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cantinho da casa

cantinho da casa

Woodstock, 50 anos depois

A vida traz-nos surpresas lindas sobretudo quando alguém quer alguma coisa que faz parte do seu passado.

Vi a reportagem do 50° aniversário do Festival Woodstock, o louco ano de 1969  (era eu adolescente) em que tudo aconteceu.

Li aqui que dois jovens que se conheceram na estrada, a caminho do local do festival, desde esse dia nunca mais se separaram: casaram, tiveram filhos.

Contavam aos filhos e netos como se conheceram, nesse dia de muita chuva, estavam eles abraçados, partilhavam o  cobertor (toda a história aqui), quando foram fotografados. 

50 anos depois, contactados por alguém que sabia da reportagem sobre Woodstock que passaria no canal norte americano PBS, que vira a foto dos dois, daquele belo momento, o casal viu a reportagem, lá estava ela, a prova.

A revista People deu a conhecer a histótia e homenageou o casal  recriando a fotografia de 1969 e na actualidade.

Duas fotografias que se distanciam 50 anos, mas belíssimas as  suas expressões neste "reencontro".

Há sempre uma oportunidade na nossa vida de rever ou encontrar o que mais nos fez e faz feliz.

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praias que já foram praias

 

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Passaram cerca de 12 anos, a praia de Cepães, Esposende, tinha um extenso areal, boas dunas, durante a maré vaza os rochedos convidavam os adultos à procura do mexilhão e das estrelas-do-mar, enquanto as crianças banhavam-se nas pocinhas.

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Agora, a praia tem um areal pequeno ( a Câmara tem vindo, há alguns anos, a reestruturar estas praias do concelho), a norte cheias de pedras (jogas), dificultam o acesso ao mar e, na maré alta, batem fortemente nos pés, tira-nos a vontade de um banho de mar; e para passear pela praia, nem as havaianas nos ajudam.

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Tenho saudades dos dias de Setembro, antes do regresso às aulas, metia os sobrinhos, Diogo e Sofia, no carro, íamos para esta praia, sossegada e com espaço para a brincadeira, foram deliciosos dias de fim de Verão.

Saí do passadiço, entrei pelos caminhos com flores e pinheiros, e borboletas lindas que não consegui fotografar, para subir as dunas e observar a pequena praia doutros tempos de lazer.

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Soube que a esplanada que, outrora, no início da Primavera e até meados do Outono, antes de o bar fechar a época de praia, íamos um grupo de amigas, aos fins-de-semana, comer os nosso cachorros ou sandes, acompanhados de um fino ou cerveja, usufruíamos do sol, fosse a temperatura fresca ou quente.

Várias épocas depois, passei lá, o café estava fechado. 

De quando em vez, nos fins-desemana de sol de Outono e Inverno, passava por lá, tirava as fotografias ao mar, àquele lugar sossegado, apresentava, então, o café, o exterior degradado.

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Soubera, num dos jantares com as minhas amigas, que o bar abrira, convidava as pessoas à preguiça do sol, às bebidas frescas, aos almoços na esplanada.

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Está, de facto, um espaço simpático e confortável. Brevemente, passarei por lá para um almoço ao sol.

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Descobri que toda aquela praia se une às praias para Norte e Sul pelos largos e robustos passadiços de madeira. Adoro passadiços.

Depois de Agosto, irei fazer as minhas caminhadas, quero ver até onde estes vão.

Pelo caminho um simpático cão vinha atrás de mim, à espera que lhe desse atenção.

Parei para tirar umas fotografias a estas flores vermelhas, a par dos seus donos, passaram à minha frente.

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Uns passos além, voltou para trás e veio ter comigo.

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Fiz uma parte destes, apenas para tirar fotografias e lembrar aquela praia afastada da confusão das Marinhas, ver em que estado ela ficou, devido à erosão e o que o homem fez de mal ao longo dos anos, para que tudo isto acontecesse.

Estas praias vão, certamente, desaparecer.

 

andei pelo Porto

O tempo melhorou, não me apetecia ficar em casa, meti-me no comboio e fui ao Porto.

Estas minhas decisões repentinas são as que mais gozo me dão, tiro mais proveito do dia.

O Porto está cheio de turistas, mal se consegue andar nas ruas.

Desci as ruas estreitas da zona da Sé, fugi dos turistas.

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Passei no Mercado Ferreira Borges

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Fui conhecer o Palácio da Bolsa.  A visita guiada mais próxima era  às 15:40h, fui  dar um passeio pela Ribeira.

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No Palácio da Bolsa

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As fotos são do telemóvel, esqueci a máquina fotográfica em casa.

Mais fotografias aqui.

 

a consulta de neurocirugia que não aconteceu

Tenho um feeling muito bom ( pena que não o tenha para jogar no euromilhões ou na lotaria) .! E tive-o, hoje .

Depois da terceira tentativa de marcação de consulta de neurocirurgia, hoje, a consulta estava marcada para as 16:15h, fui a horas para dar entrada, subo ao andar respectivo, os minutos passavam, até que meia hora depois ouço a colaboradora chamar o meu nome, aproximei-me, convicta que ia entrar para o consultório, quando me diz que o médico estivera nesta unidade a dar consultas mas, entretanto, fora para o hospital Braga sul, se eu queria ir lá, ele estava até ao final do dia.

Palavra que ela disse!

Educadamente, e pedindo desculpa pelo que ia dizer pois não são elas que têm de ouvir as reclamações dos utentes, expliquei o que se passou nas duas vezes que tinha consulta da mesma especialidade, que desistia desta, e se o médico estava no outro hospital, deviam ter avisado pelo menos 15 minutos antes, não era depois de trinta minutos de espera que eu é que tinha de me deslocar ( 5km)  ao outro hospital, visto que  consulta fora marcada para esta unidade, que ia pedir o livro de reclamações. 

Desci, fui à recepção, pedi que anulassem a consulta para não pagar o que não tive, e pedi o Livro de Reclamações, onde registei tudo o que aconteceu desde a marcação da primeira consulta.

Eu considerei que foi uma falta de ética o ocorrido, mas Robinson Kanes tinha razão quando comentou isto no meu post:

"Falta de ética não direi. Falta de organização talvez... Hospitais privados não são muito diferentes do público, talvez os lençóis e os pijamas :-)"

É, sem dúvida, falta de organização.

Esperarei pacientemente a resposta à minha reclamação.

Antes de este hospital abrir em Braga, deslocava-me à Clipóvoa, agora Hospital da Luz.

Nunca tive problemas, nunca houve uma falha com as consultas, vou procurar a segunda opinião no Porto.

 

 

 

o sumo e o plástico

Há dias, despertou a minha atenção um anúncio  que passou na televisão sobre o Lidl e a campanha de sensibilização aos veraneantes  para a importância de uma boa conduta ambiental durante a época balnear.

Pesquisei na internet, encontrei o que foi a primeira edição de TransforMAR, em 2018.

Este ano a acção continua em várias praias de Norte e Sul do país, e louvo a atitude desta cadeia de supermercados, que eu também sou cliente.

O que me levou a escrever sobre este assunto, foi o seguinte:

o Lidl empenha-se, e muito bem, nesta campanha, mas dentro de portas reparo, como em todos as lojas de bens alimentares, que o plástico é demais em qualquer produto que, na minha opinião, é prescindível usá-lo.

Ontem, na minha caminhada pelos arredores da cidade, lembrei-me de entrar na loja para comprar pão.

Não é a primeira vez que  vejo os sacos de papel do pão caídos no chão, e por falta de descuido do cliente, que não se dá ao simples gesto de separar o saco do que está por baixo e servir-se de pãoe, em vez disso,  tira-o ao calhas, eles caem e ali ficam. Vêm outros clientes, não foram eles que os deitaram ao chão, pisam os coitados, os empregados que os apanhem ( já tive gestos de apanhar os sacos de pão e entregá-los à empregada, do lado de lá das prateleiras) e desta vez fiz o mesmo, quis observar o comportamento das pessoas.

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Ora, a caminho do pão, junto às prateleiras da fruta, e onde costumam estar as bananas, reparei que no seu lugar estava uma máquina. 

Segui o meu caminho.

De repente, páro!

Algo me fez voltar à máquina.

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Ao lado dela, numa caixa, estavam umas quantas garrafas de plático de duas dimensões. Junto, as intruções para o cliente servir-se das garrafas e das laranjas e ter o seu sumo acabado de espremer.

Questionei-me:  então o Lidl faz a campanha TransforMAR nas praias e usa as garrafas de plástico para o sumo de laranja?

Entendo que usar as de vidro tem outros custos, mas se  esta cadeia está preocupada em a alertar as pessoas para o mal que o plástico faz no ambiente, então porque dispor destes na loja?

 

 

 

 

 

 

uma música

A tua grande amiga dedicou-te esta linda melodia "Angels Calling".

Penso muito em ti, nos passeios que tivemos: tu, a Lena, ela e eu.

Quando em Abril vos disse que no Verão combinaríamos um novo encontro, jamais imaginaria que um Anjo nos deixaria.

Esta é a canção que te dedico, desconhecendo se gostavas de David Bowie.

 

5: 15
I'm changing trains
This little town
Let me down
This foreign rain brings me down
 
5: 15
Train overdue
Angels have gone
No ticket
I'm jumping tracks
I'm changing time
We never talk anymore
Forever I will adore only you
 
5: 15
All of my life, Angels have gone
I'm changing trains
Angels like them
Thin on the ground
All of my life
All legs and wings
Swings turn