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cantinho da casa

cantinho da casa

a preparar o Natal

De manhã no ginásio, à tarde em casa a arrumar e preparar o Natal.

Amanhã é dia de ir ao mercado municipal comprar a hortaliça, os olhos de couve (que detesto) as batatas, o jerimu,  a fruta para a salada.

Entretanto, os lombos de bacalhau, que é muito bom, já estão de molho. Amanhã, vão as badanas ( as partes que mais gosto), vou encomendar o bolinhol e o bolo-rei ( que adoro).

Uma noite descansada.

 

Semana 50 - Desafio 365 Fotos

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Uma semana que soube a Natal e cheia de coisas boas, cá estão as fotos da penúltima semana deste desafio.

 

Foto 1 - Numa loja vintage, encontrei duas miniaturas em louça da Sagrada Família. O mote para fazer uma colecção. 

 

Foto 2 - Terça-feira fui a Vila do Conde.

 

Foto 3 - Já sabe a Natal nas ruas da cidade e a Boutique da Ginginha convida-nos a beber uma em copo de chocolate.

 

Foto 4 - Adoro coretos e o da minha cidade está lindo com as luzes de Natal.

 

Foto 5 - As mercearias que vendem o melhor bacalhau de Natal.

 

Foto 6 - Sábado, as crianças divertiam-se a brincar na "neve".

 

Foto 7 - Domingo, o meu sobrinho neto teve uma festa de aniversário cheia de crianças. 

 

 

 

 

 

 

o Natal em Braga é na rua

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Ontem fui ver o maravilhoso espectáculo de balões, guarda-chuvas, cambraias com uma perfomance que consquistou a criançada e os adultos.

Indiscutivelmente, um bom espectáculo de dois jovens  irmãos, em AIR PLAY.

Não foi possível fotografar nem filmar, ficam os segundos finais.

 

 

Hoje, fui convidada para almoçar em casa da minha irmã.

Mal entro em casa, a Sofia vem esperar-me à porta.

Fiquei louca de alegria. Tinha acabado de chegar do Porto, estava vestida com o traje académico.

Linda que ela fica com este trajo, feminino. Ela que só usa calças, t-shirst e sweats.

Que alta que ela fica, que estilo, que graça! 

Depois, era vê-la cantar, e a mãe acompanhava-a,  e tocar, na cozinha ( não me deixava tirar fotografias, mas consegui algumas).

Combinara com a minha irmã fazermos umas compras de Natal, mas tivémos de alterar os planos, fui eu fazer as minhas compras.

O centro da cidade estava alegre, cheio de pessoas, jovens universitários, crianças, pais.

O frio é muito, mas sabia bem andar pelas ruas.

E foi nestas, de telemóvel na mão, que partilho alguns momentos desta cidade, Braga, que vive o Natal na Rua.

 

Vibrei com este...

 

 

 

quatro toques, quatro números

Há três dias, hora de almoçar, toca o  telemóvel, um número que não faz parte dos meus contactos, decidi atender.

A voz de uma jovem perguntava-me se podia responder a um questionário.

"Se não demorar muito", respondi, arrependida de ter atendido.

Respondi a pouco mais de cinco perguntas. No final, perguntou-me o primeiro e último nomes, respondi com o penúltimo nome; a idade, o número do agregado familiar, que inventei, enfim, estas questões que me deixam fora de mim.

Agradeceu e informou que voltaria a ligar para explicar o  motivo deste pequeno inquérito.

Eu que não estava nada interessada em saber, conheço alguma coisa sobre o assunto, quis dizer-lhe que não voltasse a ligar, mas ela desligaa, entretanto. 

Hoje, hora de jantar, toca o telemóvel. 

Tinha tomado nota do número, a rede era a mesma, o número diferente, não atendi. Estava ocupada, devolvo a chamada sendo alguém dos meus contactos.

Tocou 61 segundos.

Dois minutos depois, volta a ligar, outro número diferente, mais 61 segundos a chamar. Desligou.

Um minuto que passou, nova chamada, novo número.

Uma hora mais tarde, já depois da hora de jantar, novo toque, novo número. 34 segundos ... Atendi.

Perguntei se fora a mesma pessoa que ligara antes. 

Respondeu que sim, que queria expor o assunto do inquérito que respondera há três dias.

Mal humorada, que não gosto de o ser, comentei que não me interessava saber, que respondera ao inquérito para não ser antipática, e que não queria saber nada de alimentação alcalina.

Resposta dela: " Está bem, mas devia ter avisado que não queria responder ao inquérito, escusavamos de estar a ligar-lhe. Não quer saber, então obrigada" e desligou. 

Eu até era capaz de a ouvir, mas insistir nas chamadas usando quatro número diferentes, não!

Não gosto disto, não gosto de ser antipática, custa-me saber que estas pessoas precisam de emprego.Mas desta forma, não!

 

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aquela canção que...

à primeira desperta-nos a atenção, parámos o que estamos a fazer e absorvemo-la

à segunda escutamos

à terceira já só a ouvimos mas continuamos a gostar

à quarta, à quinta e por aqui fora, todos os dias, de cinco em cinco minutos, ela fica nos ouvidos, não parámos de a trautear

deitamo-nos com ela na cabeça e às vezes acordamos com esta voz nos nossos ouvidos...

já estou farta!

 

 

 

€ 1,99?!

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Há longos anos que recebia, em nome do meu pai, os postais de Natal desta associação que eu aproveitava para enviar para os amigos, sobretudo aqueles que vivem noutras cidades.

Quando meu pai faleceu, devolvi os desse ano, enviei uma carta a informar o ocorrido e pedi que a partir dessa data não enviassem mais nenhuma coleção de postais de Natal.

Óbvio que enviei a carta em meu nome, pelo que, nos anos que se seguiram, inclusive este ano, os postais chegavam cá, agora no meu nome.

E todos os anos queria devolver e pedir para não o fazerem porque não estava interessada, mas deixava para amanhã o que podia ter feito ontem,  eis que há dias, eles chegaram no correio.

Tendo andado ocupada com os exames médicos que fiz, esqueci-me de os devolver.

Ora ontem, depois de um domingo de temporal que obrigou-me a ficar em casa, fui às compras.

De manhã, fui de carro ao centro comercial,  à tarde, o carro já na garagem, andei a pé.

Precisava comprar uma figura para  o presépio, o negro Rei Mago , Baltasar, que estava em cacos na caixa onde os guardo cada Natal que passa, fui comprar cartolina e fita de embrulho ao armazém, regressei a casa, tomei um chá, voltei à rua, passei na loja dos chineses e comprei um rolo de cordel que me esquecera de comprar no armazém, passei na Note, quase à porta de casa, para ver os postais de Natal que quero enviar ( e já está a ficar tarde demais, se houver a falada greve dos funcionários dos CTT, então o correio há-de chegar para o ano) para algumas amigas e amigos. 

Em três expositores (eu só vi um, tive de perguntar ao funcionário se não havia mais variedade e quantidade) que tinham postais alusivos ao aniversário, à mãe, aos namorados, aos bebés, eram poucos os de Natal. 

No primeiro que vi, em menor quantidade, os postais eram os clássicos, mas giros.

No segundo, eram mais sofisticados, cheios de brilho, que não gostei, e no terceiro, afastado dos outros, tinham desenhos de bonecos apropriados a crianças, na minha opinião pouco atrativo à época.

Os preços não constavam nos postais ou nos expositores, fiz a pergunta: os mais baratos eram os primeiros que vi e custavam € 1,99, os outros rondavam os € 2,50 e € 3,00.

" € 1,99 por um postal?!  Pela moeda antiga corresponde a  398,90 escudos! Está fora de questão", falei para o meu decote: "Tenho os seis  postais da associação, o valor é de € 5,00,  e ainda traz autocolantes e um calendário. Ok! Os postais são mais do mesmo, mas envio os mais bonitos e posso escrever o que quiser sem ter de me limitar a acrescentar à frase escrita em Inglês, porque é mais cool " Merry Christmas," and so on... da amiga x.

Fiz as contas de cabeça, iria gastar no mínimo € 20,00  ( 4 000$00 da moeda antiga), sem a franquia que ronda os € 0,75 ( 150$00) e que neste caso faço questão de comprar selos. Adoro receber e enviar cartas com selos,  a marca de um país, mas que, infelizmente, por cá, só vendem se pedir e são em pouca quantidade e variedade.

Tenho saudades do tempo que ia às livrarias, escolhia os postais que queria, trazia em abundância, mandava para todos os amigos e colegas, os que sobravam ficavam para o ano seguinte,  e ficar maravilhada com os selos que colava, alusivos à época, a um acontecimento, a uma tradição...

Vou fazer mais uma tentiva em procurar, não sei onde, mais postais, até porque as muitas livrarias que haviam nesta cidade desapareceram. 

 

 

 

 

 

o médico

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Há 4 anos que não ia à consulta de otorrinolaringologia no hospital onde fui operada há 15 anos.

O médico esteve ausente, por doença, cerca de 2 anos, procurei um especialista aqui na cidade para as consultas de rotina.

Soube, no ano passado, que o médico recuperara, que regressara ao trabalho.

Há dias, lembrei-me de marcar consulta para ele, visto que me acompanhou ao longo destes anos todos e sempre tive confiança nele, estava na hora de voltar.

Fui hoje. Quando lhe disse que não ia à consulta há 4 anos, ele dizia 2, até que foi ver a minha ficha e confirmou que sim, 2013 foi o último ano que lá estive. 

Óbvio que não referi que o motivo da minha ausência fora o seu estado de saúde. Não me competia tocar no assunto. Disse-lhe que neste período de tempo tinha consultado um médico cá da cidade quando tivera um zumbido no ouvido esquerdo; que fizera audiograma, que estava normal, que ultimamente não tenho tido zumbidos nem dores.

Depois de examiná-los, comentou que não tenho pólipos no nariz, a garganta está bem. 

Ora, ao longo deste 16 anos de consultas, este médico sempre mostrou ser uma pessoa serena e pouco faladora. Por vezes sentia-me pouco à vontade com o silêncio que se gerava no consultório, dava-me a sensação que estava de mal com a vida.

Colegas minhas mudaram de médico, achavam-no antipático. Eu sempre afirmara que gostava dele, era feitio seu falar pouco com o paciente, que apesar de ser um homem de poucas falas, confiava nele.

Na estrada, pensava como iria encontrá-lo. Mais frágil? Mais calado?

Uma hora de espera, como sempre, para esta consulta, mal entrei, sorri. Contrariamente ao que pensara, está com bom ar, um pouco mais velho, como é natural, mas com uma postura dinâmica, simpática, comunicativa.Teria sido uma grande luta, com certeza.  

E na despedida, comentou que gostou muito de me ver.

E eu fiquei muito  contente de ver que ele está bem.

Para o ano, volto.