do meu dia
Tenho andado muito calma nas tarefas do meu dia-a-dia, faço as coisas com tempo, ou se deixo algo por fazer não fico stressada, desligo o computador para que não me distraia a ler blogs ( a minha perdição) e me esqueça do que ficou em suspenso, enfim, gosto deste momento que passo e espero continuar por muito mais tempo.
Ontem de manhã, depois do ginásio, fui à florista comprar um ramo, pequeno e simples, para a campa dos meus pais e irmã mais velha.
Seguiria de imediato para o cemitério, queria fazer uma pequena limpeza ( que é feita sempre que lá vou ) evitaria a confusão de hoje. A hora do almoço é a ideal, fiz o que tinha previsto fazer.
Tinha em casa dois vasos com crisântemos que deixara propositadamente para hoje, visto que faltava limpar a campa dos meus avós e meu irmão mais velho e queria comprar flores para o caso de ser preciso compor uma das campas.
Fui de manhã à feira de flores na Praça do Município, viria a casa fazer uns arranjos e seguiria a pé, porque no dia de hoje é impensável levar o carro para o cemitério... E queria fazer tudo de manhã.
Tudo pronto: dois vasos de crisântemos, um arranjo, um ramo de flores, uma garrafa de água para regar as flores, tesoura.
Meti-me então a fazer o percurso a pé, cerca de 20 minutos. O peso ainda era substancial, pensei levar o carro, mas não, perderia mais tempo a encontrar estacionamento. Troca o saco mais pesado ora para uma mão, ora para a outra, equilibrava o cansaço, cheguei rápido e bem.
Pus os vasos nas respectivas campas, segui para a do meu cunhado. Ontem verificara que as flores colocadas no Domingo estavam a murchar, não aguentariam muitos dias. Tirei-as, arranjei a floreira com o ramo que comprara na feira.O vaso coloquei-o aos pés da campa, pensei que quem lá fosse com certeza que o deitaria ao lixo, mas não me competia a mim fazê-lo, não fora eu que o pusera lá.
Sobejou o arranjo pequeno, passei na campa da mãe da minha amiga N, deixei-o lá.
A fome apertava, 2h da tarde, não estava com vontade de cozinhar, passei no restaurante junto à padaria onde compro o pão, trouxe arroz de pato.
Precisava de tirar umas fotocópias, de passar no estúdio fotográfico e fazer umas fotografias dos meus sobrinhos netos que nasceram recentemente, saí e... estúdio fechado!
Passo quase diariamente na sapataria Calçado Guimarães, não costumo entrar, não me desperta grande atenção, nunca comprei nada, embora já tivesse ouvido comentários de terem bom calçado.
Entrei. Percorri as prateleiras, vi botins que gostei mas que não me interessavam pelas cores, que já tenho, fui às botas de cano alto, há 2 anos que procuro em pele, cor camel, e não encontro. Não tinha nem gostei de nada do que vi.
Já de saída, reparo noutra prateleira com botins da salto baixo e em camurça. A cor vermelho, chamou-me a atenção.
Procuro o número, pego na caixa, perguntei à funcionária se não havia a mesma cor mas com o salto mais alto. Não, não havia.
Calcei. Gostei. Paguei... e trouxe um spray para aplicar e que protege a camurça.
Regressei a casa deixando para 5ª feira as fotocópias e as fotografias, sentei-me a ler enquanto tinha luz do dia ( esta mudança da hora não devia ter acontecido).
É noite de Halloween, há 2 ou 3 anos que o grupo costuma jantar em São Pedro de Este, não recebi qualquer chamada nem SMS, presumo que este ano decidiram ficar por casa.