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cantinho da casa

cantinho da casa

fui à piscina municipal

não sou adepta de piscinas públicas, quase sempre cheias de miúdos e barulhentas

tinhamos pensado ir à praia hoje, mas vendo a temperatura e o vento, aconselhei a minha sobrinha a optar por outro lugar.

à noite, ligou-me a combinar irmos à piscina municipal, bem perto de casa.

fiquei um pouco de pé atrás, mas aceitei. pelos meninos, faço tudo.

fui ter com ela, a minha irmã mais nova também e, confesso, gostei. de manhã está-se muito bem, tem poucas pessoas, talvez porque hoje é fim de semana e o povo vai para a praia.

o filho mais velho ia connosco para a piscina grande, o bebé dormiu um sono, e quando acordou, ainda foi dois minutos para a água, com a mãe.

comeu a sopa, arrumamos tudo e viemos para casa.

mais logo, depois de eles dormirem, talvez vamos dar um passeio pelos Jardins de Tibães.

e ficou combinado, em vez da praia, durante a próxima semana, vamos para a piscina.

os meus sobrinhos netos adoram água.

 

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cena entre casal

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Dia encoberto e fresco, por cá, fui ao ginásio a pé.

Por detrás de um prédio, tem uma zona de relvado que vai dar a uma escola do ensino básico, por onde corto caminho.

Hoje, mal piso o caminho, vejo um casal jovem, ambos nos vinte e poucos anos, que, encostados ao prédio, discutiam. Ela batia e dava punhos no rapaz e gritava "não, não".

Ele, de telemóvel na mão, de frente para mim, sem lhe tocar, dizia "vaza daqui, vai embora! que queres tu?"

Ela continuava a bater-lhe fortemente, até que quando passo perto deles, ele pede-me "minha senhora, ajude-me a tirá-la daqui".

Apontei o dedo para mim, fiz o gesto negativo com a cabeça e continuei o meu caminho.

Aos gritos ela reclamava com ele, mal percebia o que dizia, mas ele ouvia-se bem " vaza daqui, dou-te tudo o que temos, vai embora, vai para a tua mãe!"

Segui o meu caminho, ouviam-se gritos, mais ninguém passava por perto.

Se fossem crianças ou adolescentes, iria, de certeza, separá-los, como já fiz muitas vezes, uma verdade.

Com jovens adultos, não. Ainda levava dela.

 

 

Os carros para as crianças

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Um dia destes tinha ido ao centro comercial, vi uma senhora que empurrava um mini-carro para crianças, mas sem a criança lá dentro, ok.

Hoje de tarde, fui com a minha sobrinha e os meninos centro comercial, vejo passar uma mãe que empurrava um carro vermelho com uma criança lá dentro e diz o meu sobrinho neto: "mamã, também quero um carro vermelho".

O miúdo está cá há cerca de três semanas, já conhece os carros e eu que passo lá várias vezes nem sabia que existiam.

Foi então que percebi. Paga-se 1,50 euros a criança vai dentro do carro, a mãe ou o pai empurra e é uma maneira de as crianças andarem às compras com os pais sem chatearam muito.

Não havia carro vermelho, dos dois que estavam parados, escolheu o mini verde e lá fomos nós calmamente às compras.

Mas o miúdo quis ir ao "parquinho" (parque). Enquanto a mãe foi às compras para o bebé, eu empurrava o carro até ao parquinho, uns minutos de brincadeira, voltou ao carro, fomos dar uma volta pelo centro.

Uma ideia de marketing muito interessante, que  não é caro, não tem limite de tempo e a criança gosta. Fica mais caro aquela coisa do noddy em que se  paga 1 euro e dois minutos depois pára e a criança insatisfeita, quer mais.

 

 

 

 

 

as manhãs são para mim

 

Holmes Place falar com a E e saber as opções de adesão.

Staples ver os portáteis.  Aproveitei para comprar uma carteira de esferográficas que falham na minha carteira e em casa. Apontei os modelos e os preços.

Media Market, ida aos portáteis, comparar preços e ver os auto-rádios (preciso de um para o carro, que quem mo arranjou fez pior do que o que estava).

Worten, mais uma vez uma olhada pelos portáteis e auto-rádios.

Loja de produtos para cabelo comprar champô.

Parfois comprar uma prenda. Encontro uma amiga que já não via há um ano, um abraço, 30 minutos de conversa dentro da loja, pago a prenda, regresso a casa .

De tarde, vou estar com os meus sobrinhos netos.

 

 

o telefonema

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que me apeteceu atender, visto que não conhecendo os números ( quase sempre são as empresas de telecomunicações a chatearem-me a paciência) não atendo.

Mas hoje fi-lo. Era do Holmes Place a saber por que não fui às aulas de Pilates e Hidroginástica (oferta do ginásio).

Ora eu não fui porque estava cansada, tinha de ir mais cedo para conseguir a ficha e o outro e grande motivo, parvo , que não disse, é que tenho um grande hematoma na coxa esquerda, fruto de um embate numa cadeira que não vi em casa da minha irmã e, sinceramente, não me sentia à vontade para vestir o fato de banho e entrar na piscina assim, não fossem pensar que o homem me bate.

Prometi que passava lá amanhã para vermos as condições de adesão e resolver e a situação no ginásio que frequento desde 1998.

Desde que fui à aula experimental de antigravity, têm-me na mira para me convencerem a mudar de ginásio.

 

cuidar das crianças

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 a atenção, a disposição,a  paciência, para não falar os afectos, que estão dentro de nós, a verdade é que cuidar de dois filhos com pouco mais de dois anos de diferença, é de uma exigência muito grande.

desde que a minha sobrinha chegou, dou-lhe todo o apoio para ela usufruir de algum descanso de férias, mas tem sido demais.

nestes últimos quatro dias, tenho dado banho ao mais velho, que faz alguma birra porque quer que seja a mãe, mas com a minha "treta" inventada na hora, acabo por conseguir. o pior é para pôr o creme no corpo e vesti-lo...

ele que gosta de bombeiros ( a mãe já o levou a ver os de cá) mas não gosta de entrar no carro, tenho-o apanhado a jeito dizendo que preciso de ajuda para entornar a água da banheira do irmão, um bombeiro é forte e valente para apagar os fogos, ele lá vem ajudar-me, encadeio-o para o banho, e tem resultado.

a mãe anda doente, e hoje enquanto arrumava umas roupas, disse-lhe que dava banho ao bebé. há quantos anos não dava banho a um  bebé? os sobrinhos cresceram...

tratei dele e a seguir, depois de mais uma birrinha do mais velho para vir tomar banho, consegui, novamente, que ele viesse ajudar-me e lá lhe dei o banho.

tem sido dose, deito-me cansada e de manhã apetece-me ficar na cama, mas é nesta parte do dia que trato das minhas coisas.

adoro crianças, não as tive, os sobrinhos andaram por cá, desde a mais velha ao mais novo, uns mais outros menos, era uma alegria, cuidava deles mas quando chegava a hora de irem para casa, o sossego era o meu conforto.

cuidar dos meus sobrinhos netos dá-me muito prazer e quando forem embora vou ter saudades, mas tudo é feito em função deles e a pensar neles. todo o tempo é para eles.

 

 

Notícias que orgulham

 

O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia , que tem chamado muito investigadores e nota-se sobretudo pelo número de Espanhois que andam por cá.

O crescente número de empresas, as parcerias com a UM, o espaço que seria o Dolce Vita, uma construção a mais cá na cidade, que, finalmente, vai ser aproveitada, com a vinda do Ikea (ai que bom) e outras .

Precisamos, agora, de dar mais vida ao centro, melhorar o exterior das constuções em algumas ruas da cidade, contribuir para que o comércio tradicional melhore, acabando com pagamento de estacionamento nas ruas centrais da cidade,  já que parques de estacionamento não faltam por cá.

Um vídeo aqui.

 

 

 

 

a aula de antigravity

depois de algum "alarido" sobre a t-shirt  (aconselhável para estas aulas para evitar que o tecido magoe), que me ofereceram no ginásio, a aula começou.

dez mulheres com mais de 50 anos, à exceção da outra "novata", houve uma grande empatia entre todas nós, especialmente com as novas.

algum receio, mas não nervosa, bem pelo contrário, estava ansiosa por sentir a adrenalina da primeira experiência antigravity.

dez hamocks verdes e um branco, o do professor, as novas meninas ocuparam os lugares da frente, o professor teve de descer o meu hammock, e a partir daqui, foi indescritível.

o meu único receio era não conseguir segurar ou equilibrar-me. primeiro contacto com o hammock, seguir as prientações do professor, vamos lá ao desafio.

quando fiz "spider", que consta  em estendermos as pernas, erguemo-las em direção aos lados do tecido, agarramo-lo com os pés, dobramos as pernas em triângulo descemos as mãos e ficamos de cabeça para baixo como se estivessemos a fazer o pino, sempre com as pernas dobradas em triângulo.

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tive receio que os pés não prendessem o hammock, mas depois de ouvir as palavras do professor: "eu estou aqui, confie em mim" apenas pedindo para relaxar o mais possível os joelhos, fiz quatro vezes.

a sensação de estarmos de cabeça para baixo é indescritível. parece que toda a compressão que sentimos no corpo diminui e quando nos levantamos estamos mais leves, queremos mais... e bateram palmas à minha performance. depois à outra senhora.

para subirmos, fazemos força na barriga (esta faz todo o trabalho) olhando o nosso umbigo, levantamos a cabeça e as mãos agarram o tecido e ficamos sentadas.

as posições seguintes foram sublimes.

outra das posições consistia em deitarmo-nos de barriga para baixo, ocupando todo o tecido, movimentavamos as pernas e os braços, depois  em círculos quase voavamos. para subirmos, a mão esquerda agarrava o lado direito do tecido, força na barriga, e "já está".

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o último exercício era de relaxamento, deitavamos de barriga para cima, o corpo estendia-se por todo o tecido e deixavamo-nos embalar...

entre cada exercício fazíamos o alongamento de braços e pernas, nunca largando o tecido.

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senti-me maravilhosamente leve, calma, sei lá, acho que entrei em transe sereno. e queremos mais, muito mais.

entretanto, uma das senhoras e a que mais "reclamou" da t-shirt convidou-me, como amiga, a experimentar outras aulas. falou com o "maioral"  e quarta-feira vou a pilates e hidroginástica.

gostaria de continuar antigravity mas tenho de ver as condições, resolver a situação no ginásio que frequento e a mudar, é tirar proveito.

 

sem a t-shirt adequada

 

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nem imaginam o que fui provocar nas senhoras que frequentam a aula de antigravity.

fui cedo para saber se era possível experimentar, foi, deram-me uma ficha, levaram-me aos enormes  balneários super impecáveis com uma imensidão de cacifos...tudo muito diferente do ginásio que frequento.

sentei-me em frente à sala onde iria acontecer a aula, vem uma senhora senta-se a meu lado e diz-me: "não pode fazer a aula com esse modelo de t-shirt, tem de ter manga".

comentei que ia a uma aula experimental que não sabia desse pormenor...

insisitiu: "mas a professora não vai deixar fazer a aula".

"vou à receção falar com a funcionária", disse eu.

na receção pedi para chamar a E, a menina que me recebera, ela vem, explico-lhe o que se passa e responde-me "não se preocupe, faz a aula à mesma".

desci, comentei com a senhora o que a E me respondera. um minuto depois, vem a funcionária da receção com uma t-shirt  branca dentro de um saco, e diz : " tem aqui uma t-shirt e é oferta".

oh palavra que ela diz! as senhoras, que entretanto se juntaram para a aula, reclamaram:  "então nós andamos aqui há anos, nunca nos ofereceram uma t-shirt!? então, não temos direito a uma?  vamos reclamar e é já!"

e eu ria-me e dizia: " o que vim provocar aqui na minha primeira vez neste ginásio e para uma aula experimental!"

uma delas, que eu conhecia do ginásio que frequento, juntamente com outra senhora, vão à receção.

chega um professor, entramos e vêm as duas com t-shirts oferecidas. elas explicam ao professor como  as conseguiram, ele sorria e olhava para mim...e eu ria-me.

com uma estampagem do mapa de Portugal à frente e atrás um círculo em que está escrito "eu treino 2x por semana", se mudar de ginásio, e estou muito tentada a fazê-lo,  vai ser a t-shirt que me vai acompanhar na aula de antigravity  (o post vem mais logo).