temos no buzzfeed para este mês de setembro, o mês dos figos (já me deliciei com uns quantos, ai as calorias!), da maçãs, das pêras, das ameixas.

receitas de saladas, de pizzas, de tartes, ui, fiquei babada e com fome!

gosto de fazer as saladas. há receitas que dão muito trabalho, deixo para quem gosta, até porque sou fã de cozinha portuguesa (e hoje vou almoçar um arroz de polvo).

então, para quem adora passar algumas horas na cozinha e se não têm ideias para os vossos almoços e/ou jantares do mês em que o verão nos deixa, cliquem lá em cima e deliciem-se com os olhos e, se possível, com a boca.

é o mês da Noite Branca (este ano são três dias), é o mês dos aniversários na família (Diogo, Nuno, Duarte, Agostinho, Filipa), é o mês que eu mais gosto, se estiver bom tempo, para ir à praia.

setembro chegou...

 à M.J. dedico esta canção.

"au revoir"?

e agora? sei lá!

deste post, lembrei-me que no domingo passado fui à praia e como não levara nada para almoçar, decidi ir à lanchonete do costume, onde fazem umas sandes de presunto com queijo, tomate e alface, que eu gosto.

nas duas mesas ao meu lado, estava um grupo de cinco mulheres entre os 20 e os 25 anos, acompanhadas de um único homem de nacionalidade brasileira.

falavam muito alto, quem estava na esplanada ouvia a conversa.

o tom baixo da voz masculina raramente se ouvia.

a conversa andou à volta de homens com dinheiro (uma delas afirmou que não se importava de casar com um velho de 70 anos, rico, pois aguentaria a velhice dele pelo dinheiro que este lhe deixasse por herança),  travestis, gays, homens italianos, casamentos, saídas à noite, casas de strips de homens (especificando o pormenor de como encobririam eles os seus orgãos de modo a que não se percebesse na roupa justa que vestiam, o que elas fizeram). toda a conversa ao foi ao pormenor.

percebi que o homem que as acompanhava não aguentava a pedalada delas. interveio muito pouco.

riam-se alto, não se preocuparam com quem estava nas mesas ao lado: casais com filhos menores.

foram cerca de 50 minutos, o  tempo de eu almoçar, tomar o café, esperar pela conta e pagar.

levantei-me e fui para a paria.

elas nunca baixaram o tom de voz. riam-se e falavam de tudo o que lhes dizia respeito... mas ninguém precisava de ouvir.

há pessoas que gostam de se ouvir e ser ouvidas.

de caixa que duvidam que o scanner  leia o código de barras,quando apresento o cartão e-fatura.

e eu digo: - experimente.

e respondem: - rápido e eficaz.

desde que a jovem da lupa alertou lá no seu cantinho, nunca mais tive de dizer o NIF.

hoje de manhã fiz apenas duas compras no supermercado, um valor pequeno, entreguei o cartão poupança e o cartão e-fatura. não foi preciso dizer nada.

se o sistema não lê, a operadora trata de o digitar sem ter de ouvir a minha linda voz.