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cantinho da casa

cantinho da casa

Mas que elegante que está!

Foram as palavras do meu médico oftalmologista quando me viu.

A verdade é que ele tem sempre um elogio a dar-me (com certeza que dá às outras mulheres simpáticas, como eu {#emotions_dlg.inlove}).

"Esse vestido vermelho fica-lhe muito bem, está elegantérrima. E esses olhos sombreados, que bem que lhe fica."

E eu agradecia, mas nem sabia onde me meter.

Confesso que esse jovem médico é bonito, irradia simpatia, tem sempre um sorriso para nos dar.

Não o via há 1 ano. O cabelo mais comprido, alguns fios grisalhos já se notam por entre o cabelo castanho muito claro, que não chega a ser loiro.

A barba de 3 dias, dava-lhe um ar, ui!

Gostei. Mas não comentei nada.

Acabada a consulta, e dá-me um abraço dois beijinhos, deseja-me saúde e um: "até daqui a um ano".

Virei costas e toda eu sorria,  com tanta delicadeza.

 

 

 

 

Os idosos

A propósito desta notícia , ontem de manhã, fui ao mercado municipal, onde nos passeios circundantes há uma mini feira(os venderores de origem cigana, são em maioria) com artigos de grande utilidade a bom preço.

Fui descendo o passeio onde costuma haver o que me interessa comprar: camisolas e malhas polares.

Parei numa bancada com malhas polares de variadas cores. Perguntei o preço: 10 euros.

Aproveitei (tinha comprado este por 19,99 euros) e comprei o único M da cor que mais gostei.

Continuei a minha procura nalguma pechincha interessante (não compro só porque é pechincha) e encontrei. Uma cigana apregoava: " hoje é tudo a 2 euros". Uma montanha de camisolas de várias  marcas ali à mão das carteiras prontas a deixar alguns euros.

Peguei, pousei, vi, revi. Acabei por trazer uma 100% Pura Lã Virgem.

Enquanto mexericava o fundo da bancada, ouvi uma voz débil perguntar quanto custava ...

Olhei e vi um senhor idoso com uma camisola que me pareceu ser um boa malha, grossa e quentinha.

O jovem cigano respondeu-lhe: "2 euros".

Continuei a minha pesquisa,  até que ouvi o cigano: "não precisa de me dar uma nota destas, dê-me a outra mais pequena".

Voltei a obsevar o idoso. Um porta moedas mostrava várias notas de 5, 10 e 20 euros dobradas. O idoso tregara-lhe 10 euros.

Como este teria de lhe dar 8 euros, pediu-lhe uma de 5.

O senhor não estava a entender e mostrava as notas que tinha.

Meti-me no assunto; peguei na nota de 10 euros que o cigano estendia, dei-a ao senhor, tirei uma de 5 euros, entreguei-a ao cigano, este deu-me o troco mostrei ao idoso e meti-o no porta moedas.

Depois disto comentei:" o senhor não devia trazer esse dinheiro, ou então, tenha cuidado com o que tira da carteira. Vá guarde essas notas, guarde o porta moedas."

O idoso não dizia nada. Olhava-me. Guardou as notas e levou a carteira ao bolso de trás das calças.

Pedi: "Vá, guarde-o bem e feche o botão do bolso.Tenha cuidado. Não mostre o dinheiro que tem. Vá sossegado."

Voltei-me e vejo as pessoas paradas observavam a cena.

Tenho tanta pena destes idosos que não têm a noção do dinheiro, dão o que têm, confiam em quem vende.

Lembrou-me meu pai que  tinha esses mesmo gestos (e eu ralhava com ele porque tinha uma boa quantidade de "amigos" oportunistas que se aproveitavem dele) porque o dinheiro não era importante, de todo ( saí a ele).

 

 

 

 

 

 

O almoço

dos sobrinhos é aqui em casa, durante a semana.

Raramente faço batatas fritas (corto nas gorduras).

Há dias atrás, disse-lhes "um dia destes, vou fazer arroz, batatas fritas, bifes e ovos estrelados".

Responde-me um deles: "faz tia L".

"Como adoro batatas fritas e ovos estrelados, molhar o pão no ovo,  hummmmm!"

 

 

Inspira-me

Como há 3 anos decidimos cortar ao excesso de prendas de Natal, sorteamos em família "quem dá a quem" uma única prenda no valor mínimo de 25 euros e o máximo... o que cada um quiser ou puder.

Assim, e como já estão velhinhas, a minha inspiração vai para um par de sapatilhas fitness.

 

 

"Achar querido não chega"

"Solidariedade é o ato de bondade com todas as pessoas à nossa volta, com prioridade das pessoas com mais dificuldades alimentares,financeiras e físicas."

 

 

 

"Ai, que fofinho, que bebé querido! São palavras que nos saem da boca quando vemos um bebé. Mas achar querido não chega.

 Neste blog, a solidariedade está sempre presente em qualquer altura do ano.

Um dos posts que publicou diz que, até ao dia 19 de janeiro, a campanha "Banco de Bebé" recebe roupas e produtos de bebé para serem doados a 1 400 famílias com carências nos bens mais necessários para os seus bebés.

A vossa oferta é bem recebida e todos juntos podemos agasalhar os bebés de Portugal.

Só tens de juntar a roupa que o teu bebé, o teu sobrinho, o teu neto, não usa e levares a uma estação dos CTT, pedires uma embalagem solidária  CTT para o Banco do Bebé, colocares as tuas roupas os produtos (se quiseres podes deixar o teu nome e morada para que a instituição possa dar-te um feedback de que a embalagem chegou lá) que os CTT encarregam-se de enviar para a isntituição Banco do Bebé, a custo zero.

Se quiseres saber mais sobre o assunto, clica  aqui.

Se há gestos que nada me custam, e não é só no Natal, é ser solidária. Por isso, vou comprar algumas peças de roupa, papas, e entregar nos CTT.

O vídeo aqui:

 

 

 

The Science of Hapiness - Gratidão

Vi este vídeo, neste blog, e decidi seguir este desafio.

 

 

 

Por falta de oportunidade, ontem, deixei para mais tarde.

Há minutos, entrei no meu cantinho e tinha o link desta blogger, que muito admiro e sem a conhecer pessoalmente, convidando-me para o desafio.

Consiste em:

Escrever o nome da pessoa que consideram mais importante e justificar (se quiserem e se sentirem à vontade com isso liguem para a pessoa e leiam o que escreveram);

Nomear 3 bloggers para este desafio

Pedir que visitem o blog http://letmedream.blogs.sapo.pt e que digam que participaram neste desafio: "assim eu saberei todas as histórias", escreveu ele.

{#emotions_dlg.meeting}

 

Não éramos íntimas nas conversas que tínhamos, mas havia uma grande cumplicidade entre nós, isto é, nem sempre as palavras mostravam o quanto nos entendíamos. Bastava um sorriso ou um olhar, meu ou dela, para que estivéssemos em sintonia.

A Paula é uma pessoa jovem, casada, com 2 filhos: uma rapariga e um rapaz.

Conheci a Paula em 1993. Ela trabalhava num anexo que pertencia à escola onde eu trabalhava.

Só a via nas reuniões.

Um dia, ainda eu não tinha carro, por algum motivo, a Paula passou na minha escola e deu-me boleia.

(...)

2 anos mais tarde, encontramo-nos na actual escola, já ela tinha a primeira filha.

Os anos foram passando, a Paula foi nomeada coordenadora de grupo e mais tarde coordenadora de departamento, cujo cargo ainda ocupa (uma profissional exemplar). Nunca mais concorremos.

O 2º filho nasce 4 anos depois (um dia quente de Agosto. Fiz questão de a visitar).

Entre nós já havia bastante empatia. Segundo ela, fora eu quem indicara a  escola de ballet para a filha (não me recordo de nada).

A Paula mostrava boa cultura geral.

Eu gostava da forma correcta de ela lidar com as pessoas.

6 anos depois de nascer o filho, e quando este estava prestes a entrar para o 1º ciclo, foi diagnosticado à criança, um cancro.

A Paula esteve sempre ao lado do menino, durante os 4 meses que teve direito para cuidar do filho.

Jantar de Natal, a Paula apareceu na escola. Foi um abraço de conforto que trocamos e um cair de lágrimas que não consegui conter.Nem queria acreditar na surpresa que fez a todos nós.

Regressou ao trabalho em janeiro. O miúdo entrara para a escola.

As suas preocupações e fragilidades eram encobertas pela força que ela dava à sua profissão, tentando não misturar a família com a escola, mas atenta às constipações, às febres, aos telefonemas, por quase nada, da professora do filho, numa luta constante para que o tempo passasse e o menino crescesse (9 anos passaram, o filho está com 15 anos, é um jovem alto e bonito, um malandro, mas doce de rapaz).

A Paula é uma grande mulher, uma mãe incansável, uma profissional sempre disposta a ajudar quem está do e a seu lado.

A Paula mostra ser uma mulher implacável. Não deixa por mãos alheias o que é da sua responsabilidade; defende a profissão, enfrenta alguns "touros" que tentam derrubá-la... É a melhor amiga de profissão que se pode ter.

A Paula não conversava de mais, comigo. Mas entendia-me, dava-me muita força, fazia-me enfrentar, também,  esses touros, com coragem e humildade.

A Paula podia não ser a minha melhor amiga, mas foi a pessoa mais importante da minha vida profissional. 

Foi ela que, de uma forma subtil e assertiva (só entre nós, nas poucas palavra que trocavamos) me ensinou a perder alguns medos e a saber lidar com "as outras" pessoas.

"Estou grata pelo apoio incondicional que me deste.Deixei de fazer parte do teu dia a dia, Paula, mas tu sabes que estás no meu coração."

 

 

{#emotions_dlg.heart}

 

Desafio a contar uma história:

 

Ana, do blog:   http://alinharecta.blogspot.pt/

 

Belle, do blog:   http://mmaktubb.blogspot.pt/

 

Mena, do blog: http://asaventurasdeumamama.blogspot.pt/

 

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