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cantinho da casa

cantinho da casa

desafio de escrita dos pássaros # 3

«Uma aventura/momento que te tenha marcado»


Alinhara num convite da Diver Lanhoso para viver um dia de aventuras no Parque, ansiosa pelo que iria viver naquele dia louco que eu pensava ser para os jovens, como estava enganada!, levantei-me cedo e cansada.
Manhã fresca, com sol, encontrámo-nos junto à Escola EB 2,3, dirigimo-nos para o castelo da Póvoa de Lanhoso, onde já se encontravam todos os inscritos, os monitores e o satff da Diver.
Constava de várias etapas, na vila seriam três: a via-ferrata, visita ao castelo da Póva de Lanhoso, e rappel.
As actividades no Parque seriam trapézio e slide.
Entregues as pulseiras e feita distribuição dos grupos, descemos a pequena estrada que dá acesso ao castelo onde já estava o staff com o material, cintas e capacetes, para a nossa 1ª actividade.
A expectativa e ansiedade eram enormes. Sentia-me cansada da noite mal dormida, estava pouco confiante, não imaginava o que iria fazer naquele momento em que vestia a cinta e punha o capacete.
Via-ferrata.
Explicaram-nos que os ferrata têm origem na Primeira Guerra Mundial e nasceu da necessidade de colocar plataformas de armas de controlo nas fronteiras.
Não queria acreditar no que (ou)via. Íamos subir a rocha?!
Ensinaram-nos como usar o material.
Enquanto tive os pés assentes em terra, estava confiante. Percebi quão estreito era o terreno e a altura a que se encontravam os apoios dos pés. Baixa que sou, as minhas pernas não conseguiam chegar aos primeiros apoios, tive ajuda de um colega.
E complicou-se. Valeram-me a minha determinaçã, segurança, e vontade de arriscar e vencer algum medo.
Não temer, não vacilar, não olhar para trás. Ora subindo, ora caminhando, o pé esquerdo, depois o direito, mosquetão preso, mão na corda, a outra nos apoios, alguns destes mais distanciados exigiam mais concentração e equilíbrio. Uma falha poderia levar a que batesse com o corpo na pedra e caísse. Manter a distância de 3 metros em relação às pessoas à minha frente e atrás de mim.
E dizia para o colega: "Nas que me meti! Agora, L, aguenta, não podes voltar atrás". O companheiro do lado direito comentava: "Voltar atrás? Não é possível".

Cheguei ao topo da rocha, segura, emocionada, feliz e vencedora!

No Parque experimentei o slide: descer a montanha, sentir o vento, o impulso da "travagem", que loucura!

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Num dia cheio de risos, boa disposição e muita emoção, ficou para sempre inesquecível a via-ferrata.

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"estamos quase no Natal"

Fui comprar uns botins, andava a namorá-los há uns dias, bom material, preço simpático, nada de marcas xpto, até porque tenho vários pares de botins que comprei nesta spataria, estão por muitos anos ( também não rompo de mais o calçado).

Fui pagar, vi em cima do balcão o aviso de saldos até 30 de setembro, comentei que já estamos a chegar ao fim do mês, a funcionária diz que têm de arrumar todo o calçado de  Verão e pôr em exposição o de Outono-Inverno, até que diz: " E já estamos no Natal!" Já reparou que daqui ao Natal é um salto! E que bom!  Vêm as compras, o quentinho da casa, a música na rua, as pessoas nas compras. Adoro esta época.!"

E pensando bem três meses passa depressa.

E já sabe a Outono, a castanhas, que já comprei mas ainda não provei, a temperaturas amenas (com algum frio à noite, sabe bem uma mantinha)  a botins, que já calcei no fim de semana passado, com chuva, que os pedia.

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a segunda aula de yoga

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(imagem da internet)

 

com uma professora que conheci hoje,  foi demais!

E se a primeira gostei, esta adorei!

Cada uma com seu estilo, vou passar a ir à 4ª feira a esta aula, seguida de antigravity,  (quando a professora pergunta "como estamos?"), (bem!) , respondemos... Sabe Deus o esforço e o cansaço, venho de lá partidinha, mas bem.

 

Hoje, foi um desses dias.

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(imagem da internet)

 

 

 

 

 

à oitava foi de vez

Conforme escrevi aqui, o hospital marcou uma consulta para esta segunda-feira, ao princípio da tarde. Liguei no mesmo dia de manhã a pedir que a consulta passasse para última hora de consultas, tinha uma viagem ao Porto com probabilidade de cancelar caso não chegasse a tempo.

Fui ao Porto, tudo correu bem, não apanhámos muito trânsito, cheguei a horas, fui para o Hospital. Esperei cerca de quinze minutos ( desta vez acreditei que teria a consulta, havia mais pessoas para a especialidade).

Um médico jovem e simpático ouviu o que me levou a procurá-lo, viu a ressonância magnética, explicou-me o que se passava com a minha coluna, confirmou que tenho bicos de papagaio.

Não tendo, agora, dores, não há necessidade de operar, talvez quando for velhinha, até porque, disse " a sua coluna está a envelhecer".

Resolvido e esclarecido o que queria, não esqueci que tenho de escrever uma carta à admninistração a expor o que aconteceu com as sete consultas marcadas e das quais nenhum médico compareceu, e porque ainda não recebi a resposta a esta reclamação.

 

 

 

 

uma foto # 38

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Fui ao cinema ver "Variações", ninguém andava na rua neste penúltio dia de Verão que anuncia o Outono.

Soube-me bem vestir a camisola de algodão às riscas  brancas e azuis, o corta vento vermelho que me  protegia da chuva, calçar os botins de camurça castanhos.

Cheirava a fresco do Outono.

E porque de manhã a minha sobrinha comentara que não consegue sair de casa sem tomar uma chávena de café ao pequeno almoço, lembrei-me de juntar ao meu iogurte com sementes e romãs e/ou morangos, e o pão com manteiga, ou geleia, ou mel, ou doce, uma chávena de cevada quente.

Recordei a minha avó paterna que, todas as manhãs, matava o bicho com uma chávena de café ou de cevada. 

Quando estou fora de casa e já bebi os dois cafés do dia, apetece-me o terceiro, bebo um café de saco na Brasileira.

Passei no supermercado, comprei um frasco de cevada. 

Há anos que não bebia uma cevada quente!

Cheguei a casa preparei uma chávena.

O Outono chegou.

 

 

 

 

 

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