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cantinho da casa

cantinho da casa

"o pulmão" da minha rua

ontem, cortaram a grande árvore que dava sombra a uma parte do campo de jogos da escola do 1° ciclo, aqui na minha rua.

hoje, manhã cedo, fui acordada com a serra que não parava de fazer o seu trabalho.

quando subo o  estore, já haviam cortado os ramos superiores do enorme pinheiro que atraía os muitos olhares de quem passava aqui..

achei estranho a escola estar aberta e os homens trabalharem neste feriado de São João.

e, da janela do meu quarto, acompanhei a queda do meu querido pinheiro, que teria mais de 20anos.

saí de casa para dar um passeio e o recreio está assim...

são 16h, a serra continua o seu árduo e ingrato trabalho de matar as árvores, o "pulmão" da minha rua.

 

 

 

 

 

 

 

 

são joão

só na aldeia, bem acompanhada...com chouriço, pão, sardinhas, presunto e vinho para a animação....ah! a mulherada consolava-se com a deliciosa  melancia.

como os homems adoram cozinhar nestas alturas...e beber umas cervejinhas, um copito de vinho, à mistura.

eu "foi" mais presunto e chouriço com um vinho branco a acompanhar.

quando vieram as sardinhas, o estômago já estava satisfeito com as entradas, mas ainda aguentou duas, a salada de tomate e alface, o pimento assado, meia batata.

mais tarde, as cerejas de Resende e o doce.

quando regressei a casa, a solução para dormir sossegada, foi uma chávena de chá cidreira.

adoro comer na aldeia. lembro, com alguma dor de consciência, o senhor colesterol, mas não são muitas as vezes que abuso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

verão, é só na temperatura

apesar de algumas nuvens escuras e da chuva que vai caindo de quando em vez, a temperatura convida a sair à rua.

a cidade está muito animada, bandas de música que se espalham pelas ruas, gigantones, alegria, despique de bombos, música, pessoas, balcões improvisados para a sangria e cerveja do arraial da noite, peço-te São Pedro, sossega um cadito e deixa o pessoal comer as sardinhas assadas, o pão com chouriço, as bifanas, e beber uns copitos para esquecer o jogo de ontem.

o meu arraial vai ser longe da multidão, na quinta de uns amigos.

 

 

hipocrisia

quando um padre fala depressa de mais, não se faz perceber, cita os Evangelhos e não diz nada que capte a atenção de quem assiste às cerimónias fúnebres, mais vale estar calado.

quando se vai ao funeral de um familiar e se vê (já esperava) pessoas hipócritas (com quem se trabalhou em tempos)  que fazem questão de ocupar os lugares destinados aos familiares diretos, que fazem boa cara contigo e por trás, com a incurável língua víperina  que têm, dizem  o pior de ti, que no átrio da igreja fazem grupo (é normal) e lançam um sorriso sarcástico e de gozo a quem passa discreto(a), este(a), o melhor que tem a fazer é virar costas e seguir o seu caminho.

apesar de as nossas relações terem sido cortadas há muitos anos, mas o respeito sempre existiu, lamento o sofrimento atroz por que o meu primo passou.

 

 

 

 

 

 

verão

que entrou às 10.50h parece não querer aquecer as festas sao joaninas.

chovia imenso, logo de manhã cedo.

o sol vai sorrindo, agora.

espero que continue a sorrir. estamos nas festas de Säo João, queremos pessoas na rua, diversão.

São Pedro, sê amigo do teu Joãozinho.

 

 

os nossos animais são como os nossos filhos

não sei o que se passa com a minha gata que me chateia a cabeça todas as noites.

por volta das cinco horas mia, quer que eu lhe dê de comer.

estava muito gorda, a veterinária pediu-me para ter cuidado com a quantidade de comida.

conto as horas das refeições, divido a ração três  vezes ao dia , de 8 em 8 horas.

volto para a cama, ela entra no quarto, quer saltar para a cabeceira da cama, é uma luta de forças entre as duas. digo "não", ela pára, sai do quarto, fecho a porta, ela mia, um miar de mimo, passa as garras na porta, fico desesperada.

passa-se isto durante duas horas, quando me levanto e vou dar-lhe de comer.

a partir deste momento, ninguém a ouve, vai para o seu canto, adormece.

estou rota de cansaço, cheia de sono, apática, sem forças.

esta cena acontece há pelo menos 3 semanas.

se esta brincadeira continuar, vou falar com a veterinária.

os nossos animais são com os nossos filhos. dão-nos muitas preocupações.

na próxima semana vou para a capital. fico tensa por deixá-la aqui, mesmo com a Sofia a cuidar dela.