vamos lá...
Guerreiros.
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Guerreiros.
Online a partir das 00h00, amanhã nas lojas, há dias que os anúncios na rádio, os SMS no telemóvel, as conversas nas lojas... e no ginásio o convite para as compras Black Friday ( aqui os preços são bons), já me cansam.
Mas amanhã não vou ao ginásio. Hoje fui tratar os derrames, durante 5 dias uso as meias elásticas, não posso fazer outros exercícios físicos... Poupo na carteira.
Na loja CTT da minha zona, depois de uma "conversa", que ficará para um post, sobre o livro do desafio de leitura que não chegou ao destino, o funcionário ouviu a minha reclamação e diz-me: " Se o livro fosse enviado por correio registado, a coisa era outra".
Respondi que queria reclamar, deu-me um impresso (que trouxe para casa visto que tinha um compromisso hoje de tarde, não podia perder mais tempo) e acrescentei:
" O talão de envio do livro devia trazer registado o nome do funcionário que fez o despacho".
"Não sei porquê", respondeu.
" Mas sei eu", objectei.
Resolvendo o problema, um dia destes sai post.
Fui as Finanças pagar o Imposto Automóvel, tirei a senha, aguardei a minha vez.
Ao meu lado, sentada, estava uma mulher jovem, com três crianças, duas delas sentadas a seu lado. Mal reparei nelas. De repente, vejo que as cadeiras estavam vagas, sentei-me numa.
O rapaz andava para um lado e para o outro, ria-se, não falava. Percebi que fungava muito, que estaria constipado.
Estava demorada a chamada da minha senha, embora só tivesse dois números à minha frente, sentei-me ao lado da jovem mulher.
O rapaz continuava na sua agitação mas não incomodava ninguém.
De quando em vez, ela chamava o miúdo que ora vinha junto dela, ora se afastava e parava em frente à porta. Olhava para fora.
Às tantas, diz-me ela:
" Ele não pára, mas não se incomode. Ele é autista".
Olhei para ela, fiquei entalada de emoção, mas disfarcei, respondendo que a criança não estava a incomodar ninguém, e eu nem reparara nesse pormenor e se ela não o dissesse não dava por nada.
" Ele é muito meigo, mas não pára e não fala. Quer ver?"
Chamava o miúdo e pedia-lhe um beijo. Ele aproximava-se dela e fugia para junto da porta.
Imigrantes, perguntei se estavam há muito tempo em Braga. Contou que chegaram há um mês do Rio de Janeiro, vieram viver para Braga porque lá está impossível ter uma vida tranquila, sobretudo para as crianças, andam a tratar da documentação, estava difícil encontrar uma escola para as filhas e para o menino... " São trigémeos", diz.
Comentei que nesta altura do ano é difícil porque as aulas começaram há dois meses, mas com a ajuda da Segurança Social certamente que a encontrará e para o menino também, porque sei que existe em Braga uma instituição que dá apoio a estas crianças.
"Elas são crianças normais. Adoro este meu filho. Eu sou portuguesa,o meu marido é italiano, vivíamos lá no Rio, decidimos vir para Portugal. Está tudo a correr bem, estou feliz por estar aqui, sei que vamos conseguir ..."
As duas raparigas, que estavam junto do pai, que estava a ser atendido, viram-nos a conversar e vieram ter connosco. Muito bonitas e simpáticas, dei-lhes as boas vindas.
Uns minutos depois, o marido aproxima-se, sorridente, cumprimentou-me.
Desejei-lhes muita sorte, comentei que as meninas de certeza que vão ter uma escola que as vai receber.
Perguntei-lhe a idade. 8 anos, estão no 2º ano.
Fiquei com a imagem desta jovem mulher na mente e acho que ainda nos vamos cruzar. Ela vive numa zona da cidade onde passo muitas vezes, acho que vou ter a alegria de saber que as crianças têm escola.
Os brasileiros estão de novo a procurar viver uma vida mais tranquila em Portugal. Há muitos aqui na cidade. Verifico isso nas lojas e no ginásio.
Quem me dera que os meus sobrinhos deixem o Rio e venham para Portugal ou outro país da Europa.
Para o ano, o meu sobrinho neto faz 6 anos entra para a escola. Cá seria o ideal.
Gostaria de tê-los por perto.
Desde o início do verão passado que não caminhava pela via pedonal da Rodovia. Com este tempo soalheiro, temperatura agradável, o ideal para caminhar, ontem, resolvi voltar a fazer o percurso da via pedonal mas na direcção do Bom-Jesus.
O rio Este tem pouco água, mas na pedra desnivelada do seu caminho ela cai e ouve-se o seu som sereno despertando-me o pensamento, talvez a chamar a atenção que há muito limpeza de vegetação a fazer.
Quando cheguei à zona dos campos de jogos, à excepção destes que continuam a funcionar, toda a zona pedonal está vedada.
O parque está em obras (e bem precisava) penso que tem a ver com o evento Braga Capital Europeia do Desporto que terá lugar no próximo ano.
A Câmara de Braga tem feito um bom trabalho na recuperação dos espaços verdes tão importantes para os bracarenses.
As duas vias passaram para o outro lado do rio Este: uma para ciclistas, outra para peões, que se prolongam até ao hotel Mélia, como já tinha referido aqui.
Famílias passeavam pelo caminho a si destinados, os ciclistas o seu, crianças que nas suas bicicletas seguiam os pais.
Cruzei-me com a minha irmã que caminhava com a nossa prima. Vi pessoas conhecidas que corriam ( ai, não, correr, não!), e um amigo meu que, "vestido a rigor" na sua pedalada para os lados do Bom-Jesus, se não me chamasse, não reparava nele.
Meti pelo passeio da Rodovia, sempre ao lado do Instituto Nano Tecnologia, passei nos campos de ténis, que estavam cheios de "desportistas" de fim de semana.
Há quem diga que temos o Bom-Jesus e o Sameiro lá em cima que nos convida a respirar e a viver a beleza dos seus templos e do ar puro, mas também precisamos de viver a cidade e nisto os bracarenses fazem-no muito bem.
À tarde, fui dar um abraço à minha Sofia, que veio passar o fim-de-semana, mas a estudar.
Fui com ela até à estação de comboio, seguiu viagem para o Porto.
No próximo fim de semana a Tuna Feminina vai actuar numa cidade do interior do país e sendo um elemento do grupo, também vai.
"Do Outro Lado do Espelho"
Chegou ao fim o desafio temático que a Sofia lançou no seu blog, e que me deu um prazer imenso, pois gosto de fotografar ( mesmo sem grande arte) e publicar o que faço.
Obrigada, Sofia.
Os gatos da família, completam mais uma semana deste desafio de fotografia.
Foto 1 - As decorações de Natal já enfeitam as ruas da cidade.
Foto 2 - As cores do meu Outono nas árvores da escola da minha adolescência.
Foto 3 - Estive na praia.
Fotos 4 e 5 - Desctruciton e Mickey, os gatos da Sofia.
Foto 6 - Quando estou no sofá, a Kat gosta de se sentar em cima das minhas pernas.
Foto 7 - O parque da Rodovia, no meu passeio de Domingo.
um nome que me chamou a atenção:
Mirandolinda Rosado Dias Contente
muito fazer o percurso de 100m, se tanto for, daqui de casa ao hospital para fazer estes exames, que recuperar da sedação.
Deram-me um chá e bolachas, não estava tonta, sentia-me bem.
Fui pagar.
Decidi não sair de lá sem comer mais alguma coisa. No bar comi um pão de sementes com queijo e mais um chá.
Já em casa, comi um bom bife grelhado, arroz e uma salada.
Não consigo beber água. 4 litros que bebi entre as 15h e 00h30m de ontem, nem a posso ver à minha frente.
Agora, preciso de descansar.