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cantinho da casa

cantinho da casa

já tenho a árvore de Natal na sala

mas ainda não a decorei.

Andei pela net a espreitar, e faço-o  há alguns dias, ora qui, ora acolá, hoje encontrei estas giríssimas ideias. Tudo em harmonia com o espaço e a decoração.

Vejam aqui.

As minhas preferidas são estas:

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 e temos os pequenos detalhes:

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também nas outros aposentos da casa

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 Adoro!

 

 

 

 

 

quantas prendas de Natal comprei?

 

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Zero!

Nos últimos cinco anos  fazemos sorteio , entre os adultos, de quem vai dar a quem uma prenda de Natal.

As crianças recebem de toda a família.

No sorteio saíu-me um sobrinho, que já trabalha, e que entrou pela primeira vez no sorteio. Com a ajuda da irmã, a Sofia, vai ser fácil comprar uma prenda a seu gosto.

Mas tenho as afilhadas, e estas recebem sempre.

A mais velha, a mamã dos meus sobrinhos netos cariocas, que este ano vêm passar o Natal e festejar o 1º aniversário do Francisco, já no dia 17, costumo dar uma peça em prata ou ouro, quase sempre brincos.

A Sofia, a adolescente com gostos muito próprios, é mais difícil. Gosto de oferecer roupa, mas ela prefere jogos de computador, coisa que eu não percebo nada.

Às amigas e amigos, com os cortes que estou a fazer, serão coisas muito simbólicas.

Natal é ter a família e os amigos à volta da mesa, é confratermizar...e cada ano que passa, dou mais valor a estes momentos.

 

 

 

o quiosque CTT

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(edifício do antigo CTT de Braga)

Para não deixar para tarde e por que  com a vinda da época de Natal o correio atrasa-se, fui enviar postais e as encomendas para a "minha afilhada" deste Projecto Solidário  e a troca de mimos desta blogger. 

Enquanto esperava a minha vez, embora não seja novidade nenhuma desde há uns anos, os CTT mais parecem um quiosque/livraria, que um serviço público de correio.

As prateleiras cheias de livros de todos os géneros, que as pessoas pegam, dão uma vista de olhos, pousam e não compram, ocupam a maior parte do espaço que poderia ser para essas muitas pessoas que aguardam a sua vez.

No balcão, onde os funcionários cumprem as suas tarefas, algumas vitrinas exibem leques, porta-chaves e relógios das três "grandes" equipas de futebol portuguesas. Em cima, junto às máquinas de pesagem, lotaria, bonecas em cartão para as crianças (nem sei que raio são estas) e postais.

Detrás do balcão, fixas na parede, mais prateleiras exibem de tudo um pouco: ele é DVDs do "leão da Estrela", ele é carteiras e porta-moedas de cortiça, ele é mini violas, ele é cavaquinhos, leques... parece a loja dos chineses.

Por vezes, os funcionários perguntam: "não quer comprar...?"

Ano passado, fiz questão de comprar selos para toda a correspondência de Natal que queria enviar. Quando a funcionária foi à agenda e tirou os selos, sem graça alguma, perguntei se não havia selos alusivos a um tema, como antigamente.

Ela respondeu-me que não, que já não havia disso há muito tempo.

Fiquei desapontada. Lembro-me de ter comentado que sempre gostara de enviar, pelo menos nesta altura, cartas com selos bonitos.

Ora, com tanta coisa à venda, em vez de perguntarem se quero comprar o que por lá se exibe, por que não perguntarem:  "Quer enviar a sua carta com selos ? Desta vez o tema é este." 

Tenho saudades do antigo edifício dos CTT , com um azulejo vintage no chão, uma escadaria com corrimão em madeira, em caracol de ambos os lados da entrada, os guichets com portas de madeira que tinham afixado no vidro, que nos separava do funcionário, um letreiro que indicava o serviço, os mini balcões para preenchermos os registos, a cola liquída que besuntava os nossos dedos quando colavamos os selos e/ou fechavamos as cartas, a privacidade das cabines de telefone fechadas por uma porta.

Os CTT acompanharam a evolução do tempo apelando o público ao consumo de merdas que não servem para nada...pelo menos para mim.

No ano passado, recebi da minha amiga Luso-Brasileira, um postal de Natal cujo envelope é assim:

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E vejam os nossos selos que encontrei neste blog.

 

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Já nada é como outrora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Variações - entre Braga e Nova Iorque

Hoje é dia de espectáculo, e sendo ele em homenagem ao excelente e saudoso António Variações, não podia faltar.

 

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Samuel Úria e amigos

 

António Variações nasceu a 3 de Dezembro de 1944, em Amares, e faleceu em Lisboa, antes de completar 40 anos, corria o ano de 1984. No arranque dos anos 80, no entanto, assinou uma curta mas fulgurante carreira de que ainda hoje se sentem os ecos. Variações - Entre Braga e Nova Iorque pretende homenagear este criador pós-moderno num dos polos da sua inspiração artística, a cidade de Braga, que apontava como símbolo da sua ligação a uma nítida portugalidade que hoje inspira uma nova geração de músicos e cantores a expressar-se na sua própria língua e a assumir ligações às nossas raízes. Este espetáculo resulta de uma encomenda a Samuel Úria que convocou uma série de aliados, entre eles Tiago Cavaco, também conhecido como Guillul, figura de proa da FlorCaveira, um dos primeiros coletivos a assumir a influência direta de Variações na presente década