30 de abril e o Maio(as)
e, no regresso a casa, paragem na estrada para colher as Maias ou Maio para que, segundo uma colega, não falte o pão e afaste o mal, o ano inteiro.
O ramo que colhi está na varanda.
" (...) Talvez resultado desta lenda, hoje em dia ainda é possível observar em algumas zonas do nosso país, a colocação de ramos de giestas em flor, ou até mesmo coroas feitas de ramos de giestas, conjuntamente com outras flores e enfeites coloridos, nas portas e janelas das casas ou nos automóveis, na noite de 30 de Abril para 1 de Maio.
Nos variados aspectos, por vezes tão distintos, das celebrações do 1º de Maio, ter-se-ia pois operado um sincretismo de práticas e crenças, talvez de origens diferentes mas todas convergentes, recobrindo a obscura ideia, que subsiste no espírito do Homem, da necessidade de desencadear formas efectivas de protecção e de esconjuro a opor à insegurança da vida e à omnipresente ameaça do mal. "
O ano passado não foi diferente destes ano.