Hã!?
Eu não consigo, contenho-me.
Uma amiga minha senta-se na areia, junto ao mar, " borrifando-se para quem está na praia", e faz o seu.
As ondas branquinhas que se estendem na praia com o seu borbulhar fresco, limpam tudo.
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Eu não consigo, contenho-me.
Uma amiga minha senta-se na areia, junto ao mar, " borrifando-se para quem está na praia", e faz o seu.
As ondas branquinhas que se estendem na praia com o seu borbulhar fresco, limpam tudo.
foi o que recebi hoje, num almoço entre amigas e colegas de trabalho, para celebrar a minha nova vida a partir de setembro: "Reformada".
E tendo sido intitulada " a traquinas", ofereceram-me uma engraçada e pequenita boneca, com as suas assinaturas.
Um momento de convívio muito feliz.
24 de maio, de 2013
(...)Não tenho capacidade para desmentir o nível de desinformação que vai grassando no debate público. Não há nenhum corte previsto de 10% nos reformados e pensionistas. O que está previsto é a convergência das pensões da Caixa Geral de Aposentações para o regime geral da Segurança Social”, afirmou o chefe do Governo.
6 de agosto de 2013
"As pensões de aposentação, de reforma e de invalidez dos ex-funcionários públicos acima de 600 euros ilíquidos vão sofrer um corte até 10%, afirmou esta terça-feira o secretário de Estado Hélder Rosalino.
A medida abrange as pensões que já estão a ser pagas, ainda que haja nuances quanto à fórmula a aplicar. Quanto às futuras pensões, vão sofrer uma alteração das regras de cálculo, para que sejam ajustadas ao que o Governo agora pretende adoptar.
Quem estiver inscrito na Caixa Geral de Aposentações (CGA) e tenha uma pensão ilíquida superior a 600 euros atribuída até ao final de 2005, vai sofrer um corte de 10% na totalidade do valor que recebe."
Em 2012, o governo garantiu que todos os funcionários públicos que tivessem 55 anos de idade e trinta anos de serviço podiam pedir a aposentação. A penalização seria a correspondente ao tempo em que completaria a idade da reforma, 63 anos, em 2012.
Muitos ponderaram os prós, mais que os contras, desta proposta e pediram a aposentação antecipada.
Eu fui uma delas.
Com 15 anos de descontos para a Segurança Social e cerca de 23 anos para a CGA, ponderei, tomei a responsabilidade do meu acto (todas os amigos e familiares a quem falei da minha decisão, abstiveram-se de opinar) e, 3 dias antes do natal, apresentei o meu pedido.
A partir desse dia, não quis pensar mais no assunto.
Desde então, todos me "invejavam" e congratulavam pela decisão que tomara.
Mas algo me dizia que isto "cheirava mal". Sentia que aquilo que estavam a dar, seria retirado de alguma forma.
Quando há meses atrás li que o governo estava a pensar cortar 10% nas reformas, temi.
Hoje, confirmo: "o que dão com uma mão, tiram com a outra".
Não estou arrependida, de forma alguma. Mas vai pesar muito na minha vida, nos meus compromissos, no meu dia-a-dia.
Sacanas!
Na minha infância, o nome que se dava ao fato de banho era maiô, do francês "maillot". Não sei se a palavra foi, na altura, adoptada do português do Brasil ou do francês.
A peça de praia que caiu em desuso a favor do biquini, está agora em alta, por cá, e para o verão 2014 fez parte dos desfiles nas passerelles dos nossos conterrâneos do hemisfério sul.
Ora no sábado, após uma passagem pela "noite" de Vila do Conde, que não combinava de todo com o ambiente que eu gosto, decidimos dar um salto a Esposende.
Sabíamos que num dos bares da praia havia uma festa com a participação de vários DJs (muito na moda por tudo quanto é praia, cidade, esplanadas, ruas) . Fizemos a ronda, de carro, mas pareceu-nos que o ambiente estava fraco. Áquela hora as pessoas dirigiam-se para o Pacha e/ou Biba Ofir. As meninas eram as rainhas do pendant, com os deslumbrantes vestidos super minis, os tops fora dos ombros, os shorts reduzidíssimos, os cabelos esticados, os lábios com brilho esbranquiçado para realçar os rostos nas luzes da noite, para contentamento dos olhares dos homens e "inveja " de algumas mulheres que se fixavam na milagrosa beleza de algumas, que a maquilhagem tem o dom de fazer.
Pois bem, sentamo-nos numa das mesas de um bar que habitualmente frequentamos durante os dias de praia, onde também há música e dança.
Não bebo bebidas alcoólicas, estava com fome e pedi uma torrada e um pingo direto. Conversavamos e observavamos o ambiente. Em frente , vários écrans chamavam os nossos olhos para o que passava: Fashion TV.
Como eu adorava, nas tardes de domingo de férias e de inverno, ver os desfiles de moda, os eventos, as modelos!
Fiquei sem o canal há alguns anos e como não tenho tempo para absorver 90 canais de televisão (chegam os 30 que tenho) nunca fez parte dos meus planos pagar para ter este canal.
Então, no sábado, deliciei-me a ver o que passava na Fashion TV. "Midenite haute", com maiôs (fatos de banho femininos) quase todos de designers brasileiros, fizeram-me recordar os tempos da minha bela infância, quando ainda não se usava o biquini, e o maiô era a peça fashion do verão. Tive um amarelo que os amigos designavam " de maiô estilo Brigite Bardot".
Pois os maiôs que passavam na Fashion TV eram muito semelhantes aos dos anos 60: pintinhas, riscas, subidos.
Não sou grande fã desta peça de praia. São demasiado quentes e eu sinto-me desconfortável.
Nas aulas de hidro uso. Costumo comprar na secção de criança (tem fatos de banho que vão até aos 16 anos), servem-me na perfeição (ah, pois é, nesta secção há modelos mais bonitos e cores vivas, como eu gosto. Nem as melhores marcas têm padrões e cores de meu agrado).
Hoje de tarde, passando na Calzedónia, lembrei-me que preciso de um biquini. Os que tenho ainda estão em bom estado, mas querendo aproveitar os saldos, agora com 50%, comprei um que me satisfez a carteira.
Não vi os fatos de banho. Nem me lembrei.
Mas lembrei-me do que vi na "midenite haute". Peças sublimes, coloridas, perfeitas, para corpos "quase" perfeitos, não fossem alguns demasiado magros.
A minha amiga que faz parte de uma equipa de trabalho da escola onde leciona, comentou estes dias que nunca em tantos anos de feitura das turmas a sobrecarga de trabalho foi tão intensa e confusa.
As férias, que habitualmente são a partir de 1 de agosto, são, este ano, a partir de 12.
Hoje, foi para mais uma maratona. Chega a casa mais esgotada que em tempo de aulas.
Acabei de ler isto e comento, "ela tem razão".
isto põe-me doidinha!
Não é que , clique, leio a notícia de que vem por aí um terramoto?
Então por que diabo, clique, se justifica isto?
Quanto tempo ainda falta para dizer "basta" ?
O melhor será zarpar daqui para fora. Basta!
Este prédio tem dois toques diferentes da campainha. Um mais forte se alguém toca da porta do prédio, o outro, mais grave, para cada um dos apartamentos. E são iguais para todos os andares. Há um intercomunicador para a porta do prédio.
21:40h, fui fechar os estores.
A campainha da minha porta toca. Não abri a porta e perguntei de dentro "quem é?"
Responde-me uma voz forte de homem. Não entendi o que ele dizia e ao mesmo tempo que espreitava pelo óculo, perguntei: "O que deseja?"
A voz do outro lado, bateu com os nós dos dedos na porta para que eu a abrisse e perguntou: "a senhora tem uma chave de parafusos que me empreste?"
Estava sozinha em casa, ninguém no prédio foi de férias, há homens dentro de casa e veio ele tocar à minha porta?
Achei estranho. Provavelmente, teria tocado nos outros apartamentos e ninguém lhe respondeu (o que eu costumo fazer quando estou sozinha em casa, por vezes, até com os miúdos). Respondi: "não tenho".
Palavra que eu disse. O homem desata escadas abaixo " não tens filha da p*#&»? Olha-me esta filha da p"*$# não tem. Que c*%#"@! de p*=&".
Nem palavras tinha para partilhar com o meu decote, de tão palerma que fiquei.
Fui à janela, abri suavemente o estore e espreitei.
Lá fora, estava um furgão.
O homem, bateu com a porta do prédio e falou: "ninguém abre a porta".
Vi outro vulto masculino sair do furgão. Ao lado da viatura estava um carro branco.
O carro não funcionava.
Os dois homens entram no furgão e descem a rua.
Reagi comigo própria: "Homens destes devem tratar as esposas e os filhos de p:&*, c#%*"*?» e muito mais. Tenho vergonha do que ouvi. Machista!"
Depois de lavar a loiça, fui à janela. Estavam lá os dois homens, junto ao carro branco.
Agora, já se foram.
Sempre que toca a campainha cá de cima, fico de olho atento e ouvido alerta.
perde-me até ao pôr do sol. Ou será a minha amiga que me perde?
A próxima, fico lá para a noite.
Cheguei à praia por volta do meio dia. céu nublado, temperatura muito agradável.
Tarde de sol, vento fraco, crianças, le:tura, surfistas, camera girl, bicicleta, amiga, pôr do sol, running, paredão, animais, nuvens, cabelos despenteados, fotos para a eternidade.
de Zumba, foi demais!
3 novatas, não estivemos nada mal.
Sempre gostei de dançar, pratico ginástica há bastantes anos, foi relativamente fácil "apanhar" os passos.
O pior são os saltos. Vou ao limite das minhas capacidades mas modero.
A aula passa tão depressa, a adrenalina é grande, deixam-se lá todas as preocupações e as toxinas.No final, a professora, muito jovem, comentou que estive muito bem e convidou-me a frequentar mais vezes a aula.
Saí do ginásio bem disposta e enquanto conduzia cantava, como sempre faço quando estou bem disposta.