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cantinho da casa

cantinho da casa

Quando a leitura absorbe a atenção

Sempre que viajo de combóio, costumo levar um excelente companheiro de viagem (por vezes pesa qb na  carteira): um livro.

Hoje tinha uma consulta às 14 horas, no Porto. Costumo ir no combóio das 10:40 h, saio em Campanhã e vou de metro até à Casa da Música.

Perto desta localiza-se o Mercado Bom Sucesso. Dou uma volta pelo centro comercial, como uma refeição ligeira e caminho cerca de 800m até à clínica.

Ora viajava eu no combóio absorvida na leitura do meu livro e em cada paragem, uma voz feminina e gravada alerta os passageiros da estação que o combóio vai parar, ao mesmo tempo que se vê no painel as  vermelhas letras que indicam essa paragem. E é hábito meu ver quem entra e quem sai, por vezes falando comigo própria qual o destino, a tarefa, a vida de cada um deles..

Mas hoje, absorta na leitura do meu livro, foram poucas as paragens que levantei os olhos...

Entretanto, estava eu numa das cenas da estória que prendia a minha atenção, quando, por instinto, levanto a cabeça e eis que vejo passar o combóio  Alfa no sentido de Gaia.E vejo o rio Douro. Olho o painel e leio: "Próxima paragem, São Bento".

A voz gravada anunciou a paragem,o combóio parou em Campanhã, os passageiros saíram, e eu não dei fé de nada.

Ri-me e perguntei para os meus botões: "E agora?"

Saí do combóio, fui ver a que horas partia o próximo até Campanhã e voltar a esta estação, mas lembrei-me que há o metro à saída da estação. Fui ver o mapa.

Carreguei o bilhete,  meti-me no metro, mudei na Trindade, cheguei ao meu destino.

E cheguei à conclusão que fica mais perto.

 A minha sorte é que São Bento é uma estação terminal... E se não fosse?

Quando a leitura absorbe a nossa atenção, perdemo-nos no seu tempo.

À cautela, nunca viajo em horários demasiado apertados da hora dos meus compromissos.

 

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A razão do post anterior

fez-me lembrar que, há cerca 15 anos, decidi encher o meu lábio superior.

E aqui ao lado, neste prédio, existe um consultório de três irmãos médicos, um deles cirurgião plástico, que havia feito uma rinoplastia aqui à "je", decidi,  mais tarde, encher o lábio superior (nasci com fissura labial-palatina).

Foi-me injectado ácido hialurónico, Restylane, em vários pontos do lábio superior.

Boca com pequenos hematomas, lábio inchado, fiquei super feliz porque, finalmente, iria ter uma boca mais sexy.

Mas o médico havia dito que, provavelmente, teria de fazer mais do que uma aplicação. Dependeria da reação da boca ao ácido.

O resultado foi: uma semana depois, à excepção de uma nodoazita negra, o lábio estava como dantes. Não fizera efeito, teria de aplicar muito mais ácido hialurónico até ficar com  a espessura desejada.

E como não sou rica e não podia pagar 200 euros, preço especial, a multiplicar por, pelo menos, duas  a três vezes só nesse ano, arrumei com o assunto de vez.

Por que pensei que esse desejo de ter uma boca mais espessa, tonar-me-ia dependente do ácido hialurónico, também depressa esqueci o assunto.

Alguns anos depois, e quando a Bárbara Guimarães apareceu com toda a sua sensualidade na estação de Carnaxide, voltei a pensar na minha boca, mas não no Restylane, e procurei um criurgião plástico algures numa clínica perto do mar.

E quando perguntei ao médico quais eram as probabilidades de sucesso em fazer um enchimento com gordura do meu corpo, lipoenxertia,respondeu-me: "A sua boca está muito bem. Não queira isso. Vai ficar com os beiços carnudos( e fez o gesto com as mãos, pormenor que não esqueço) e isso não vai ficar bem. Deixe estar como está."  

Entretanto, há sete anos, numa clínica da capital, chamaram-me para fazer o cálculo do IMC,e sem que eu falasse em alguma coisa, pois a consulta era de outra especialdidade, perguntaram-me se gostaria de fazer uma correção às minhas eternas rugas: da testa, dos olhos e do lábio. "Pense no assunto", disseram.

Mas eu nunca pensei nisso. As rugas estão cá, sãs e bem, acompanhando o correr do tempo.

esta notícia, foi a razão de contar a estória dos beiços carnudos e das "forever" rugas.

 

Porque a Renée

está a dar que falar?

 

A dose "diz": os que exageram ficam com rosto de bonecos de cera, outros, mais comedidos, com aspecto natural. E há os que ainda recorrem à cirugia plástica.

E também há os piores:

Nicole Kidman

Cameron Diaz

 

Cher

 

 

Pamela Anderson

 
Angelica Huston
 
 
 
Melanie Griffith
 
Nick Nolte
 
 
 
 
Meg Ryan