Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

Diário da Gratidão # 9

Viajar  com um bebé, a logística triplica.

Chegamos a Santa Apolónia, a fila para sair do comboio era grande, fiquei junto à porta com as malas e o bebé no carrinho enquanto a minha sobrinha foi pedir ajuda.

Atrás de mim, as senhoras esperavam que saíssemos.

Entra a minha sobrinha, acompanhada de um jovem que, ao entrar espreitou o carrinho e diz:

" temos carrinho, tem um bebé".

Ambos pegam nele e saem do comboio.

Pedi às senhoras que saíssem, tinha duas malas, uma mochila e dois sacos, achei que devia ser a última a sair.

Quando chegou a minha vez, do lado de fora, estava a minha sobrinha à espera que lhe passasse as malas.

Tudo organizado, diz-me ela:

" repara no casal que está atrás de ti."

O casal abraçava-se com intensidade, ouvi ela proferir:

"que surpresa, que bom!" , e o abraço continuava ao mesmo tempo que os corpos se movimentavam de contentamento.

Seguimos o nosso caminho em direcção à saída da gare, conta a minha sobrinha:

" Quando saí do comboio, vi aquele rapaz detrás de uma coluna. 

Fui ter com ele, disse que tinha um carrinho de bebé para tirar, precisava de ajuda.

Ele respondeu logo que sim,  e quando viu o carrinho e espreitou-o e comentou que tinha um bebé, foi para que a namorada não o visse.

A razão de ele estar escondido atrás da coluna foi para lhe fazer uma surpresa".

Grata ao jovem que se escondia atrás da coluna, que ajudouuma jovem mãe ( e o bebé não acordou uma única vez, só no táxi,)  e surpreendeu a sua amada com um abraço apertado e cheio de felicidade. 

E assim aconteceu uma mini-novela numa gare de comboios.

 

 

 

 

o seguro morreu de velho

dcaa (2).jpg

Neste post, escrevi o que aconteceu quando bateram no meu carro.

Pois bem, depois de esperar até ao dia dez por uma chamada da companhia de seguros, decidi tomar a iniciativa de tratar do assunto, enviando um e-mail para o meu agente ( e amigo) de seguros a comunicar o ocorrido nesse último Domingo de 2018, pedindo esclarecimentos para o que eu poderia fazer.

Não obtendo reposta imediata da parte deste, na terça-feira passada, enviei novo e-mail.

A resposta foi-me dada no final do dia: que passasse no gabinete, no dia seguinte, com a cópia da declaração amigável.

Nunca tive de preencher uma declaração amigável, não fazia a mínima ideia qual o prazo para comunicar à companhia, lera na internet que seriam cinco dias, razão pela qual eu decidi agir, mas o meu amigo  confirmou que são sete dias.

Quando viu a cópia da declaração comentou de imediato que estava incompleta: não estavam registadas a data, a hora, feridos, testemunhas. E foi preenchido naquele momento, por mim.

O verso também não estava preenchido: descrição pormenorizada do acidente e os dados referentes , no caso, ao meu veículo.

Preenchidos estes, e assinada por mim, uma vez que, afinal, sou eu que  participo o acidente, o meu agente ia contactar a minha companiha de seguros e esta, por sua vez, contactaria a companhia de seguros do casal. Provavelmente, hoje ou segunda-feira terei alguém a ligar-me.

A simpatia e a prontidão do jovem casal fez-me acreditar que tudo se resolveria rapidamente, fico na dúvida se o casal  apresentou a declaração amigável à companhia, ou se a companhia está em falta comigo.

Se  o seguro morreu de velho,  ajo eu. Não quero ter uma surpresa desagradável.

 

coisas do meu dia

Tudo preparado para sair de casa, logo de manhã e mais cedo  para não perder a reserva da aula, ouço os nós dos dedos de alguém que batia à minha porta.

A Sofia tem esse hábito, sei quando é ela porque a maioria das vezes vem almoçar comigo, mas como está no Porto a estudar e nesta  época anda em exames, não poderia ser ela.

Perguntei de dentro quem era, respondeu-me uma voz rouca de homem. Não percebi nada do que disse.

Espreitei pelo monóculo, vi o homem que teria mais de sessenta anos, voltei a perguntar o que desejava. A voz era indistinguível, quando voltei a perguntar o que desejava, respondeu-me que estaria enganado, e subiu as escadas para o terceiro andar.

Tenho estacionamento pago no parque do ginásio, costumo tirar o cartão da carteira em casa,  ponho-o no tablier do carro, o lugar mais acessível para, à chegada ao parque, passá-lo na máquina e não perder tempo a  procurá-lo.

Entretanto, quando saí de casa, o homem estava no andar de cima, ouvia-se a voz do filho do casal a falar de dentro, continuei a não endentender nada do que dizia, até que o som do intercomunidar da porta do prédio fez-se ouvir várias vezes.

Saí de casa, não sei o que se passou.

Quando chego ao parque do ginásio, lembrei-me que não pusera o cartão no carro, fui à mala onde levo a minha roupa, procuro no bolso de fora, não sinto a carteira.

Estavam o telemóvel e porta-moedas, mas a carteira não. Abri a porta do carro, saí, tirei a mala para fora, tirei tudo do bolso. Nada.

O que me veio à mente: quando o homem batera à porta, eu tinha a carteira na mão pronta para tirar o cartão, mas pusera-a em cima do móvel e nunca mais me lembrara dela.

Ora, na carteira, tenho todos os documentos de identificação e os do carro.

Se por algum motivo tivesse de apresentar os documentos ( que raramente acontece), não os tinha comigo.

Estacionei o carro no parque exterior, fui à recepção levantar a senha. Para a levantar, tenho de ter o cartão do ginásio, o mesmo que me dá acesso a entrar no parque.

Disse ao recepcionista que me esquecera do cartão em casa. 

Conhecendo-me muito bem por ser cumpridora e  não abusar de nada, entregou-me a senha ( a aula estava reservada), voltei ao carro para ter a certeza de que não a tinha lá.

Fiz a aula, regressei a casa, lá estava ela no móvel da entrada.

Felizmente, nada aconteceu, como aqui, nem apanhei a polícia que, de quando em vez, está parada nas rotundas por onde passo nas minhas idas e vindas para/do ginásio.

E por falar em aqui, tenho algo para contar sobre este assunto.

 

sobre moda

Três semanas passaram do Natal, um dos presentes que recebi, vindo do outro lado do Atlântico, foi um conjunto de vestido de praia e biquini.

143c6ef81a4f7c52a0188b2ecc773ab0.jpg

Apesar de o conjunto ser o tamanho "P" (pequeno), o biquini assenta bem, o  vestido é para uma mulher que veste o tamanho "M". 

Poderia ser trocado, mas não achei necessário: mando subir as mangas e o comprimento do vestido. 

Curiosa do nome da marca, encontrei na internet um site cheio de modelos lindos, não só de praia mas também de moda urbana.

Uma marca cara para a minha carteira, seduziram-me, se as comprasse, para próximas férias de verão, estas peças:

16b64aa57b8f33197d133f56087a8759.jpg

356ef722b03995151dd78679d985ee21.jpg

5478be5e49616723611ed096ef9bbd6c.jpg

a blusa

5f0bedd5cd4c75510bc7c264b7fc07e0.jpg

o macacão

707d26142ad9ebf7a0262e66a235c07c.jpg

 

tapetes coloridos

Não uso carpetes, cá em casa, precisava de alguma coisa onde pudesse sentar o bebé ( sobrinho neto) e brincar com ele.

Passei na Decathlon, procurei os tapetes de ginástica para bebés.

Junto à prateleira, no chão, tinha uma carpete e duas cadeiras de encosto.

Ninguém se sentava, estendi os tapetes, combinei-os para ver quantos teria de trazer. Foram nove os que achei necessário para o meu sobrinho neto bebé brincar.

Fotografei, enviei um fotografia à mãe, que me pediu para comprar para a sua casa.

São práticos e pode-se levar para onde quisermos. 

IMG_20190115_132027.jpg

Trouxe dezoito.

Ficaram apenas dois, na loja.