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cantinho da casa

cantinho da casa

O feriado

de hoje, dia cinzento, com chuviscos, a recuperar do molho,  estou melhor, hoje,  fartei-me de dormir, não saí de casa, nada fiz de produtivo.

E por incrível que pareça, não sei se "anestesiei" a minha gata que, desde a hora do almoço, está deitada no sofá do  escritório.  

E ontem, no final da tarde, dormitava eu  no sofá da sala, ouvi um ressonar.

Levanto a cabeça, estava ela assim...

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domingo pelo Porto

Festa de aniversário no Porto, eu e minha irmã  não queríamos levar carro, não era possível irmos de boleia, as cadeiras dos meninos nos bancos dos carros grandes não havia espaço para duas pessoas, dei a ideia de viajarmos de comboio, no regresso casa havia boleia.

Viajávamos as duas quando a minha irmã me pergunta se tenho batom com cor ( que não uso), esquecera-se de trazer, teria de comprar um, estavamos com tempo, passaríamos num centro comercial, chegaríamos à festa à hora marcada.

Lembrei-me do centro comercial Via Catarina, saímos de São Bento, evitamos subir a Rua 31 de Janeiro, eu calçava sapatos de salto alto (que só uso para festas) seria mais fácil metermos pela Rua de Sá da Bandeira e seguirmos pela Rua Passos Manuel.

Há cerca de um ano que não passava na Rua de Sá da Bandeira,  estava em obras o café A Brasileira, eis que me deparo com um edifício completamente renovado,  o Hotel "A Brasileira" Pestana, digno de uma fotografia ( click!)

 

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Seguimos para o Via Catarina,  fez  compras de meias e o batom, o filho veio ter connosco. Estavamos em frente ao belo edifício Marcolino, a minha irmã repara no edifíco da FNAC e comenta o pormenor dos sinos junto do relógio.

Tantas vezes estive em frente e nunca reparara nos sinos!

A viatura Uber estava a chegar, sinal vermelho para o peão, ainda tive tempo de tirar uma fotografia ao edifício.

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Ando muito nervosa e impaciente com as atitudes do vizinho do 1º andar, sem apetite de comer, sem vontade para andar na net e no computador, que não usava há  cinco dias, o pouco que faço é no telemóvel, para descontrair e acabar o dia com mais serenidade, lembrei-me do passado dia de domingo e registá-lo com algumas fotos do evento e de um dia bem passado.

 

Espaço crianças.

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 Espaço adultos

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 A mesa do bolo antes...

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 ... e depois

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coisas do meu dia # angústia 2

ILogo de manhã, as obras no apartamento do lado voltaram, a broca ou perfuradora,sei lá, fez-me sair da cama, não por que não aguentasse, mas por que seria certo que os berros do vizinho do 1° andar regressariam, não estava com paciência para o ouvir, estava muito nervosa, tinha cólicas, precisava de sair de casa.

E na hora que  saí, os berros eram demais, gritos, insultos...mas os homens não o ouviam.

Fui levar a mãe gata das minhas sobrinhas à veterinária, tinha uma ferida no pescoço, precisavamos saber se seria algo que necessitasse de tratamento.

Felizmente, parece não ser nada demais, fui deixá-la em casa.

Hora do almoço, hora de os homens voltarem ao trabalho.  Voltei a casa. Um aperto no coração, a preocupação, os nervos,  fizeram-me sair  e almoçar numa qualquer esplanada, desanuviar esta dor.

Peguei num livro para ocupar um pouco da tarde sentada num banco de jardim até à hora de os trabalhadores pararem a jornada, eu voltar a casa e descansar a cabeça e o coração desta tormenta que é a esquizofrenia do gajo do 1°.

 

 

 

estás no cabeleireiro

tentas concentrar-te na leitura, uma cliente (nova no cabeleireiro) fala demais, tem um vozeirão que te incomoda.

Pousas o livro para conseguires arranjar concentração,  e ele cai ao chão...

Pegas nele, voltas à leitura, há um pequeno momento de silêncio.

O vozeirão volta, pegas no telemóvel e escreves este texto sem importância, mas que te faz arranjar coragem para voltares à leitura deste delicioso livro.

E o vozeirão continua...

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a chuva voltou

Braga Romana fica  monótona, as pessoas não saem à rua com chuva.

Os meus sobrinhos netos, do Rio de Janeiro,  estão cá, o meu sobrinho neto bebé, lisboeta, está cá, os planos para visitarmos a Feira Romana não se realizarão se a chuva continuar.

E as minhas sobrinhas, bracarenses, não conhecem esta feira.

 

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coisas do meu dia # angústia

Em 2009, escrevi este post sobre o doido do meu vizinho do 1º andar , filho único, doente da tola, mas nunca o admitiu, vive sozinho, que depois de pôr a mãe ( que faleceu)  louca e doente foi para um lar, recebe um subsídio da Segurança Social, foge dos vizinhos, não cumprimentar ninguém; se vê alguém entrar ou sair do prédio, não entra, ou dá a volta ao quarteirão para não se cruzar com ninguém. E quando não pode evitar, aguarda nas escadas que o inquilino saia ou entre em casa.

Em tempos, fiz obras em casa, foi um pandemónio de gritos, de insultos, conforme já escrevi no post de 2009.

Desde então não tivemos mais obras, os ruídos são quase inexistentes, a não ser de alguma reparação que não inclua broca.

Ora o apartamento do lado foi vendido, todo o seu interior nunca sofrera obras de nada, quem comprou está a tirar azulejos, as marteladas ouvem-se, mas nada que incomodem, a não ser de manhã cedo que acordam as pessoas, mas há que ter paciência, um dia elas acabarão.

Hoje de manhã  fui para o ginásio, presumo que a broca teria funcionado durante esta parte do dia, porque quando cheguei a casa, por volta das 12h30, ouvi-a a trabalhar, o ruído era ensurdecedor, até que escuto os berros do sacana " pouco barulho, c@r***,  pouco, f**@-se, c@r***", os berros ouviam-se na rua.

O meu coração voltou atrás no tempo, batia fortemente, as minhas mãos tremiam, pensava " vai começar o espectáculo".

E a broca continuava o seu trabalho, o gajo, covarde, berra dentro de casa, não faz nada, pensa que os trabalhadores vão parar por sua causa, com certeza que nem o ouvia.

E o que me levou a pensar que ela, a broca,  teria começado a sua tarefa de manhã cedo, foi por que isto passou-se durante  15 minutos, a broca parou e deu lugar às marteladas

E o gajo sossegou.

Fico apavorada com este louco. Comento para o meu decote " Sacana, podia vender a casa, alugar uma casa no campo, subir o monte e lançar as suas paranóias, frustações e locuras bem longe daqui."

 Que angústia!

 

 

 

 

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