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cantinho da casa

cantinho da casa

a meteorologia é

nesta época do ano, muito importante para mim, para gozar os dias de praia cá no norte, sobretudo no que se refere ao vento que faz à beira-mar.

Este Verão tem sido muito fraco, não impedindo que os incêndios devastem a nossa floresta, mas impedindo, contrariamente aos anos anteriores, que vista os meus pijamas, calções e t-shirt, e durma sem o lençol que me serve de aconchego nestas noites frescas.

O Verão tem sabor a Primavera fresca.

A ver as previsões, que valem o que valem, este ano o Verão, cá para o norte, virá na segunda quinzena de Agosto, e princípios de Setembro, depois, o Outono.

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uma homenagem a ti

Neste teu dia de Aniversário, RUI, ofereço-te aquele ABRAÇO  de vinte segundos, que sempre dizias  ser o  verdadeiro.

Com o poema e a música que um dia, no ano 2011, dedicaste à tua querida esposa, uma Senhora, como tu, um grande Senhor, fica em PAZ, meu Amigo.

(...mas haverá um dia, ainda bem distante em que ...)

 

 

"Se Eu Pudesse Estar Onde Tu Estás ..."


Onde estás tu neste momento?
Somente nos meus sonhos
Tu estás perdido, mas estás sempre
no bater do meu coração.
 
Estou perdida agora sem ti.
Não sei onde estás
e continuo olhando,
continuo esperando,
mas o tempo continua a separar-nos .

Existirá uma maneira que eu te possa encontrar?
Existirá um sinal que eu deveria saber?
Existirá uma rua que eu possa seguir
para te trazer de volta para casa?

O Inverno está diante de mim
Agora estás tão longe
Na escuridão dos meus sonhos
A tua luz permanecerá.

Se eu pudesse estar perto de ti.
Se eu pudesse estar onde tu estás.
Se eu pudesse alcançar-te e tocar-te
e trazer-te de volta para casa ...
 
Existirá uma maneira que eu te possa encontrar?
Existirá um sinal que eu deveria saber?
Existirá uma rua que eu possa seguir
para te trazer de volta para casa, para mim?

 

Dia Mundial dos Avós

eles, que têm um papel muito importante na ajuda aos filhos.

Não sou a única que vai buscar os netos aos colégio, levá-los ao parque infantil, dar um passeio pelas ruas da cidade, dar-lhes o lanchinho ou o jantar, porque as crianças têm rotinas, e esta hora é sagrada, cantar as nossas e velhas canções, aprender novas, é tudo uma questão de participar no crescimento das crianças que são a nossa felicidade.

Não tenho filhos, tenho cinco sobrinhos netos, o sexto chegará em Setembro.

O V é único sobrinho neto que está mais próximo da família. Os outros quatro vivem fora do país, só nas férias de  Verão. Hoje, vou para a casa da praia ficar com os dois sobrinhos netos brasileiros. 

Deixo uma fotografia do meu sobrinho neto mais novo, da nossa brincadeira no parque ( desculpem não mostrar o rosto, respeito a decisão dos pais de não publicar fotografias dos filhos).

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Feliz Dia dos Avós

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 E aqui a história deste dia.

 

 

a minha reciclagem

Há algum tempo que tomei a atitude de levar para as compras de mercado, os meus sacos de plástico (lavados  de outras utilizações), evitando o desperdício que as vendedoras do mercado têm sempre que uma cliente escolhe a fruta, os legumes, o que quer que seja. 

Já aconteceu não planear ir às compras mas passar por perto, aproveito para comprar  ovos, ou frutos vermelhos e vindo estes acondicionados em embalagens, trago-os, e na próxima ida, entrego-os.

Também guardei, em vez de mandar para a reciclagem, os sacos de papel do pão, para um dia lembrar-me de arranjar uma solução para os reutilizar.

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À medida que os de plástico ficavam gastos ou furados, separava-os para a reciclagem, não os tinha para as minhas compras, lembrei-me de fazer uso dos sacos de papel.

Se com os sacos de plástico as vendedoras do mercado olhavam para mim e riam-se quando lhes dizia que não queria os seus, quando me "apresentei" com os de papel, e ao mesmo tempo que eu dizia que os de papel têm de ser utilizados e que devíamos poupar tudo, os olhares foram de surpresa.

Um dos dias, uma delas comentou, tratando-me por tu ( que eu detesto, e eu trato-a por senhora): "olha que tu és muito inteligente!"

Hoje abasteci-me de sacos de papel, meti-os no carrinho das compras.

Quem me vê pôr a fruta nos meus sacos, observa-me, não diz nada.

Fui comprar flores, as vendedoras queriam que trouxesse os três ramos que restavam, eu não queria, não precisava, acabei por trazer, enquanto tirava o dinheiro para pagar, não reparei que os tinham metido num saco de plástico.

Fiz o pagamento, peguei nas flores, tirei-as, e disse: " Não quero o saco. Temos de poupar no plástico".

Mostraram um sorriso de espanto.

Agradeci, e segui com elas na mão.

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E são estas as minhas embalagens para as compras de mercado.

Falta-me usar o saco de pano, que tenho, para o pão.

 

P.S.:

(brevemente, um post sobre reaproveitamento móveis)

 

 

fiz uma participação

Há anos que passeio pelos caminhos do Pinhal de Ofir, há anos que resmungo  por ver os veículos mal estacionados, isto é, qualquer espaçozinho serve, quer seja em cima do passeio, à saida de uma garagem ( até serve para montar a mesa, pôr o farnel, alaparem-se protegidos do vento: "tomai,  nós somos mais espertos");

terreno  que urgia ser limpo da extensa vegetação que acumulou ao longo do tempo, "  que belo lugar para deixarmos aqui os nossos carrinhos", pensais. "Aqui não passam pessoas de mobilidade reduzida, nem mamãs com carrinhos de bebé. Na mouche!"

E foi então que, acompanhada da sobrinha e do seu filhote, a je lembrou-se de fotografar as máquinas, escrever um email para a Câmara de Esposende e enviar a fotos ( para lá as viaturas foram identificadas).

Coincidência, na segunda-feira feira, uma noticia do Jornal do Minho, referia a falta de civismo no estacionamento nas praias deste concelho.

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estendem os braços como se implorassem

e ninguém (os animais são outra coisa...vão à vida como se nada fosse), e o verão chegou um pouco atrasado, neste país à beira-mar plantado, de fumo e destruição, se compadece:  e elas ficam sós, sempre sós.
 

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As árvores crescem sós. E a sós florescem.
 
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
 
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
 
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
 
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
 
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
 
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
 
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
 
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
 
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.

António Gedeão

 

 

 

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