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cantinho da casa

cantinho da casa

já cá estão

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os bilhetes para o jogo Portugal-Dinamarca, mas deram algum trabalho...

Quando ontem a minha amiga me diz ao telefone que vira na página do Continente que os bilhetes categoria 1, central poente, estavam esgotados, fui espreitar.

Decidimos, então, comprar os bilhetes online para termos a oportunidade de escolher a categoria 2 e ala desejada.

Executo os passos pedidos. No  2º passo tinha de confirmar se  desejava receber os bilhetes em casa, com pagamento de 4,90,  ou levantar  no estádio, no dia do jogo, com um acréscimo de 2,90. Não se punha a condição de os levantar no hipermercado. 

Do outro lado da linha, a minha amiga diz para continuar a operação, que dividimos o valor pelas três, o que interessa é conseguirmos a ala que desejavamos. E tinhamos 50% em cartão e eu não sabia de nada, até ver o total da fatura.

Quando faço o pagamento e na expetativa que abrisse uma janela com a planta do estádio para poder fazer a escolha da ala, eis que não aparece nada. Procurei, voltei atrás, mas sem sucesso.

"Que frustração! Pagamos 4,90 pela entrega em casa e não sabemos que bilhetes vamos receber?" comentava eu com a minha amiga.

E foi quando se me fez luz : "Vou cancelar a compra. Amanhã vou ao Continente, compro eu os bilhetes. Poupamos 4,90, e escolhemos a ala que queremos.", dizia-lhe eu.

A minha amiga fez questão em ir comigo e hoje por volta das 12h estavamos as duas ao balcão de apoio ao cliente a expôr o assunto, com a cópia que imprimimos da compra e do cancelamento. 

Expliquei o que tinha acontecido, que o motivo do cancelamento foi o facto de não sabermos que bilhetes iríamos receber em casa e não queriamos ir para um qualquer lugar que podia ser na ala norte.

A funcionária foi muito simpática. Informou-nos que a Federação não tinha enviado bilhetes da categoria 2 da ala que pretendíamos,  mas para as extremidades. Tinham, sim para a mesma categoria, ala nascente (que nós não gostamos), e aí sim, tinham os lugares centrais e se quisesse reclamar deveria fazê-lo à Federação Portuguesa de Futebol.

Sem hipótese de escolha, disse à minha amiga que por mim, aceitava. Perguntei-lhe se estava disposta a comprar o que nos era proposto.

Aceitou, compramos os três bilhetes com os tais 50% em cartão.

Pagamos e, no regresso a casa, depois de me despedir dela, lembrei-me e questionei-me: "Será que não há outros postos de venda de bilhetes? Afinal, até ontem, desconhecia que tinha desconto, não foi este que me levou a querer comprar os bilhetes no hipermercado."

Há pouco, em conversa ao telefone com a minha irmã, que também vai ao jogo, fez-me a mesma pergunta. Não sei mesmo se o Continente é o único posto de venda, mas também já não interessa, já cá estão, o melhor é esquecer.

Quanto à reclamação de bilhetes à Federação, não faço porque é perda de tempo.

Mas não deixo de sentir algum descontentamento por não existir a condição de levantamento de bilhetes ao balcão, neste caso, no hipermercado.

 

 

 

 

 

este lindo bebé

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é meu sobrinho e, recentemente, disseram-me que dizem ser o jovem mais bonito desta cidade.

"Como?!"

E insistiram que sim, que se diz ser o jovem mais bonito desta cidade (e ele vive no Porto...).

Este bebé (na foto era cresdidinho), agora homem, faz hoje 25 anos e é com muito orgulho que partilho ser um dos colaboradores desta empresa e deste projeto.

E venceu barreiras muito difíceis...

Feliz aniversário, D.

 

Os 50 anos

 

Os 50 anos da nossa amiga foi um recordar de um lugar (já lá vão mais de 20 anos), agora tão diferente, onde passamos noites de dança, de conversas ao ouvido de tão alta a música, de risos, de alegria, de olhares, de copos (sem nunca nos embeberdarmos) de muita convivência .

As minhas fotografias, que mais parecem de um cantinho das revistas dos famosos,  dizem tudo...

 

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o aniversário

 

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 2010

 

da minha gata, que nunca festejei, está agora a ser lembrado porque li este blog .

Ela anda aqui às voltas, já passou por cima do teclado, mandou uns miaus porque quer comer.

Como não festejei o seu aniversário, e ela também tem direito, vou dar-lhe uma dose de ração mais reforçada.

Adoptei a gata no dia 15 de setembro de 2010.

A Kat tem 5 anos.

 

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 2015

 

 

"dress code"

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Só se faz 50 anos uma vez na vida- Uma idade que deve ser comemorada.

Eu também comemorei com um jantar no melhor restaurante da cidade, com alguns elementos da família.

Hoje, tenho o aniversário de uma amiga (vizinha que foi há anos, também) que faz 50 anos. Decidiu juntar as amigas da rua, as amigas e colegas do trabalho, as mil uma "amigas" que conhece para completar o número 50. Não sei se convidou homens, mas penso que não.

No grupo da rua há viúvas, solteiras, divorciadas e mal casadas, como dizia uma cusca cá da rua que, provavelmente, vai à festa.

A aniversariante é muito descontraída, adora festas e conviver.

Soube por uma das minhas amigas que para esta festa havia um dress code. Deduzi que seria preto, cor que elas muito gostam.

Mas o dress code consta de, jeans, camisa branca e chapéu.

" Chapéu???! Oh, não! Eu gosto muito de chapéus na cabeça dos outros. Na minha, incomoda-me, e fica-me muito mal. Não tenho rosto para chapéu!" , comentei com a minha amiga.
Mas tenho um de praia.

Como não tenho intenção de gastar um cêntimo na compra de um, e há-os giros, que os vi, fui ao carro buscar o meu (que lindo ele estava; amassado, ahahahaha!), meti-lhe uma toalha para o enformar, tirei-lhe a aba bege exterior para ficar mais pequeno e composto para a ocasião.

O chapéu vai ficar no carro. Um pouco do contra, só o usarei se todas as mulheres usarem os seus... É dos acessórios que gosto muito de ver mas que não me favorece nada!

 

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de repente,

fiquei triste.

A Sofia ligou-me no final da tarde a pedir-me que a fosse buscar ao ginásio ( foi a pé e sozinha; são cerca de 4 km) por volta das 20:15h, pois a mãe ficava a trabalhar até tarde.

Estava eu mais tranquila, por vezes ela ligava-me a dizer que já estava em casa, mas nunca antes das 20:30h, mãe e filha jantavam juntas e "a horas decentes".

Quando fui buscar a Sofia, ela pediu-me que a levasse ao Pingo Doce para comprar alguma coisa para o jantar.

Não tinha dinheiro comigo, vim a casa, preparei um saco com um bife congelado, queijo de "a vaca que ri" que ela adora, pão e bolo de laranja.

Desci, dei-lhe o saco, passamos no Pingo Doce, dei-lhe o porta-moedas para ela comprar o que quisesse.

Ela não queria mais nada, pois já tinha um saco com o suficiente para o jantar, mas eu insisti que fosse.

Desliguei o carro, mas com os piscas ligados...

Ela chegou, entrou e quando ligo a ignição, zero!,  o carro não pegava. Achei estranho. Tem gasolina, a bateria dava sinal, tudo a funcionar e a ignição nada?

Como a avenida tem uma ligeira descida, mas estando um carro à minha frente parado eu não podia engatar o meu para tentar que ele pegasse.

Esperei que o dono do carro viesse. Demorava. Às tantas, vejo uma senhora aproximar-se, mete as compras no carro e arranca.

Quando o sinal verde abriu, engatei a 2ª velocidade e virei à direita, andei uns metros e o carro pegou.

Evitando subidas, voltei para trás e desci a avenida, o carro continuou sem problemas.

Deixei a Sofia em casa, regressei a minha casa evitando o túnel, seguindo por ruas onde pudesse parar se acontecesse alguma coisa. 

O carro esteve na garagem 5 dias. Claro que só podia ser a bateriaAmanhã, tenho ginásio, espero não ficar mal.

Mas a minha tristeza não tem a ver com o carro. Tem a ver, sim, com ela, a minha irmã, que trabalha de manhã à noite, viaja cerca de 100 km por dia, chega a casa cansada, a Sofia já está a dormir, para no dia seguinte levantar-se cedo e regressar ao trabalho. Isto não é vida.

O filho passou muitos dias sozinho até ir estudar para o Porto, a Sofia ficava comigo, muitas foram as vezes que me zanguei com ela por vir muito tarde do trabalho.

A Sofia sabe cuidar de si, é uma aluna aplicada, responsável, compreende que há dias que a mãe tem de trabalhar até mais tarde... mas eu não compreendo.Há horas para a família, há horas para descansar, há limite para o cansaço.

E fiquei triste porque enviei uma mensagem, que não devia ter enviado, que sei que a vai preocupar.

Merda de vida!

os moleques do Brasil

Foi notícia no Jornal da Noite da SIC os assaltos que as crianças e jovens adolescentes fazem nas praias do Brasil.

Vi as imagens e "assustei-me" ( as minhas sobrinhas viajaram para o Rio, enviei-lhes sms a contar a notícia. responde-me uma delas: " está tranquila. só tenciono andar de havaianas, t-shirt e calções).

Por cá, estamos tranquilos na praia. Deixamos os nossos pertences no saco de praia, vamos à água, de longe olhamos o nosso guarda-sol e a toalha que jaz na areia onde o saco, encolhido, nos espera ansioso que nos deitemos à sua beira.

Por cá, as famílias ainda têm um tranquilo dia de praia.

Mas por lá, o medo "assalta" quem pretende passar um fim de semana tranquilo, quem receia sair à rua, quem pretende ir à igreja ao domingo. Lá tudo é perigoso.

Uma história relatada no FB, por uma senhora.

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Eu tento e, por vezes, até julgo que o silêncio seja minha melhor opção. Mas a liberdade concedida pelo Facebook não me permite ficar calada. Quanto mais leio o que vocês postam, mais à flor da pele fico...

Se você reclama de toda e qualquer abordagem policial, por ser, supostamente, um "cidadão de bem", não existe argumento que justifique defender a revista dos ônibus da Zona Norte com direção à...s praias da Zona Sul. Porque você tá de carro? Não. Porque sua documentação é regular? Não. Porque você é branco? Não. Porque você é rico? Menos ainda.
Precisamos aprender a respeitar o trabalho da polícia. Sem segregar. A função ostensiva tem, fundamental e principalmente, em palavras toscas, o objetivo de evitar que o problema ocorra. Você tem SIM que se sujeitar a uma abordagem numa blitz, tem que abrir o porta-luvas, tem que abrir a bolsa, tem que se deixar revistar. É o trabalho deles. Infelizmente foi com você, que nada tinha a esconder, mas já foi também com muitos outros que portavam armas, drogas, cadáveres no porta-malas e tantos outros crimes que, não fossem os policiais num trabalho de rotina, jamais teriam sido descobertos.
Evidente que defendo tal ação com a ressalva do abuso de autoridade, tão recorrente quando se trata das averiguações diárias por eles realizadas. Ninguém gosta de ser tratado como bicho, estando devendo ou não. Mas a abordagem faz parte. "Aceitem que dói menos."

Pois bem. Escandalizaram o fato de alguns ônibus terem sido, há algum tempo, interceptados pra revista de alguns indivíduos. Ônibus que vinham de longe e que levavam garotos que, apesar de não portarem armas ou drogas, não possuíam sequer o dinheiro pra passagem da volta (argumento que virou clichê), o que causaria, no mínimo, sensação de estranheza em qualquer um que soubesse que os arrastões nas praias desde sempre são promovidos por moleques deste tipo, em 100% das vezes.
NÃO me refiro à cor e tampouco à classe social. Não me venham com essa. Me refiro a comportamento, me refiro às atitudes de um bando de 15 pivetes que andam pelas ruas com o nariz empinado e que se sentem confortáveis com o fato de infligirem medo em todos os lugares por onde passam.
Gostam de passar gritando, gostam de passar correndo e perceber que você segurou a bolsa mais forte ou atravessou a rua. É a intenção, isso causa um certo divertimento. Sempre andam em bando, sempre com o mesmo ar de superioridade. Acontece que, quando o bando dispersa e só sobra um filho da puta na mão de um revoltado, o bicho pega. Aí todo mundo é vítima. Aí todo mundo é menor estudante. Aí vem sempre um puto segurar a mão da verdadeira vítima.

Não estive pelas praias da Zona Sul neste final de semana e nem é de meu costume frequentá-las. Fui umas duas vezes de ônibus, saindo da Zona Norte, pra nunca mais. Não teve arrastão... Mas teve gente se pendurando na janela pra não pagar passagem, teve gente arrebentando porta pra entrar forçado, xingando a trocadora de vagabunda pra baixo porque ela não deixava passar pela roleta sem pagar passagem.
Graças a Deus não enfrentei o inferno de impotência ao ver em torno de 50 "vítimas da sociedade" vindo em minha direção sem que eu pudesse fazer nada pra me defender. Primeiro pela ausência típica de reação de quem passa por isso; segundo porque, provavelmente, eu seria responsabilizada penalmente caso tentasse defender meu patrimônio e/ou minha integridade física.
Se infernizar a vida de pessoas que só querem um pouco de paz num sábado à tarde não é ter maldade na cabeça, eu juro que não sei o que é. Se a covardia de ir em bando em cima de uma família ou até de uma pessoa sozinha não traduz a consciência de se estar fazendo algo que não é certo, eu devo estar maluca.

A galera da farofa sempre foi característica de qualquer praia. Tem gente que vem da favela e gosta de mostrar ao que veio. Gosta de falar alto, rolar na areia, correr chutando areia nos outros, botar funk histérico, levar comida, levar bebida... Qual é o problema? A praia é democrática e não há direito que assista o fato de se incomodar com a presença dessas pessoas. Elas existem sim, galera, e têm tanto direito à diversão e ao mar quanto qualquer outra.
Mas, por favor, não insistam na ousadia de me dizer que o favelado tem o direito de querer o iPhone 6 do playboy, porque não tem. Se o pai do playboy é empresário e ele já tem iPhone, carro e casa própria com 18 anos, a culpa não é dele. Esse fato não dá o direito a NINGUÉM de meter a mão no que não é seu simplesmente porque não tem a mesma condição financeira, porque é um fudido na vida.
Pelo.amor.de.Deus, parem de repetir esse ABSURDO. Todos podemos almejar qualquer bem, mas se esforçar pra conquistá-los faz parte do processo, e atacar uma pessoa inofensiva não é uma forma de fazê-lo. Sério. Quantos fudidos na vida já não o fizeram? Jura que vocês não conhecem ninguém assim?

A verdade é que eu pouco me importo com o que as pessoas pensam de mim quando vejo uma atitude, a meu ver, suspeita, e troco de calçada, puxo a minha bolsa, guardo o celular. Quer saber? Foda-se. Se o Estado não me protege, me protegerei eu, da forma que puder. Depois de três assaltos, não tenho mais saco pra pagar pra ver. E é o que vem acontecendo com a galera que resolve descer a porrada na "menózada".

É CANSATIVO andar pelo Centro da Cidade com medo. O sentimento de entrar em casa, hoje, é muito mais do que o simples alívio por poder descansar, mas a gratidão por chegar são e salvo pra contar a história daquele assalto que você presenciou de dentro do ônibus. Eu não aguento mais. As pessoas não aguentam mais. É inaceitável que sejamos minimamente coniventes com essa situação insuportável. Não existe abuso mais terrível do que achar que se pode impossibilitar alguém de se defender, de proteger o patrimônio que suou pra conquistar, ainda que seja, eventualmente, devolvendo uma agressão.
Quem vai ser hipócrita a ponto de dizer que não estremece com a presença de um grupo de pivetes? Parem com essa palhaçada, somos todos humanos, de carne e osso. Todos temos medo de tomar uma facada, um tiro, um soco e de ter os pertences tomados de um susto.

Senti vergonha da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (e, com a devida vênia, já não é a primeira vez), e do juízo que decidiu no sentido de sua manifestação. Como dizer que a decisão não impede o trabalho dos policiais? Como culpá-los por não nos oferecer segurança se, assim, ficam de mãos atadas? Precisar esperar acontecer pra reprimir é uma total descaracterização do trabalho policial e, ainda, um desrespeito sem igual. Tenhamos bom senso. Nada deve ser pautado no preconceito, mas a polícia guarda experiência de função e conhece, comportamentalmente (o que não garante 100% de acerto), quem foi pra praia tomar água de coco e quem foi demonizar o passeio alheio.
Vamos parar de querer ensinar o padre a rezar missa, porque nem você que defende essa babaquice e nem a digníssima defensora jamais se dariam ao trabalho de ir pegar um bronze num sábado dividindo o 476 com 20 menores injustiçados preparados pra tomar seu iPhone.
Muitos inocentes seriam "constrangidos" à toa, mas muitos outros seriam salvos.
O pensamento coletivo é essencial pra vida em sociedade, e enquanto o sistema obrigar que nos importemos mais com a carinha do indivíduo que fez merda do que com a massa, estaremos perdidos.

Oremos... Trancados em casa, porque até ir à Igreja ficou perigoso.

esta coisa de

 

prevenir a velhice, deixa-me sem forças, ou será que a chegada do outono me pôs rota de cansaço?

adormeço no sofá, deito-me tarde, acordo cedo, vou para o ginásio a pé, faço duas aulas, regresso a casa a pé, faço o almoço ( aproveitei o forno ligado e fiz um bolo de laranja), arrumo a cozinha.

a  vontade é dormir uma sesta, só que, 6ª feira,  tenho a festa de aniversário dos 50 anos de uma amiga, que "impôs" dress code, nada demais, exceto um acessório, o chapéu, que eu não uso e não gosto de me ver, pelo que estou aqui a engendrar algo para não gastar dinheiro em (in)utilidades.

mas o que me apetecia mesmo ( e ando a precisar) era uma massagem...dormia que nem um anjo.

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