Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

O fim do mundo não aconteceu, mas tive um dia do caraças

Dormi bem. Nem sequer me preocupei com o fim de mundo.

Minha mãe dizia que o fim do mundo acaba quando morremos.

E se um dia acabar, a culpa é nossa. A Terra, se não cuidarmos dela, tornar-se-á um planeta inabitável (para longe esta boca, que quero que os meus herdeiros vivam uma vida com plena saúde e longevidade). Adiante.

Levantei-me às 5:50h. Tomei o pequeno almoço, tratei da minha beleza e, quando vejo o relógio, lembrei-me que o comboio urbano mais rápido para o Porto era às 7:45h.

Deitei-me, não fechei os olhos para não estragar a maquilhagem e esperei que o relógio despertasse às 7:00h.

Mas adormeci (de olhos abertos não, lol). Acordo e reparo que são 7:15h (o sacana não tinha despertado. O que vale é que o  tenho adiantado 10 minutos), saio da cama, visto-me , calço-me , tomo um café para despertar e saio às 7:30h em ponto.

Consigo um lugar perto da estação (felizmente o meu carro é pequeno, ficou entre uma carro e o limite do passeio da saída de uma garagem), compro o bilhete e entro no comboio (faltavam 8 minutos para a partida).

Quinze minutos após a partida, vem o revisor, pede-me o cartão (que tenho há um ano), dou-lho juntamente com o recibo, e  diz-me: "Não quero o recibo ". Entrega-mo e pega no cartão olha-o e diz: "A senhora não passou o cartão na máquina."

Parva a olhar para ele perguntei: "como?"

"A senhora tinha de passar o cartão na máquina. A multa é de 300 euros. Mostre-me o recibo".

Entreguei-o e comenta: "A senhora comprou a viagem de ida e volta hoje, mas tinha de passar o cartão na máquina."

Quando, onde, como iria eu lembrar-me  disto? As minhas viagens de combóio são esporádicas.

Desfazendo-me em pedidos de desculpa comentei:"Raramente viajo de comboio. Não me lembrei que tinha de passar o cartão. Que faço agora?"

Responde-me: "Activei o cartão, mas nunca mais se esqueça. Imagine que a senhora saía em Nine. Viajava gratuitamente"

Mais um pedido de desculpa, e safei-me da multa.

Chego ao Porto, compro um cartão para o metro e vou até ao estádio do Dragão. A partir daqui tinha de andar 1 quilómetro a pé. Nada demais. Gosto de andar. Só que a chuva miudinha era chata. Uma manhã muito cinzenta e nublada lá no Porto.

Chego ao meu destino. Tinha 3 pessoas à minha frente. Ótimo.

Depois de resolver o assunto, e decidida a passar o dia com as minhas sobrinhas e o meu sobrinho neto (que ainda não conheço. Amanhã vem para Braga), mudei os planos, pois tinha de ir à escola  entregar uns documentos.

Comboio de Campanhã com partida às 10:50h, ainda tinha tempo de tomar o café.

No café em frente à estação, sentei-me, e enquanto esperava a meia torrada, vejo um casal jovem levantar-se da mesa , junto à porta e virem na direção da minha mesa. Ela com os olhos semicerrados, pareceu-me que era invisual.

Todos os olhos caíram neste casal.

Sentaram-se perto da mesa onde me encontrava.

Entretanto, entra um jovem. Ótimo aspecto. Artista, arquiteto, ou qualquer outra arte, foi o que me pareceu ser e senta-se na mesa ao lado da minha.

Um burburinho gera-se, alguém pergunta se quer que chame uma ambulância e vejo a jovem deitada na cadeira.O companheiro não quer a ambulância e o empregado pede um copo de água morna com açúcar.

As pessoas observavam. A jovem estava pálida, muito pálida. E não era invisual. O mal estar dela fez com que o parecesse.

Entretanto, o jovem da mesa ao lado pede ao empregado: "Uma francesinha".

Os ponteiros do relógio indicavam 10: 20h (rio-me do que vou escrever).

Pergunta e comentário imediatos do empregado: "Uma francesinha?! O senhor sabe o que leva uma francesinha? Estas pessoas vêm do Alentejo e gostam de comer coisas diferentes".

E responde o jovem cliente: "Sei o que é uma francesinha. Já comi. Quero uma francesinha".

E o empregado tenta remediar o que perguntara/comentara:"Sabe, é que as pessoas do sul e os estrangeiros, quando vêm ao Porto, gostam de comer as nossas francesinhas!"

Vem a minha meia torrada, a jovem recupera, o companheiro faz-lhe umas meiguices na perna, os clientes "regressam" ao seu café, croissant, meia de de leite...

Tomo o café, pago e vou direta à estação (desta vez, não me esqueci de passar o cartão na máquina).

O combóio entra na linha, saem os passageiros, entram outros, e eu também.

Vem o revisor, pede-me o cartão e devolve-o.

"Está tudo ok,"pensei.

Do meu lado esquerdo e atrás um lugar, viajavam quatro estrangeiros, três jovens  do sexo masculino e uma do sexo feminino que trazia um turbante.

Penso que seriam de países diferentes. Mas eram todos orientais.

Quando o revisor lhes pede o cartão, eis que os olhos voltam-se para ele. Começa a falar Inglês, com alguma fluência, o suficiente para os jovens o perceberem.

Então o que aconteceu? O revisor dizia-lhes que se tinham enganado no comboio. Perguntou-lhes para onde iam.

"Aveiro", respondeu um deles.

Pois é. Os jovens vinham para Braga.
Então, o revisor explica-lhes o que devem fazer. 

Continua a sua tarefa de verificar os cartões até que numa das estações ele aproxima-se e diz-lhes que devem sair e esperar pelo comboio que vem em sentido contrário, voltarem a Campanhã e perguntarem qual a linha que deviam embarcar.

Os jovens agradecem e saem.

O revisor senta-se. Passados alguns minutos, ouve-se a sua voz ao telefone: "É para avisar que 4 estrangeiros viajavam no comboio errado. Eles vão para Aveiro. Avisa o número 22 ou 24, não tenho a certeza qual deles faz a viagem para o Porto. Diz-lhes que saíram na estação X e que os deixem entrar".

Gostei da atitude do revisor. E do modo como se exprimiu com os 4 estrangeiros.

A viagem continuou. Cheguei a Braga, vim a casa, fui ao banco, almocei uma refeição ligeira mas saborosa, e fui à escola.

Entreguei os documentos, fui desejar um Feliz Natal aos funcionários e aos elementos da direção.

Passei no Braga Parque, comprei umas prendinhas para duas amigas e aqui estou eu a escrever este meu dia de fim do mundo, que não aconteceu.

Feliz Natal.

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma árvore de Natal

decorada por mim.

É o que sei fazer.

Kat, a minha gata, delira com a árvore, trinca as agulhas do pinheiro. De manhã, fica estática a olhá-la. Nunca a deitou abaixo ( vou ver por quanto tempo se aguenta).

 

pinheiro com fitas, bolas, crackers, mini embrulhos de prendas, figuras de natal

 

 

 

árvore de Natal feita de revistas

 

modelo 1

 

 

modelo 2

 

 

(esta não ficou perfeita)

A cor branca dá-me paz

Depois de um final de manhã irritada comigo própria, estou, agora,  mais serena.

Que feitio este que tenho de levar para o sono da noite as preocupações do dia que passou!

Depois do almoço (que não tive), saí.

Tempo aborrecido.

Fui comprar café à Nespresso e, no regresso, entrei na loja ao lado, aqui.

Dei dois passos, virei costas e saí.

Repleta de pessoas, não tenho paciência para andar aos encontrões e ver a loja no estilo feira.

Mais logo, vou jantar com uma amiga.

E como estamos a uma semana do Natal, e o branco me dá paz, escolhi aqui estas belas imagens, e dar vida a este cantinho.

 

 

 

 

Cinza, está o meu pensamento

Quando vou descansar depois de um dia intenso (feliz da vida por que é fim de semana, vou dormir umas quantas horas), dou voltas e mais voltas na cama, o sono não quer nada comigo, os "sonhos", em rebuliço, invadem  o meu pensamento, amanhece, penso ir ao ginásio, às compras de Natal (que ainda não estão nos meus planos,pelo menos até à próxima 4ª feira), levanto-me, tomo o pequeno almoço, decido trabalhar porque não há tempo a perder, ligo o computador, vejo os números do euromilhões (será que estou milionária???), descubro que deixei o talão no carro de uma amiga, esqueço o assunto (mais um jackpot, não há nada para mim) e decido trabalhar , falta-me a vontade e apetece pegar no carro, "dar um salto até à praia", apesar do tempo cinzento, e sentir o cheiro do mar,o vento fresco e húmido no meu corpo, ver o mar forte e zangado comigo, a dizer-me "não vaciles!"

 

A "política" de vendas que me irrita.

9:28h recebo uma mensagem a dizer o seguinte: "A MD tem o prazer de informar antecipadamente que as nossas promoções até 50% começam esta 6ª feira, dia 14 de dezembro."

12:29h, nova mensagem que diz:" Durante os dias de hoje e amanhã, em qualquer umas das nossas lojas, os artigos que mais gosta. Aproveite o mimo exclusivo para clientes MD".

Estas mensagens foram lidas à hora do almoço.

Decidida a aproveitar as promoções (que pensei fossem mais perto do Natal), fui lá por volta das 14:45h.

Uma auntêntica feira, foi o que vi.

Fila enorme, sacos pelo chão, junto ao balcão.

Então, funciona da seguinte forma:os clientes "especiais" (com rficha), recebem as mensagens antes do saldos, 3 a 4 dias (desta vez muito mais cedo). Escolhem as roupas que querem, dirigem-se ao balcão, onde as funcionárias fazem a reserva, guardando as peças nos sacos e apontando o nome do cliente.

Este, por sua vez, regressa à loja 2 dias depois, onde vão ser feitos os descontos.

Só que há um senão. O cliente não sabe qual o desconto que a peça vai ter (pode ir de 20% a 50%. Falta saber se o desconto a fazer levará os clientes a desistirem da peça...) 

Sinceramente, não gosto desta política de vendas.

As promoções devem ser igual para todos,e ao mesmo tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Objeto de desejo para o meu Natal

 

 

 

 

Todas temos desejos. Clicando aqui e acolá, leio nos blogues das mulheres este título: "Objeto de desejo de fim de semana".

Eu não desejo objetos que não posso comprar. Mas é bom sonhar e vê-los.

Então, utilizando as palavras das mulheres da blogosfera, e porque o meu pc está a ficar velhinho (há teclas que estão empenadas e só batendo fortemente nelas, é que escrevem) lembrei-me de, pelo menos no meu pensamento, pedir ao Pai Natal que me ofereça este objeto de desejo de Natal.

É que sempre sonhei ter um destes. Não importa a cor e o tamanho. Conta a intenção.

Pai Natal, sei que a vida está difícil, mas olha, dá-me a sorte de ganhar a lotaria de Natal (que comprei), ou o euromilhões (que jogo todas as semanas com mais 39 maluqinhos) e realizarei o meu desejo, para todo o sempre.

Obrigada, {#emotions_dlg.painatal}.

 

O bacalhau de Natal

No Pingo Doce, fez com que o acesso ao hipermercado provocasse filas intermináveis no trânsito.

Eu não fui lá, mas soube.

Fui caminhar para o lado oposto àquele, e passei no Continente para comprar comida para a gata.

Filas de espera nas caixas de mais de 10 minutos (e dizem que não há dinheiro.É ver os carros cheios de tudo).

De regresso a casa, soube, por telefone, que a campanha do bacalhau do PD acaba hoje.

Na quinta feira passada tinha passado no supermercado perto de casa  e não havia nada. A funcionária comentou que devia estar lá de manhã cedo, se queria arranjar bacalhau em promoção, ou então passar no hipermercado uma vez que neste, vendiam às toneladas e repunham as bancas. E advertiu-me: "venha logo de manhã, se quer ter bacalhau, pois tem sido uma autêntica feira!"

Mas como não falto ao trabalho para conseguir estas "pechinchas", não quis saber da promoção para nada.

Ao princípio da tarde fui fazer umas pequenas compras e vi que as pessoas rondavam a banca do bacalhau. Aproximei-me e vi que só tinha do especial (11,98 euros /kg).

E diz uma idosa senhora: "Hoje de manhã, ainda as portas não estavam abertas,já havia confusão. Nem se podia escolher o bacalhau, tal era a ganância das pessoas. Eu ainda levei dois, mas agora, menina, não há mais. Sabes que "eles" têm de ganhar. Amanhã não vai faltar bacalhau".

Sorri e pensei: "Já vivemos tempos difíceis e nunca nesta casa, os meus pais correram às compras para açambarcar, quando sabiam que os preços iam subir. Sempre se comprou o necessário para o mês . E a família era grande.

Não fui educada para isto. Pago mais caro, eu sei, mas confusão, não!

E com tudo isto, ainda não comprei o "fiel amigo" para alimentar 14 pessoas (e não está a família toda), para a ceia de Natal.

 

 

 

 

 

Desperdícios

Ja tenho escrito sobre este assunto porque nos dias que almoço na cantina da escola, vejo que alunos desperdiçam bastante comida.

Chamo-os a atenção, olham para mim, mas seguem com o tabuleiro para o balcão, onde está uma funcionária a recolher e deitar os restos para o saco do lixo.

Aqui em casa, não digo que não vá algum resto para o lixo e, por vezes, custa-me ter de o fazer sabendo que há muitas pessoas com fome.

O Natal está a chegar e já pensei nos restos do bacalhau cozido e das batatas que ficam na panela, porque, aqui, já ninguém come "a roupa velha"( que eu nunca gostei).

Entro no Sapo, e vejo este vídeo.

Espero mesmo, que se tomem medidas sérias que possam fazer ver a muitas famílias que o que desperdiçam hoje, amanhã podem ser elas a precisar, inclusive eu,  deles.