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cantinho da casa

cantinho da casa

tchim, tchim

e um Bom Ano para TODOS VÓS, meus amigos e amigas deste cantinho.

 

Se ficarem nos vossos cantinhos, não deixem de vestir as vossas roupas mais chiques e comemorem com alegria este fim de ano.

Eu vou vestir o meu vestido amarelo: "você irá potencializar a alegria de viver, irá abrir 2012 com grande vitalidade e capacidade de realizar seus desejos".

Ah! Descobri aqui, que o champanhe faz bem à saúde.

Comam com moderação, mas não cortem no champanhe, desde que estejam em família porque, "se conduzir, não beba".

Eu fico por cá, neste cantinho aconchegador.

tchim, tchim!

Muitas

as novidades, quase todas negativas, foram acontecendo ao longo deste ano.

O nosso povo é sereno, aceita as medidas adotadas pelo governo, com resignação.

Uma delas foi o corte dos subsídios, um direito nosso, e que era um suporte para organizar as finanças das famílias, nas férias e no Natal.

"Eu já ouvi o primeiro-ministro [José Sócrates] dizer, infelizmente, que o PSD quer acabar com muitas coisas e também com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e isso é um disparate.”  Pedro Passos Coelho, 01-04-2011.

2012 vai ser um ano duro.

Todos aceitamos esses sacrifícios.

Lamento que ,neste caso, não haja respeito pelos cidadãos.

O povo é sereno.

Bom Ano para os portugueses.

 

 

 

 

 

Cor

energia, ideias, vida, auto-estima,natureza,  trabalho, luta, e um país mais produtivo.

 

 

 

                                    FELIZ  ANO

 

 

 

                                 

(2011 foi um ano positivo, para mim. Que 2012 seja igual ou melhor)

Sobrinhas(os)

Combinei café com uma amiga, hoje de manhã.

Por volta do meio dia, teria de trazer a Sofia comigo, uma vez que tem jogo basquete em Ponte de Lima. Teria de se encontrar aqui perto de minha casa com todo o grupo às 13h15.

Chegámos a casa às 12h15, ela foi ao talho comprar carne picada para fazer massa  bolonhesa, enquanto eu preparava o refogado e a água para cozer a massa.

Às 12h50 estavamos a almoçar.

Esquecera-me que ela tinha  aqui em casa dois sacos com as bolas de basquete. Não sei ao certo quantas bolas tinha cada um deles, o que sei é que ela levava a sua mochila às costas e um dos sacos, e eu levava o outro.

Pesados.

A caminho do local de encontro, cerca de 250 metros de casa, disse-lhe: "para a próxima vez  que tenhas jogo de basquete,  não te esqueças de pedir às tuas amigas que levem um dos sacos para casa. Termos de carregar tudo isto. Não pode ser, é  demasidado pesado. E eu ainda te ajudo. Sei que tu mostras vontade de trazer as bolas, mas há que distribuir por outras colegas da equipa."

Comenta ela: "desta vez fiquei mesmo encarregue de trazer os dois sacos (imaginem, na terça-feira passada,  cerca das 21 horas, depois do treino, aparece aqui com os sacos. Uma colega tinha ajudado a trazê-los, mas eu eu tenho a certeza de que fora ela que se oferecera. Ela adora ter esta responsabilidade, eu sei, conheço-a  bem).

E muito mais teria a deixar aqui escrito, mas...

Tias servem para estas coisas, e para omitir os pedidos que elas/eles nos fazem.

 

 

 

FL

De manhã fui ao banco e, no regresso a casa, passei  na FL. 50% de desconto.

A primeira sapataria a entrar em saldos.

Entrei. Estava cheia, mas lá consegui ver o que havia.

Os meus olhos foram para umas botas que vira há algum tempo.

Gosto de ilhós nas botas. Tive um par que me fizeram vários invernos, até ao dia em  que as emprestei/dei à Sofia.

Experimentei um numero que não era o meu, apenas para ver se gostava de as ver nos pés.

Gostei.

As funcionárias subiam e desciam as escadas da loja, até que consegui que uma delas procurasse o meu número.

E trouxe-as.

Calcei. Estavam bem. Fui 3, 4 vezes ao espelho. Só preciso de mudar os atacadores.

Paguei.

Na prateleira indicava 40 euros, mas paguei 30.

Mais do que roupa, o calçado faz falta e dá para várias épocas.

As fotos.

 

Prendas de Natal

 

 

 

O Natal foi bem passado, com o humor da 6ª sobrinha, a Joana, que este ano fez a festa,  o Pedro, o 7º, que  eu não via há um ano. O Duarte estava mais calmo (deitara-se tarde depois do jantar dos primos, na noite anterior), e a Sofia fez a entrega das prendas.
Não estiveram presentes todos os elementos da família pelos motivos que todos conhecemos. No próximo ano, estarão cá todos.

A Sofia e a mãe juntaram-se ao JP, a pessoa sorteada para me oferecer a prenda de Natal (recebi um relógio Swatch, que adorei).  Dos meus sobrinhos Diogo e Nuno, recebi uma singlet MD e um caixa de chocolates (em forma de vídeo) e da Filipa, a minha afilhada mais velha, um carrinho  Ikea para as compras  {#emotions_dlg.happy} .

Um amigo enviou-me por correio, ainda a tempo do Natal, as suas poesias, em A4, e uma amiga ofereceu-me uma bonita toalha de mesa com guardanapos,  cor de rosa. 

Um Natal agradável.

As fotos aqui.

 

 

 

 

 

Sorriso

Inicio este post com um sorriso que me acompanhou ao longo do dia.

Hoje de manhã fui a uma consulta na Póvoa de Varzim. Enquanto esperava, entretinha-me a descobrir as imensas  funções do telemóvel que comprei.

Guardo o telemóvel e olho o aparelho de televisão.

Uma paisagem asiática passava naquele momento. Desviei o olhar e observei os outros utentes que estavam por perto.

De repente, o som do aparelho levou-me a voltar os meus olhos para o écran.

Prestei mais atenção. No  canal Odisseia um documentário tratava da vida de uma aldeia, que presumi ser no Vietname. Uma jovem mestiça explicava a vida da aldeia.

Foi aqui que vi uma senhora, magra, calças, um lenço atado ao chapéu, passando este junto ao seu queixo,  dizia que tinha perdido tudo: casa, móveis, campos, colheitas.

Observo as pessoas que estão na sala de espera. Em frente, um senhor  com um grande bigode (alguma confusão me faz ver um bigode comprido, mal tratado, desleixado) olhava também para o televisor.Todos os presentes foram alertados pela mesma voz,  embora o som não estivesse alto de mais.

Via-se um idoso que empurrava um carro carregado de madeira, carro que era puxado por um boi.A magra senhora falava com o idoso e sorria, ao mesmo tempo que a voz do comentador sobressaía: " fazia aquela longa viagem diariamente da aldeia(...), transportava a madeira para a povoação".

 E a imagem fixava a magra senhora, sempre sorridente, ao mesmo tempo que falava com o idoso.

Depois, vê-se o idoso seguir o seu caminho e a magra senhora falava para a jovem mestiça que lhe perguntara qualquer coisa, traduzida pelo comentador na nossa língua "ficou sem nada e sempre com esse sorriso? ". E este ficou retido na minha memória visual.

Gente pobre, vivendo da agricultura que, presumo, as cheias levaram tudo, inclusive a casa, mas o sorriso permanecia.

O meu nome ouviu-se na sala. Fui à consulta, com alguma pena de ter deixado a sala e ver como acabaria aquela história de vidas de gente pobre.

 Lembrei-me de procurar aqui na net o canal Odisseia e descobri: Vietname, o documentário

 

Depois da consulta, fui em direção de Apúlia (a praia onde passei momentos inesquecíveis) para comprar hortaliças, batatas, cebolas, para a ceia de Natal.

Perto da rotunda que dá acesso à autoestrada, uma senhora idosa estava sozinha na sua banca  improvisada. Parei e fui ver o que tinha para vender . Fico sensível e apetece-me ajudar esta pessoas que trabalham no campo o ano inteiro aproveitando a época para fazer uns euritos.

Carreguei o carro com um saco de batatas, um saco de cebolas, quatro molhos de grelos, dois molhos de nabos.

Dois belos frangos estavam sossegados a apreciar as minhas compras. Perguntei quanto valiam os especímenes. " quinze euros cada um", respondeu a senhora.

"não tenho coragem nem sei matar frangos, senão levava-os", comentei.
De imediato diz ela: "eu mato-os aqui e a senhora chega a casa e tira as penas".

Mas eu não tinha coragem de os trazer mortos, dentro do carro.

E dperguntou-me: "quer  peixe fresco, acabado de chegar do mar? Vá à Apúlia. Junto à praia estão os pescadores a vender bom polvo e congro"

E fui.

E recordei as cabanas onde os pescadores guardavam os barcos, agora substituídos por uma larga calçada, com bancos, onde nos abrigavamos quando a chuva se lembrava de perturbar as nossas noites de serenata.

Passei junto da casa dos pais do Zé Grande. Tirei uma foto à casa.

Pensei nas vezes que passo perto daquela praia e não faço o desvio para a visitar e hoje, aquela senhora idosa "levou-me" aqui.

 

 

Apúlia

 

 

casa do Zé

 

 

 

 

a rampa, que em tempos dava para a extensa praia, agora ocupada pelo mar

 

 

 

 

uma das casas mais antigas

 

Henri

nos recortes do Sapo está o cartoon, que me diz respeito.

Lamentável o que está para acontecer, porque vai acontecer.

No entanto, e por que mais logo contarei como foi a minha manhã, um sorriso irradia no meu rosto e na minha  mente.

 

 

 

 

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