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cantinho da casa

cantinho da casa

discordo, com certeza

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De boca em boca, e com conhecimento de causa, chega-se aqui.

O que na terapia convencional demora anos a alcançar, nas terapias não convencionais, os resultados surpreendem a cada sessão.

Carinho,conhecimento, trabalho, empenho, persistência, experiência, determinação, dedicação, profissionalismo e muito mais... os resultados saltam à vista.

Terapias não convencionais na Lei de Bases da Saúde, SIM.

 

 

estava a fazer horas

enquanto a empregada estava cá em casa a limpar e não me apetecia conversa ( perdera vinte minutos a falar do que já ouvi muitas vezes) entrei na Zara.

À excepção de algumas camisolas e vestidos, que gostei, só vejo farrapos, daqueles que usei nos meus vinte anos.

Ou o defeito é meu e não atino com nada que é moda?

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foi um dia quase não

Há dias que tudo corre bem, outros menos bem e fico passada, por vezes, sem paciência.

Hoje, fui buscar o sobrinho neto ao colégio, a mãe foi ter comigo para o levarmos ao centro de saúde.

Não havendo lugar por perto para estacionar o carro, saí  com o bebé, a consulta estava marcada, e tinha um número de ordem, queria dar entrada, entretanto.

Com o bebé no meu colo, esperei atrás da linha amarela do chão, a senhora que devia atender-me estava ocupada com um utente, eis que chega o meu número, dirijo-me ao balcão, entrego o papel da consulta, diz-me ela: " é com aquela colega, mas depois de a atender tem de tirar a senha".

Não percebi o que quis dizer com isto, visto que o papel tinha um número e eu estava com um bebé no colo.

Ok, voltei para trás da linha amarela, uns minutos depois sai a pessoa que estava a ser atendida, a funcionária pede-me para me aproximar, entrego-lhe o papel da consulta e diz-me: " qual é o número do utente?"

Antes de sair do carro, a minha sobrinha passou-me os documentos de saúde, passei o bebé para o braço direito, a mão esquerda na à minha carteira, consigiu descobrir o cartão de vacinas e entreguei-o:

" Não tenho o cartão comigo, a minha sobrinha foi estacionar o carro, mas o livro das vacinas tem o número do utente".

Com cara de poucos amigos, diz-me ela: " o bebé não tem cartão de cidadão? E a senhora devia ter tirado a senha".

Insisti que não tinha o cartão, que a sobrinha tinha ido estacionar o carro, logo que ela chegasse, dava-lho e perguntei se tinha tirar a senha à mesma ao que respondeu: " claro que sim, mas eu agora estou a fazer o serviço por si e não devia".

Fiquei muito chateada, a sala estava cheia, eu estava com o bebé no colo, tratou-me como uma ignorante, sentei-me numa cadeira. 

A minha sobrinha chegou, pedi-lhe para ir à funcionária mostrar o cartão do menino, pois eu já estava a ferver.

Quando expliquei o que acontecera ficou furiosa, comentava: " é por estas coisas que prefiro o privado" ( mas o menino precisa de ter médico de família no serviço público, foi para isso que marcamos consulta).

À tarde, o bebé estava com febre ( há virose no colégio, estão muitas crianças doentes), fomos para a urgência de uma clínica pediátrica.

Compreendo que não é fácil lidar com os utentes, há de tudo,  mas também não custa nada tratarem estes com alguma simpatia, sobretudo quando se trata de crianças.

Não quero mais nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

as faturas em papel vão deixar de existir

alguns hipermercados já fornecem via e-mail ou pela aplicação, vou aderir de bom grado.

Fico farta de tanto papel.

E o mesmo devia ser aplicado aos cupões de promoções que enviam para nossas casas, a maioria das vezes utilizáveis numa data longa,  grande parte dos produtos eu não gasto, guardo-os na gaveta, nunca mais me lembro deles. Além disso, há uma máquina na entrada do super e hipermercado que lê o cartão e nos dá a conhecer se temos alguma promoção, evita-se imprimir papel à toa caso não tenhamos nada.

Fico farta do desperdício de papel e plástico que os supermercados e hipermercados nos dão.

Ontem, comprei petingas. Poucas, porque só eu como. E comprei pescada.

Quando cheguei a casa, fiquei de boca aberta.

As  poucas petingas vinham numa grande caixa de plástico e esta dentro de um saco de plástico.

As pescadas, que vinham num saco de plástico, poderiam vir acondicionadas na embalagem das petingas.

Se tivesse prestado atenção, teria dito à funcionária que não usasse a caixa, mas os sacos de plástico.

Os supermercados e hipermercados são os maiores desperdiçadores de plástico.

A minha forma de poupar, quando vou ao mercado de rua de frutas e legumes, é pôr tudo num ou dois sacos. Na hora de pagar, separo tudo em cima do balcão da caixa registadora, o funcionário pesa, à vez, os produtos e eu volto a juntá-los no saco.
Óbvio que não misturo os morangos com as batatas ou cebolas e cenouras.
No mercado municipal, as vendedoras conhecem o meu sistema de poupança, já me disseram que todos deviam fazer o mesmo que eu.

Há  bastante tempo que reparo que não se vêem os folhetos das promoções que os supermercados deixavam nas nossas caixas de correio, a maioriria das vezes espalhadas no primeiro vão das escadas.  Aqui no prédio ninguém os levava para casa, sempre fui eu que os recolhi e levava-os para o ecoponto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

cada qual com sua mania

À quarta-feira, há aula de bike à  mesma hora que tenho, também, uma aula.

Saio mais cedo de casa, costumo fazer aquecimento na passadeira, desço para o estúdio cinco minutos antes da aula começar.

Hoje, soube que as pessoas vão cerca de dez a quinze minuto mais cedo, fazem fila à porta do estúdio de bike, querem ser as primeiras a entrar, fazem questão de ocupar sempre as mesma bicicletas.

E eu queixo-me, às segundas e quartas-feiras, de umas quantas chicas-espertas que não se põem  na fila, mas ao lado desta, olham-nos com ar de safadas, entram à nossa frente, po~em a toalha  no chão para  que ninguém ocupe o espaço que é seu, vão buscar o colchão.

Estou na fila, entro na minha vez, pego no colchão,  fico num qualquer lugar onde tenha espaço. Mas quando tenho oportunidade, faço o mesmo, isto é, pouso a toalha no chão num bocado de espaço onde não sinta o ar condicionado, ( e porque fico doente) e vou buscar o colchão.

Hoje, cada pessoa olha para o seu umbigo, ninguém respeita ninguém, qualquer que seja a idade ( e os mais velhos são do pior).

Eu passo-me.

 

 

 

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