Semana 14 - olhos
os do sobrinho mais novo da família.
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os do sobrinho mais novo da família.
Uma semana de coisas boas, aqui estão mais sete fotografias de dias bem passados.
Foto 1 - Adoro azulejos e, um destes dias, fotografei mais um pedaço de parede de uma fachada de casa do centro da cidade.
Foto 2 - Terça-feira foi dia de almoço com colegas e amigas, em casa da P, em Vieira do Minho, um dia muito bem passado e que já escrevi aqui.
Foto 3- Fui à janela, o céu estava bonito sobretudo com a forma de vírgula que a Lua tinha, em Quarto Crescente.
Foto 4 - Os meus sobrinhos netos chegaram na 4ª feira e na 5ª feira fomos (marcar o ponto) lanchar à Brasileira, que eles adoram.
Foto 5 - Sabia dos espectáculos do Festival Vaudeville Rendez-Vous, Circo Contemporâneo.Ao final da tarde de sexta-feira, fui ver , no Largo de São João do Souto, estes dois fantásticos jovens, actores de circo.
Foto 6 - Sábado, o 5º aniversário do meu primeiro sobrinho neto ( carioca). Uma bonita festa de família.
Foto 7 - Fui tomar um café com a mana. A cidade estava cheia de pessoas, as esplanadas com muitos forasteiros e turistas. Aproximei-me da Arcada, de onde vinha uma alegre música.
O Sporting de Braga e os pequenos Guerreiros do Minho festejavam a nova época, com actividades para os mais jovens, ligadas ao boxe, ao futsal, ao futebol feminino e muito mais.
À noite, seria a apresentação da equipa de futebol, aos Bracarenses.
"Braga está sempre em festa", é o que escuto de uns, e o que leio de bloggers que visito.
O homem terá trinta e poucos anos, encontra-se durante parte da manhã e/ou da tarde nos semáforos de um dos cruzamentos da Avenida 31 de Janeiro.
Tem cerca de 60 segundos para fazer os malabarismos e manipular os 4 a 6 pinos que tem na mão.
É muito expressivo, se algum pino lhe cai, leva para a brincadeira, faz um gesto de surpresa, rapidamente o apanha, continua a execução, acabando-a uns segundos, com uma mímica ou um posar característicos, antes de o sinal verde abrir para os condutores.
Pega no chapéu e, sorridente, percorre os carros agradecendo com gestos simpáticos, quer tenha ou não a moeda, que por vezes nem dá tempo a que seja colocada no chapéu.
Sem que alguma vez levasse a mal não receber nada, com palavras simpáticas e cheias de vida diz, mais ou menos, o seguinte " bom dia, haja alegria, haja saúde, a vida é bela, viva-a com algeria."
Hoje, às 10h da manhã, lá estava ele. Vários carros aguardavam o sinal verde.
Tinha a minha carteira no banco de trás, consegui puxá-la, tirei 30 cêntimos, as moedas que tinha e pensei: " pela simpatia deste rapaz, vou dar-lhe o que tenho".
Várias vezes deixei a moeda no chapéu, outras alturas digo-lhe que fica para a próxima, ele agradece sempre.
Quando se aproximou do carro ( ele já me conhece porque passo todos os dias ali quando vou para o ginásio), pousei a moeda dentro do chapéu e disse-lhe: " A sua simpatia conquista toda a gente"
Sorriu e agradeceu.
Todos os condutores deixaram a moeda dentro do chapéu.
Penso que estes pensam o mesmo que eu: " este homem põe uma pessoa bem disposta logo de manhã".
É que há outros jovens que vão para lá fazer o mesmo, mas não têm a mesma simpatia deste.
Logo a seguir, noutros semáforos, o pedinte ( de quando em quando desaparece, deve ir bater o coro para outras cidades vizinhas) que costuma vir também e há anos para este cruzamento, a quem dei muitas vezes a moeda, com ar de sofrimento, que não tem, com um aspecto de pessoa que é bem tratada, que usa a perna como pretexto para pedir, leva a mão à boca a querer dizer que quer uma esmola para comer que, e por que ninguém acredita nele pelos comentários incomuns que em tempos fazia, ninguém lhe dá nada.
E fica com ar de troça, de chateado, o que piora as coisas.
Lucra o artista de rua com a sua simpatia.
Há dias que a Kat me tira do sério.
Já estava a habituar-me ao sossego da manhã, de dormir tranquila, mesmo que ela entrasse no quarto, se deitasse aos pés da cama, que logo a seguir saía e dormia onde entendesse.
O que acontece é que há cerca de dez dias, às 6h, entra no quarto, passeia em cima das minhas pernas, e com as patas e a boca agarra e morde-me os pés.
Não me deixa dormir.
Ralho, ela foge, tento adormecer, ela regressa ao quarto , volta ao mesmo.
Levanto-me, abro o estore da varanda, lá vai ela... E volta à cama, aos meus pés.
O meu sono vai-se.
Agitada que anda, deixa-me stressada.
À noite, caio de sono mal me sento no sofá.
Durante o dia, ela vai para o cesto e fica horas na preguiça e a dormir.
Hoje, às 6h30 era o texas. Ela a brincar com os meus pés. Mal eu dizia: "Kat!", ela fugia. Mas voltava.
São 9h, ando aqui desde as 7h.
Não gosto de andar na net de manhã.
Mas é ela que me faz estar aqui. Sem sono, o que fazer ?
E hoje, o dia de ginásio é à tarde.
e seis meses depois de os ver, vou abraçá-los já, já.
Em criança, na adolescência e até aos 23 anos, antes e depois do mês de férias que passávamos na praia, juntavam-se três famílias amigas e lá íamos todos almoçar para o pinhal. Seguíamos até à praia, quando apetecesse, e no final do dia, voltávamos a parar, para o lanche, entre a praia e Barcelos.
Um "cumbibio" que durava até anoitecer. De vez e quando, ainda passávamos pelo café restaurante Pérola ( ainda existe, confirmei-o há dias quando fui a Barcelos, embora não sei se tem o mesmo género de serviço) e comíamos as deliciosas Clarinhas de Fão.
Enquanto os pais convinviam com os donos, os jovens vinham para o parque terra que ficava em frente, para a brincadeira e até que os adultos decidissem que já era hora de regressar a casa.
Os filhos cresceram, ficaram adultos. Uns casaram, outros seguiram outras caminhos para fora da idade, do país, acabaram-se os convívios.
Nesses tempos que não havia o telemóvel, a música era o diálogo, as brincadeiras, a conversa, as partidas...e a música do rádio portátil.
Hoje, ainda gosto de piqueniques.
para as bandas de Vieira do Minho, onde estive há 4 anos, tivemos o nosso encontro de amigas de trabalho.
Um almoço descontraído com entradas de queijos, pão e azeitonas, sangria e limonada.
O arroz de pato bravo, estava seco, delicioso.
As sobremesas constavam de pavlova, tarte de amêndoa, mousse de manga, pudim, fidalguinhos da Doçaria de S. Vicente e salada de frutas.
Um dia sereno e bem passado.
Não me importava de ter esta casa, mais perto da cidade.
O beagle que há 4 anos corria e saltava, está agora mais sossegado, mais velhinho, quer meiguices .
porque a cafeína da manhã faz-me falta para levar bem o dia.
Participando neste pequeno desafio diário, que coisas gosto eu no verão?
Os dias longos, a praia ( embora nos meses altos e sobretudo ao fim-de-semana a evite) debaixo do guarda-sol a apreciar o mar, as pessoas, a leitura do livro que me acompanha.
Se possível, ficar até ao pôr-do-sol, tirar muitas, muitas fotografias.
Ver realizado um sonho que tenho sempre, quando conduzo, no regresso a casa: " ter um jardim com sofás, uma mesa cheia de frutos exóticos, saladas de verão, cocktails, tudo preparado pelo "criado". Uma música anos 80, blues, jazz, e desfrutar de um final de dia tranquilo. Se tiver uma piscina, mergulhar, já noite e deixar-me ficar até que o cansaço venha e vá dormir"