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cantinho da casa

cantinho da casa

Se há coisa que me irrita

é "vestir" o meu edredão enorme e duplo. Mudo a capa de 15 em 15 dias e, sempre que o faço, até transpiro.

Ou será que este inverno me põe irritada?

Olho para a roupa e não sei o que vestir.

Se me apetece as calças, ponho-lhes defeitos porque me estão largas (é verdade, estão), se  me apetece vestidos, ponho-lhes defeitos porque estou farta das mesma cores.

Se me apetece comprar roupa, penso no dinheiro que preciso de poupar e, quando entro nas lojas (há quanto tempo não compro uma peça de roupa?), olho-as, toco-lhes e não gosto de nada.

Ou será que os cortes que o estado tem feito me põem depressiva?

Anseio novos tempos.

Preciso de cor na minha vida.

 

 

 

 

Carnaval de frutas

 

(Foto tirada numa rua de Roma, perto do Coliseu, junho de 2008)

 

de todas as cores, os paladares, feitios, ao natural, em batidos, sumos, hummmm, adoro e não prescindo!

E porque é Carnaval, um desfile de frutas.

A música pode ser  esta (apetece dançar).

Bom Carnaval.

 

 

 

Este homem é um arrogante

Não pede desculpa.

Olha lá,ó Ulrich, tem cuidado! Não cuides dos teus clientes e vais vê-los fugir do teu banquinho.

Depois, não digas que não te avisei.

Fosse eu tua cliente! Podes ter a certeza que, amanhã mesmo, hoje não porque já fechaste o tasco, iria bater a outra porta que, com certeza, a abriria com muito gosto e simpatia.

Ulrich, não te esqueças, também, que vives dos compromissos que a classe média, mensalmente, deixa lá no teu cofre.

"O mundo admira a arrogância nos homens, mas não a suporta."
 

 

Homens, oh Deus!

Fui lavar o carro. 

Não sou daquelas pessoas que serve o carro. Este tem de me servir. Não ando com ele cagado, desculpem-me a expressão, mas sujo.

Precisava de o aspirar.

Tento ir à segunda feira de manhã, pois nunca está ninguém na autolavagem.

Mas enganei-me redondamente. O sol fez com que os homens e mulheres fossem dispender um pouco do seu tempo para se dedicarem à limpeza da viatura.

Arranjei lugar para aspirar. Já para  lavar, havia fila de espera.

"Mas enquanto aspiro, quem lava, depressa sai", comentei  com meu decote.

Aspirei, afinal nem sequer estava muito sujo.

Puxei o carro um pouco para a frente, para que quem chegasse para aspirar, pudesse ter espaço (respeito os espaços e as pessoas).

A meu lado estava um cavalheiro que já esperava lavar o seu carro há alguns minutos.

O tempo passava e os homens que lavavam os seus autos não se despachavam. Paninho aqui, paninho ali, um  mangueirada, duas mangueiradas, caso para dizer :"Merda, despachem-se! Não estamos na estação de serviço."

E o meu pensamento remoia "f*%@-"*, tanta "p*&%$#"!=-?&!".

Um dos senhores sai e eu, "que delicada e cavalheira sou!", buzinei para o cavalheiro que estava no carro a meu lado, e perguntei se queria ocupar aquele espaço, uma vez que estava à minha frrente para a lavagem.

Quando chegou a minha vez, lavei o carro, despachei-me . Os outros "lavadores" estavam mais à frente, com as picuices do costume : secar o carro, arejar o interior, passar as merdices que têm para que os carros BRILHEM.

E eu vim fazer o almoço com o carro lavado, mas não seco.

Tenho eu lá tempo para esta picuices!

Ai homens, tratasseis as vossas mulheres como tratam os carros, seríamos todos (as) mais felizes (penso eu).