obrigada
Sapo.
É a minha cidade que está em destaque.
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Sapo.
É a minha cidade que está em destaque.
a Noite Branca, começa hoje.
Estou ausente neste primeiro dia de branco, mas sábado lá estarei para esta Noite de Verão mais quente de Braga e de calor humano.
Entretanto, trouxe da net algumas das decorações de rua e que à noite são assim:
Jardim de Santa Bárbara
Largo do Paço
Bebé no carrinho, fomos para a praia de manhã, levamos o termos com a sopa, o tupperware com a fruta.
Chegamos lá, montamos o abrigo para menino no limite da área das barracas.
Estava vento.
Um casal observava-nos a montá-lo.
Montada este, a minha irmã adormecia o menino, quando ouço uma voz atrás de mim.
Pedia desculpa mas não podia ter "a tenda" naquele lugar, que não reparara que estávamos a montá-la, teria avisado a tempo.
Respondi que conheço as regras mas como estava no limite do espaço das barracas não haveria problema.
"Basta uns metros mais ao lado, olhe ali naquele bocado de espaço já pode"disse ele.
E o casal não tirava os olhos de nós.
Sozinha, tirei as espias, peguei no abrigo e levei-o para onde ele pediu.
Com uma das espias na mão prendo-o, as outras deixara junto à cadeira do bebé, a minha irmã andava de um lado para outro a adormecê-lo.
De repente, ouço uma voz masculina que me pergunta se quero ajuda.
Agradeci, disse que tinha as outras espias para pôr, então segurava a tenda, ia buscá-las.
Assim fiz. Agradeci, já não precisava de nada.
O bebé dormia no colo, deitámo-lo dentro, ficou tranquilo, protegido do vento e nós também.
A minha irmã perguntou-me de onde surgira o senhor que prestara ajuda, respondi que não vira, que fora muito simpático, e o casal que nos observava, e que podia ter perguntado se queríamos ajuda, nada fez.
Provavelmente, observavam se sabiamos montar o abrigo, ou comentavam qual de nós seria a mãe, já que não temos cara de quem tem um filho bebé.
Uma coisa é certa: fosse eu a ver a cena, teria feito o mesmo que o senhor, que surgiu não sei de onde, e que veio em meu auxílio.
Continuo a afirmar que levar um bebé para a praia exige muita logística.
Faço pouquíssima praia, mas passa-se bem o tempo. Passeia-se pelo paredão, pelos passeios do pinhal, pela piscina ao final da tarde, ora dá-se a sopa, vem a hora da sesta, depois a papa, mais uma sesta, está na hora de jantar, a mãe chega do trabalho, cabe-lhe a vez de cuidar dele até dormir o soninho da noite.
Assim se passaram nove dias, no fim de semana acabam as nossas férias, tenho apenas 4h de praia.
Mas sabe bem cuidar dele, lindo, muito sorridente e bem disposto.
isto é, na praia, com o bebé, que a esta hora dorme.
Saíram todos de manhã, estava um tempo fantástico para fazer praia mas era impossível sozinha levar toda a logística que um bebé precisa, fui para a piscina.
O meu irmão apareceu por cá, deitei o bebé, preparei o almoço, tudo muito rápido porque o bebé dorme cerca de trinta minutos, muito pouco, mas a noite é seguida, acorda de manhã cedo para o biberão.
Esta criança tem as suas rotinas e eu sigo à risca.
Depois do almoço, o tempo arrefeceu, hora da papa, o meu irmão decidiu ir embora, estava a ameaçar chuva, fui dar uma volta com o menino.
Mudei de roupa, convicta de que estava fresco, calcei umas meias ao bebé.
Fomos em direcção à praia, eis que chegamos lá e " que maravilha de temperatura!", comentei comigo.
Apetecia-me ir para a praia, mas levar o carrinho com o bebé era impossível.
Vim para casa, era hora de mais uma sesta, mas ele não dormiu mais de dez minutos.
Fui buscá-lo ao quarto, sentei-o na cadeira estamos os dois a desfrutar desta serena tarde que parecia ameaçar chuva mas deu-nos um sol encoberto e quente.
Há seis dias que estou na praia e ainda não tive mais de duas horas deitada na areia.
Um bebé ocupa-nos muitas horas e estando sozinha não faço nada.
Neste momento, estamos os dois a gozar a temperatura, ele tira as meias que calcei quando saímos para passear e eu escrevo este post.
Há muitos anos ( a Sofia tem 20, foi a última a cuidar dela, antes das férias dos pais) que não estava tantos dias com um bebé.
Como compreendendo as mães que muito dão aos filhos , sabe-se lá com que forças, sobretudo quando eles, os homens, não colaboram!
E apetecia-me tirar uma soneca.
E o pessoal deve estar a chegar.
Se este pôr-do-sol fosse captado.por uma máquina xpto, ver-se-ia o quão belo estava o sol neste final de dia.
há quatro dias que cá estou, só estive 1h na praia, mas tomei um banho de mar.
Ainda não me apeteceu ir à piscina, passa-se bem o tempo a fazer caminhadas, ou a brincar com o o bebé.
Fomos comprar folhadinhos de Fão à Rita Fangueira.
E é esta a minha/nossa praia.
era a do Sol neste final de dia, na praia.
Uma neblina no horizonte, ele destacava-se na cor de fogo.
E no lado oposto, vejo a Lua.
(fotos do telemóvel)
montamos a tenda para o bebé, sentamo-lo na toalha, entreteve-se com os brinquedos, com o cinto do meu vestido.
Estivemos apenas 1h por lá, regressamos a casa.
Tudo é feito em função das horas de ele comer a sopa, dormir a sesta, comer a papa ou o iogurte, pouco fazemos para e por nós quando há um bebé.
Mas eles enchem a nossa vida.
Hoje não temos mais praia, ficamos pela piscina.
Acho que quando regressar a casa ninguém vai notar que estivemos na praia.
O bronze, que não temos, é o que vai manter-se quando regressarmos.
Na verdade , a praia não é só sol, sol, sol, mas o ar do mar, do pinhal, e o som das aves , manhã cedo quando vamos caminhar: um dia vai a minha irmã, no outro vou eu, quer esteja sol, quer esteja nublado.
Passa-se bem o tempo, ter casa na praia tira-se partido de tudo.
Acho que o fim de semana vai continuar bom.
"Está um excelente dia de verão".
Ditas as temperaturas que faziam nas várias cidades do pais, comentei:
Há dois dias de férias na praia e ainda não pusemos o pé na areia.
O Sol dedidiu hibernar, os dias são a cuidar do sobrinho neto, passear pelo pinhal, ver a praia do paredão, e passar o resto do pouco tempo a fazer nada.Mas quem tem um bebé sabe que todo o tempo é para ele.
Sendo parca no conhecimento que tenho de música, desde sempre manifestei os meus gostos musicais, por jazz ( muitas noites ouvi o programa "1, 2, 3, 4, 5 minutos de jazz" na RN) blues, clássica e pop rock , o meu ouvido escuta (va), gosta (va) ou não gosta (va), lia e leio o que me interessa sobre determinado cantor ou banda, pouco sei dizer ou escrever sobre o assunto. Mas há quem saiba. E escuto as músicas e leio os textos de algumas, poucas, pessoas muito bem informadas e apaixonadas nesta área: Ricardo , Robinson e o Rei.
Encantada pelas belas músicas (algumas desconhecidas) deste três bloggers, sublinho as playlists do Robinson; a discografia minuciosa do Ricardo; o retrato de reflexões pessoais em o Rei, comentara eu no post do primeiro, e a propósito da publicação desta playlist de música dos anos 80, que um destes dia iria fazer um post sobre o que foi a minha vida nessa louca década.
Contudo, vou um pouco atrás, à segunda metade dos anos 60, porque foi aqui que despertei para o que foi a minha adolescência ( um pouco reprimida, mas bem vivida).
Alguma agitação juvenil que saía à rua e se opunha à maneira de viver da sociedade consumista dos anos pós guerra, o desejo de se mostrarem e de mudarem as mentalidades, a procura da liberdade de expressão e liberdade sexual, pairavam no ar.
Deste lado do Atlântico, e em Inglaterra, a mini-saia e os hot pants ou shorts ( calções) que Mary Quant lançou e que vieram revolucionar o mundo da moda, foi nesta que, com o consentimento da minha mãe, fui a segunda pessoa na escola a usar os calções. E quem levou para a escola esta novidade, foi uma colega de turma, alta, sardenta, elegantérrima, algo irreverente e sempre bem disposta, e com quem me dava bem.
Filha de um político, que penso ter sido governador civil, segui-lhe os passos, pedi à minha mãe que fizesse uns calções de tricot para mim ( oe meus na cor castanho, a minha mãe fez, também, uma camisola amarela com ilhós a formar conjunto. Nunca me esqueci de tanto que gostei. Vieram, depois, outros, costurados pela modista) foi o virar da página para o que iria ser, também, a minha "independência".
Lado a lado, ela alta, eu baixa, ambas sardentas, as pessoas olhavam-nos na rua, comentavam... Éramos muito jovens, só queríamos vestir as novidades de então.
À parte a moda, porque este post é sobre música, nestes conturbados finais de 60, a minha preferência musical ia para o grupo Creedence Clearwater Revival, que ainda hoje os escuto com algum saudosismo.
Do lado de cá, os Beatles , chamava-me mais a atenção as imagens a preto e branco que passavam na TV do louco histerismo da raparigas, mais do que as canções, embora viesse a gostar do grupo uns anos mais tarde.
Músicas que passavam na rádio, íamos para a praia de transistor (rádio portátil) na mão a ouvir The Doors, ou a canção top durante muito tempo de Scott Mackenzie "If you go to San Francisco".
The Who, o grupo rebelde que conquistou os jovens pela música e tinha a particularidade de destruir os instrumentos no final dos espectáculos.
Pink Floyd
Na procura que fiz das primeiras músicas do grupo, encontrei esta, há muito esquecida, viria a gostar da banda uns anos depois. Hoje, é uma das minhas preferidas.
E porque não são precisas palavras, para sempre, The Rolling Stones
(falarei deles na música dos anos 70)
Quem tem irmãos mais velhos ouve as músicas que eles gostavam , os discos de vinil LP e Single andavam por todo o lado muitas outras banda gostei e fui fã, tais como Beach Boys, The Mammas & Papas, The Shadows, The Moody Blues.
Por cá, a minha preferida foi os Sheiks.
Mas nós, as raparigas, românticas que éramos ouvíamos as canções de amor, as canções de protesto, as vozes que nos enchiam os desejos de sermos livres, também.
Cantoras como a lenda falecida há 4 dias, Aretha Franklin, Janis Joplin, na Europa, Gilbert Bécaud, Sylvie Vartan ( a minha irmã adorava-a) , Françoise Hardy, e muitos , muitos outros.
Entramos na década de 70...
A maioria destas bandas e cantores que referi, fui procurar à internet, alguns estavam esquecidos os títulos das cançoes e/ou nomes das bandas.
Também refiro que esta procura recordei alguns acontecimentos da década de 60, tais como: a revolta estudantil em Paris, em 1968, que levou, também, a que os operários saíssem à rua e manifestassem o seu descontentamento; nos EUA, o movimento hippie e o festival da contracultra, o Woodstock, o conflito armado no Vietname, a chegada à Lua.