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cantinho da casa

cantinho da casa

No meu tempo...

Diga lá senhor Contente, diga lá senhor Feliz

 

No meu tempo, não havia planos de recuperação, não havia trabalhos de serviço cívico.

No meu tempo, não havia PIT para alunos faltosos.

No meu tempo, se o aluno atingisse o limite de faltas, reprovava.

No meu tempo, o rigor era grande.

No meu tempo, os pais impunham respeito, algum medo, também.

No meu tempo, fizemo-nos homens e mulheres.

Mais uma vez, a responsabilização dos baldas e mal educados vai para a escola: "Os alunos faltosos vão deixar de ter planos individuais de recuperação e passarão a desempenhar trabalhos a favor da comunidade fixados pelas escolas."

 

 

Onde anda o verão?

Em tempo de uma escapadela à praia, não é que o tempo lembra-se de nos dar calor durante a semana, frio e chuva ao fim de semana?

Quero andar sem meias mas com as pernocas bronzeadas, oh São Pedro!

Quero ir à praia, quero cheirar o mar, quero a praia toda para mim...sem a multidão em férias.

 

 

 

 

 

 

 

Sinto-me...

 

 

cansada, sem vontade de fazer nada.

Estou farta de aturar má educação.

Oxalá, hoje, o euromilhões me premeie com um prémiozito, só para mandar tudo para o caraças, pedir a reforma antecipada e gozar o que a vida ainda tem para me oferecer.

Iria ao Brasil ver nascer o meu futuro sobrinho neto, deixava-me estar por lá algum tempo e dava o meu lugar a um jovem.

Sonhos...

Na verdade, nunca acreditei na sorte. Também não sou uma mulher infeliz. Alcancei muito daquilo por que lutei.

Gostaria que descongelassem a carreira, o vencimento, que não tirassem (e já o fizeram) os subsídios, que davam jeito para o equilíbrio das finanças cá de casa.

Mas não me queixo. São desabafos.

Tenho emprego, saúde, uma família unida e amigos.

 

 

 

 

 

 

 

Banco alimentar

Ontem, fui fazer umas compras ao Dia/Minipreço. De imediato, um rapazito veio ter comigo. Não foi preciso falar. Estendi o braço para receber o saco onde meteria as compras.

Passando na prateleira do leite, um rótulo amarelo chamava a atenção para a marca e mencionava «banco alimentar».

Gostei do "gesto".

Peguei numa embalagem de 8 litros.

Passei na prateleira do arroz, do atum e das salsichas.

Fiz as minhas compras (iogurtes magros, em promoção, leite, cogumelos) e dirigi-me à caixa.

Paguei.

O rapazito estava atento à minha saída.

Chamei-o.

Dei-lhe o saco e disse: "Leva o leite."

"O leite também é?!" perguntou admirado por ver uma embalagem completa.

E agradeceu-me, pegando prontamente nas compras e colocando-as no cesto à entrada do supermercado.

"Obrigado", agradeceu-me à saída, enquanto os mais velhos sorriam.

Sem esperar, com os descontos imediatos, poupei 90 cêntimos.

 

 

 

 

 

 

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