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cantinho da casa

cantinho da casa

Sonhei e...

carro à estrada, fui relembrar os anos da minha infância e juventude, aqui, nesta praia que os "homens destruíram" com a força do mar.

Mas hoje, maré vaza, desci à praia e captei as fotos daqueles que foram os lugares de muitas noites de serenatas, cantares, dançares, diversão.

Saudades dessa que foi a imensa praia com aroma das algas " sargaço , que invadem os nossos olfactos.

O sol estava quentinho, o passeio foi sereno e cheio de recordações.

Duas horas a "tomar" os primeiros banhos de  sol e de mar de 2013.

No regresso, comprei as apetitosas batatas, as cebolas, as alfaces, as hortaliças de Apúlia  e "bora" porque o trabalho para o início da semana esperava-me (que por acaso ainda nem comecei).

Acordei cedo,  com o sonho da praia da minha juventude e fui lá:

 

 

 

(o restaurante/café/esplanada, abandonado, dos mirones, de dia, e das noites de cerveja)

 

 

 

(o castelo, agora um café)

 

 

a azáfama da recolha dos barcos (lamentável o cheiro a gasóleo dos tractores)

 

 

 

(o rochedo que foi testemunha dos nossos cantares e dançares, nas noites de luar)

 

 

 

 

 

(moinhos recuperados e habitados)

 

 

(flores de praia, nas dunas)

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

Um Carapau com humor

A propósito deste meu post, um comentário que me fez rir às gargalhadas.

Especialmente vindo de um grande amigo, o Carapau que não é, de modo algum, um Cara de Pau.

 

"Vou comentar, mas a brincar, como gosto. De qualquer maneira deixo este aviso prévio.  :)) E eu a pensar que a "massagem das velas" era outra coisa totalmente diferente. Estava a ver um quarto à média luz (luz de velas, claro) e umas mãos a massajar e a levarem alguém às nuvens! Afinal, se bem entendo a foto, trata-se de "despejar" a cera derretida na pele. Cá por mim "amandava" um grito que até a vela se apagava. Ando muito desactualizado. Ainda vou pela minha técnica.  :)) Bjo e boas massagens."

 

 

Ó Carapau, e se for num quarto com spa e vista para o mar, hein?

 


 

As mãos que massajam o meu rosto

 são mãos de fada, são mãos que cuidam de mim, que sabem o quanto eu fico leve, fresca,relaxada.

A semana passada, fui fazer uma limpeza de pele no espaço SPA do cabeleireiro onde costumo cuidar do cabelo.

Com promoções de 50% até ao fim deste mês, aproveitei e escolhi a limpeza de pele.

Foi a primeira vez que me trataram do rosto sem usarem vapor. Tudo foi feito com produtos e mãos.

A esteticista explicava qual o objetivo de cada um dos produtos que ia aplicando no rosto.

Toques, dedos que massajavam, mãos que comprimiam a cabeça e o rosto, descanso, o aroma dos cremes, oh, que relaxe!

Foram 120 minutos deliciosos.

Ofereceram-me amostras do creme de dia que eu preciso comprar: "Patê de uva". E que macia e bonita fica a minha pele.

 

 

 

 

 

 

Durmo para o lado direito, dou voltas e mais voltas na cama, acordo com os ombros doridos, tensos.

Uma ou duas vezes por ano procuro fazer um duche vichy, uma massagem terapêutica ou relaxante e/ou das pedras quentes, o que na altura me for mais apetecível.

Nunca experimentei a massagem das velas. Aliás, nem conhecia, até mudar para este cabeleireiro.

Seduziram-me a fazê-la, acho que vou aproveitar a promoção. E dizem que é maravilhosa!

E como eu preciso de umas mãos leves, que me conquistem e me levem às nuvens!

Beleza, bem estar e saúde, os ingredientes para me sentir uma rainha.

 

Maquilhagem 2

Hoje,  a aluna  estava, mais uma vez,maquilhada. Blush castanho para dar um tom moreno à pele, risco preto nas pálpebras inferiores e sombra prateada nas pálpebras superiores.

A miúda pediu-me autorização para vir à minha beira. Permiti. E foi aqui que eu intervim. Abracei-a e comentei que estava muito maquilhada, que não me levasse a mal porque era apenas uma opinião, que não sou a mãe, esta é que sabe o que quer, que é muito jovem para usar maquilhagem, que começa a criar hábito de o fazer todos os dias, que vai chegar o tempo em que não vai sair de casa sem maquilhagem, que não tem olheiras, que é muito, muito jovem...

Foi então que perguntei a idade (para confirmar o que já sabia): 12 anos.

E ela acresentou: "gosto de me maquilhar, não consigo sair de casa sem maquilhagem, a professora tem razão, de vez em quando não me maquilho, desde a primária que gosto de me maquilhar, a minha mãe gosta e deixa-me, eu já não uso nbase liquida porque seca a pele, uso pó, eu tenho muitas olheiras (imaginem isto, a verdade é que ela não tem olheiras) aplico corretor, sei que a minha pele é morena, mas sou pálida, o meu pai trouxe blush do estrangeiro, a professora tem razão, sei que sou muito nova, que não devo maquilhar-me, vou tentar fazer o que a professora diz, a minha irmã mais velha põe camadas e camadas de base (é de família, pelo vistos).

As colegas, que ouviam esta conversa, comentavam: "Professora, na primária ela já se pintava. Há dias que ela vem muito mais maquilhada, hoje não é nada..."

E a conversa acabou com um abraço da aluna e um "obrigada, vou tentar seguir o seu conselho."

(Espero que a mãe não venha tirar satisfações. Mas eu não conseguia ficar calada. Mas também não influenciei. Apenas aconselhei).

Uma coisa fiquei a saber: percebe muito mais de maquilhagem que eu.

 

 

 

6 ? ou 4 revisores?

Hoje, manhã cedo, fui ao Porto.  

Nunca vi nas muitas viagens que fiz ao Porto, seis revisores: quatro,  vi entrarem no comboio, um deles uma mulher. 

Até Famalicão, dois deles (atrapalhavam-se um ao outro) verificavam os bilhetes naquele espaço de carruagem onde me sentava.

Depois da Famalicão, quando o movimento de entrada de passageiros era menor, junto à porta e em frente ao meu lugar, quatro revisores conversavam, cada um com a sua máquina de verificação de bilhetes ( a mulher não a vi mais), metiam a cabeça fora da porta do comboio, confiscando se algum passageiro entrava, sempre que este parava.

E comentei para o meu decote: " Quatro revisores? Este país é mesmo uma anedota."

Na viagem de regresso a Braga, a hora era de menor movimento, apenas vi um revisor.

Pergunto:"Há necessidade de a CP manter tantos revisores nestes comboios? Será que dois não são suficientes?

Cheguei a pensar que dois deles poderiam sair em Famalicão ou Ermesinde, o que  não se verificou. Fizeram a viagem até ao Porto.

A crise não chegou à CP?! Ou chega quando lhes convém?