe o que acontecera quando nos deixou sozinhos. Que estava arrependida de ficar lá , que o Bruno ia condenar-me quando lhe contasse o que aconteceu, que ele ia cobrar-me porque estivera fora do país e eu dormira com outro homem, que o traí, o que iria ser da nossa relação com o remorso presente na minha vida.
-Laura tu és responsável pelos teus actos, mas sinto que a Beatriz não é a melhor companhia para ti. Por que razão havia de te deixar sozinha com o João?
- A Beatriz mostrou ser sempre uma amiga, ajudou-me em várias situações da vida, nos problemas que tinha, e tenho, com o meu pai, um homem agressivo com todos quando bebe demais. Podes ter uma opinião negativa a seu respeito, e compreendo, ela não é uma simpatia contigo, entendo que seja uma pessoa controladora, mas eu agradeço o que tem feito por mim.
- Ela disse-te que o João é casado, Laura?
- Casado?! Não! Não me disse nada. Ele foi tão simpático, tão divertido, tão doce...e eu sentia-me muito frágil.
- Laura, conheceste o João numa noite! Se gostas do Bruno, se queres continuar a vossa relação, tens de contar a verdade. O que te disse ela a respeito?
- A Beatriz disse que não. E agora?!
- Agora não vais fazer a vontade dela. Vais fazer o que diz o teu coração, Laura.
- Não sei. Eu acho que ela tem razão. Não é a altura certa. Talvez um dia... Não sei.
imagem pinterest
pela cor e modelo.
Belíssimo vestido.
Belíssima Kate.
Não compraria os brincos, mesmo que custassem 7 euros. Evito usar bijuteria nas orelhas, usaria de ouro.
Com os bilhetes para o Altice Forum Braga para este espectáculo, reservara mesa para quatro pessoas, neste restaurante (as opiniões são favoráveis) quem me atendeu pediu que fosse para as 20:00h, avisei as outras "miúdas".
Comecei a manhã com uma aula de Yoga, de tarde estive por casa a arrumar umas coisas, ao final da tarde fui ver a aula de natação do meu sobrinho neto, quase a fazer 2 anos, a aula acabava às 19:00h, ficara por pouco tempo... E que feliz estava ele, com a mãe, a brincar na água, ora com o esparguete, ora com o colchão, ora a bater com as pernas!
Quando me apercebi que depois de sair da piscina a mãe tinha de dar banho ao miúdo, tomar o dela , vesti-lo, vestir-se, não era fácil fazê-lo sozinha, deixei-me ficar para a ajudar.
Tratei dele, passei a toalha pelo corpinho fofo, levei-o para a bancada onde estão os secadores de cabelo, sequei-o.
A mãe já se encontrava no balneário, ajudei-a a vestir o menino. Pronto ficou, saí do balneário, sentei o miúdo no banco e dei-lhe umas bolachas e um sumo.
Quando saímos do edifício, o relógio marcava 19:30h, tinha uma amiga à porta de casa à minha espera, eu deixara o telemóvel em casa a carregar a bateria.
Eles seguiram para casa do avô, que fazia anos, eu ainda tinha de andar 10 minutos a pé.
Vivo perto do Forum, mas lembrei-me que havia festa depois da actuação dos cantores convidados, eu queria dançar, sair do Forum às 3:00h, ou mais, e regressar a casa a pé com uma das amigas que vive longe, decidi levar o carro e estacioná-lo ( a hora não era a de maior movimento) num parque em frente ao restaurante.
E ainda bem que o fiz.
Às 20.15h entrávamos no restaurante. Faltavam mais duas pessoas, ligámos a avisá-las que chegáramos, esperávamos por elas.
Uma delas, que também vive perto do Forum, chegou um pouco depois, mas a outra ( minha irmã mais nova), que ficara de aparecer em minha casa, não conseguiu aparecer a horas, levava o seu carro e iria ter connosco.
Mas os minutos passavam, ela não chegava, liga, uma, liga duas, liga muitas vezes, ora não atendia, ora quando atendia dizia que andava à procura de estacionamento.
Entretanto, os empregados andavam de um lado para outro a atender os clientes, a nossa mesa ficava em frente ao balcão, ignoravam-nos, até que pedi que viessem atender-nos.
Pedimos para nós as três, avisamos que viria um terceira pessoa, depois pediria o prato.
Como estavamos numa pizzaria, e tendo chegado a horas, e com reserva de mesa, deduzimos que o serviço seria rápido.
Passavam os minutos, a comida não vinha para a mesa. Perguntaram-nos se queríamos as bebidas antes de os pratos virem para a mesa, que estavam quase prontos, pedimos que viessem junto.
Às 21:00h veio o prato de bacalhau que a minha amiga pedira. As duas pizzas não vieram, a minha amiga esperava que o empregado as trouxesse, eu aconselhei-a a comer, não devia deixar esfriar o bacalhau.
Passaram mais 10 minutos, insisti que iniciasse a sua refeição.
Chamamos o empregado, ele informou que as pizzas estavam a sair, mas o facto é que sempre que víamos pizzas em cima do balcão o destino delas eram outras mesas.
Entretanto, a minha irmã não chegava, ligamos imensas vezes, o telemóvel estava com problemas, nem sempre conseguíamos falar com ela, até que liga-nos e pede por favor que peçamos qualquer coisa para ela, estava a morrer de fome.
As nossas pizzas ainda não tinham chegadao, pedimos uma para ela, questinamos o empregado sobre a demora das nossas " Temos a casa cheia, não esperávamos, o serviço está atrasado".
Às 21:30h vieram as duas, e grandes, pizzas. E a minha irmã, finalmente (com 1:30h de atraso), chegou.
Foi comendo das nossas pizzas, quando eu já estava satisfeita ( comi 4 fatias), passei o meu prato para a sua frente e disse-lhe que fosse comendo, quando viesse a pizza dela ( se viesse), levaria-a para casa, comia-a no domingo.
A pizza foi posta à sua frente 15 minutos depois de chegar. Comeu duas fatias.
O empregado levantou os pratos das pessoas que tinham acabado a sua refeição, e foi então que reclamamos o serviço:
porque reservamos mesa e pediram-nos que fossemos para as 20:00h, que passavam junto à nossa mesa não traziam a lista, que as pizzas deviam ter vindo junto com o prato de bacalhau, que o serviço era muito fraco.
O empregado não sabia o que fazer, pedia desculpa.
Saímos do restaurante às 22:30h.
No Forum ainda tirámos umas fotos na passadeira vermelha ( red carpet), os La Frontera já tocavam ( um pouco aos "berros") as melhores canções foram as últimas.
Seguiu-se Cock Robin, algumas músicas que não conhecia, muito aplaudido, cantou algumas das canções que nos fizeram cantar junto com ele.
À meia-noite, entraram em palco os Boney M. Foi a loucura total.
Cantou-se, dançou-se, aplaudiu-se... e Liz Mitchell dizia a cada intervalo de canção: "We love you".
E se pudessem ter ficado a noite toda, não nos cansávamos de aplaudir, de cantar, de dançar.
Depois, veio a Festa.
Dois DJ's puseram o pessoal a dançar, a saltar, a cantar tudo o que era música dos anos 70 e 80, não só estrangeira, como portuguesa : Doce, Carlos Paião, Xutos e Pontapés, António Variações, Da Vinci, Hermam José, José Cid, enfim, as que nos aminaram e deixaram-nos esquecer o trabalho, as preocupações, o cansaço.
Dançámos muito.
Saímos do Forum por volta das 03:45h. Levei-as a casa.
Às 04:30h cheguei à minha, ainda trocámos umas mensagens no whatsapp sobre esta divertidíssima noite ( refiro que estavam muitos jovens mas a maioria do público era maduro), deitei-me às 05:h00. Mas o sono, malandro, não quis nada comigo.
Os comentários?
Adorei, é para repetir, precisamos de mais, a vida não é só trabalho...
Em Dezembro há outro espectáculo.