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cantinho da casa

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O sexo e a Cidália

Uma amiga envia-me por e-mail alguns textos, que ela sabe que me interessam, da resvita do DN, "O sexo e a Cidália".

Hoje, este tema refere-se a um grande número de mulheres que conheço, e porque é a realidade de muitas outras por esse mundo fora, com relevo para as mulheres disponíveis, inteligentes, independentes, mas sozinhas, por conseguinte,  "workaholic"...

 

 

As sofredoras

 
Volto ao papel preferido das mulheres: perceber os homens. Houve um tempo que elas não pensavam demasiado neles. Dedicavam-se ao lar, aos rolos de carne no forno e aos bibes dos filhos. Esse era o tempo em que os homens não tinham grandes dúvidas existenciais. Já tinham amantes, é verdade. Mas não se viam solteiros com os pré-cozinhados.Depois de nos termos armado em homens e termos começado a fazer tudo o que eles faziam (menos ser indiferentes à dor), as coisas começaram a complicar-se. O problema é que esse tempo é o de agora. O tempo das complicações.

Às vezes olho para as minhas amigas, giras, novas e sorridentes, bom corpo, sem defeito visível, e penso: para onde é que eles andam a olhar?

Estas são as raparigas que me dizem: «Parece que me lançaram um mau-olhado.» Haver tantos maus-olhados conseguidos far-me-ia acreditar nos poderes dos nossos feiticeiros. Eu própria consultaria um para outros males. Ou será que a especialidade deles é o amor, por ser matéria de todos?

E lá vou eu fazendo às vezes o papel de advogada do diabo, explicando-lhes que eu, no lugar deles (dos homens impossíveis), se calhar faria o mesmo: porque hás-de ter uma (mulher) se podes ter trinta?

Ou seja, cada vez mais eles picam o ponto. E elas deixam. E eles não querem ninguém lá em casa, a não ser a Dona Adozinda.

E pensem, raparigas, vocês querem mesmo tê-los o dia todo convosco? Acordar com o ressonar durante a noite? Vê-los a gargarejar pela manhã? Encontrar-lhes os colarinhos com sarro? Pedir-lhes para não fumarem mais no quarto ou deixarem a toalha do banho no chão? Vocês querem isto ou querem sentir os nervos e a ansiedade de um jantar? De perceber as compatibilidades dos dois? De ouvir uma música em repeat até alguém nos chamar a atenção?Vocês querem cair na paixão ou controlá-la?

Julgo que os homens a controlam o tempo todo. A forma de nos deixarmos cair numa paixão é evitando ver o que nos perturba.

As mulheres normalmente gostam de afundar a ferida. Espreitar o Facebook ou o blogue dele, mesmo sabendo que qualquer mínima revelação vai fazer-lhes mal. Elas olham vezes sem conta para os sms trocados e ficam a sonhar não só com o momento passado, como a tentar dar elasticidade a palavras que já não fazem sentido. As mulheres mastigam matéria muito dura. Impossível de digerir.

Nos homens talvez essa capacidade de se desligar seja inata. Portanto, apagar mensagens ou deixar de as ver na net nem é sacrifício. Faz parte. Até porque há que dar lugar a outras.

Os homens conseguem assim controlar os affaires. Para não serem paixões. Às vezes também lá caem, e quando caem ficam de rastos.

Mas nas mulheres essa queda é constante. No fundo temos um espírito sofredor que se alimenta de mais e mais sangue. De mais feridas. Até chegarmos ao mau-olhado, sem que ele exista.

A paixão não é só para os fortes, é para os disponíveis.

Cada vez mais me apercebo de que a paixão exige muita disponibilidade. E há quem não tenha «tempo» para isso. Ou paciência. Ficar à espera que «ele» diga se sempre há jantar ou não (quando podíamos estar nem que fosse com a nossa mãe) é uma questão de paciência.

Normalmente as mulheres esperam. Olham para o telemóvel muitas vezes. Arranjam-se «não vá ele dizer alguma coisa». A isto chamo paciência. Porque se aguentamos isto estamos a roubar tolerância a outras matérias. E às vezes mais valia dedicarmo-nos a elas.

Um dos segredos de vida para este século de amores difíceis é não esperar demasiado. Não esperar nada. Seguir em frente. Guardar os bons momentos sem fazer deles matéria de demasiada emoção. Se insistimos no mesmo não damos lugar a outros. Aparentemente, isto é fácil de perceber mas difícil de concretizar. Desculpem-me voltar ao assunto tantas vezes, mas faz-me impressão ver gente a adiar a vida só porque não tem namorado.

Oh God, make me good, but not yet!

 

 

 

 

 

 

Um e-mail...

que recebi de um amigo,um bom trabalhador da, e  pela  educação,  em resposta à minha mensagem  a perguntar sobre o seu estado de saúde.

 

"(...) Se fosse hoje, não ia para o ensino. O ensino mata. Tira-nos a liberdade. Castra-nos."

 

Não é só o ensino que nos mata, tira a liberdade, castra.  São os educadores, aqueles que "atiram" os filhos para as nossas mãos.

 

 

 

A Kat

Ontem, a minha Kat deu entrada na clínica veterinária para ser esterilizada. A cirurgia foi feita hoje de manhã.

Como estive todo o dia na escola, só podia ir buscá-la por volta das 19 horas.

E fui. Estava ansiosa.

Quando lá cheguei, estava um casal à espera do seu animal.Na recepção não estava ninguém, mas ouvia-se  o ladrar de dor de um cãozito. 

De vez em quando, ouvia-se um "miau" dorido, queixoso, e pensava eu se seria a minha Kat.

Entretanto, chegaram mais três mulheres. Pelos vistos, também tinham gatas.

Abriu-se a porta e saiu um cãozito com uma pata ligada. Desesperado o bichinho, fora  fazer o curativo, razão dos gemidos que ouvira.

Entrei eu para ver a Kat. Mas a bichinha ainda estava com o soro e completamente sedada. Não se aguentava em pé. Não eram dela os miaus que eu ouvira.

A Kat miou uma única vez, quando o médico pegou nela e me disse que estava bem e podia  vir para casa,  mas perante a fragilidade e inacção dela , sugeriu que ficasse lá esta noite. E eu preferi, pois receava que durante a noite ela pudesse precisar de cuidados.

Foi-me dito que ela miava de zangada com eles (médico e enfermeiros), mas que durante a noite ela ficaria sossegada.

Os miaus que eu ouvira, eram de uma das gatas, mais encorpada que a Kat.

Saí, ao mesmo tempo que o enfermeiro chama as donas da outra gata e diz :"Hoje as gatas estão muito em baixo. Duvido que a sua vá também para casa."

E vim mais tranquila por ter visto que a Kat estava bem. Permanecer esta noite na clínica, aliviou-me. Sei que iria ficar toda a noite sem descansar ao ver a minha gata tão débil.

 

 

 

Kat

A minha bichinha anda doida. Faz da  minha casa a "selva" onde salta, corre,vem contra mim,  passa por cima da mesa da sala, dos móveis, e atira tudo o que tenho à mao, para o chão. O cio é terrível para a bicha.

Dá entrada amanhã na clínica veterinária. Vai ser submetida à esterilização, na 5ª feira de manhã.

Estive a ler as vantagens  e desvantagens para estes animais.

Eis algumas:

 

 

 

Benefícios para o dono


«- A esterilização/castração altera o comportamento do gato, mas apenas aqueles directamente ligados com o seu instinto sexual.

- Nas fêmeas, comportamentos ligado ao cio, tais como os miados, e, nos machos, a marcação de território deixam de existir ou são atenuados.

- É normal que os gatos se tornem mais calmos, embora a esterilização/castração não afecte o temperamento que o gato exibe no quotidiano.

 

Benefícios para o gato


- Os machos tornam-se mais calmos e menos agressivos para com outros gatos. Este aspecto é muito importante se o gato tiver acesso ao exterior ou se conseguir fugir de casa. As lutas entre machos são a principal forma de transmissão de muitas doenças incuráveis como a leucemia ou a SIDA felina.

- Nas fêmeas, a esterilização poupa-as ao stress provocado por cios que não terminam em cópula. Existem também doenças sexualmente transmissíveis nos felinos e uma gata com cio que foge de casa traz geralmente complicações, e uma provável gravidez.

- Para além destas vantagens em termos de comportamentos mais seguros, o principal facto que leva os donos a adoptarem pela esterilização é mesmo as vantagens em termos de saúde.

- Os tumores mamários estão entre os três tipos de tumores mais comuns nas gatas e são, quase na totalidade dos casos, malignos. A esterilização reduz a probabilidade do desenvolvimento deste tipo de tumores porque impede as alterações hormonais que surgem na gravidez que podem contribuir para a formação destes nódulos.

Outras doenças podem também ser evitadas nas fêmeas:

  • a piometra, inflamação no útero, comum nas gatas idosas e que pode ser fatal se não for feita a esterilização;
  • outros tumores, tais como no útero e ovários.

- Nos machos, a possibilidade de se desenvolverem tumores nos testículos é eliminada, já que estes são removidos.

Desvantagens


- As infecções urinárias são mais comuns entre os gatos esterilizados/castrados.

- Os gatos esterilizados/castrados necessitam de ver a sua dieta alterada, uma vez que ao tornarem-se menos excitáveis e mais calmos, podem tornar-se obesos, se a quantidade de ração não for diminuída.

- A esterilização/castração não deixa de ser uma operação e por isso envolve todos os riscos de uma cirurgia. Contudo é já uma cirurgia rotineira e comum, o que faz com que haja muitos veterinários com bastante prática neste campo.

- Uma cirurgia implica sempre cuidados pós-operatórios e a esterilização/castração não é diferente. Caso haja a aplicação de pontos externos, deve colocar na gata um colar isabelino, roupa, ou um penso preso com rede, conforme se justificar, para que a gata não consiga chegar aos pontos com a boca.

- Os animais geralmente regressam a casa no mesmo dia em que é feita a operação ou no dia seguinte. Os gatos geralmente recuperam bem e muitos mostram-se activos no dia seguinte.

Quando deve esterilizar?

- A esterilização quando a gata está no cio ou quando se encontra nos últimos dias da gravidez envolve riscos acrescidos. Alguns veterinários preferem esperar algumas semanas para realizarem a cirurgia.

- Em regra, existe consenso quanto à idade de esterilização das fêmeas (6 meses), podendo ser efectuada antes do 1º cio. Algumas gatas têm cios antes desta idade, geralmente pouco expansivos.

- No caso dos machos, as opiniões dividem-se quanto à idade ideal para a operação. Mais recentemente, alguns veterinários começaram a defender a castração com idade inferior a 6 meses.»«

 

A minha gata completou 8 meses. Está na hora de cuidar dela. Penso que é o melhor para ela.

 

 

 

 



 

 

E se...

"ele" não votar a favor?

Lá vamos ter de resolver os nossos problemas, sozinhos.

Com/sem  PEC/FMI,  os políticos continuam na sua, e não unem forças.

 

 

 

Interrupção...

Actualmente, não dizemos que estamos de férias da Páscoa (há muita gente que diz que temos férias a mais).

Entretanto, os dias passaram, estive por casa, não fui à praia durante esta semana,  dormi mal, descansei pouco, e hoje, já arrumei as roupas de Inverno, tirei as de Verão, separei o que vou dar. Agora, estou  a preparar um trabalho que partilho com uma colega para amanhã ser "discutido" e acertarmos as agulhas.

Precisava de estar deitada no sofá e deixar-me levar pela som da RFM que escuto, aqui, no pc.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E..

enquanto os nossos  talentos mostram as suas habilidades, em directo na SIC,  estive aqui a dar uma lufada de ar fresco ao blog.

Gostaria de personalizá-lo, mas não sei...Não tenho talento para isso.

Mas esforço-me!

 

 

 

O abraço

Sobre o FaceBook e os abraços, este artigo de "O sexo e a Cidália", recebido por e-mail.

A verdade do significado do abraço que vai tendo mais  sentido à medida que nos tornamos mais maduros.

 

"À borla "


No Facebook foi criado um grupo com este nome: «Dá-me um abraço e não digas nada». De vez em quando isto aparece-me à frente e eu... rio-me. Mas não faço a minha adesão.Abraços são sinal de maturidade. Nós, quando somos mais novos, queremos é libertar-nos do sufoco dos nossos pais (para aqueles que não os têm só funcionais) e detestamos que se pendurem em nós.Eu durante muito tempo ignorei os abraços. Hoje penso que um abraço é melhor do que um edredão de penas ou um casaco de marta. Um abraço pode salvar vidas.Quando vos digo que é sinal de maturidade, é porque o abraço vem muito depois da fase dos beijos com língua, dos apalpões, ou mesmo - quando eles são mais velhos, e para mostrar que o material é «deles» - das palmadas no rabo das sócias. Quem faz isto não dá braços. Isto é aliás coisa que me enjoa profundamente: quando os homens batem nas nádegas das suas mulheres, como quem dá umas palmadinhas na mula para ela andar. No lombo. Ah, rico lombo! Homem que me fizesse isto ia com os porcos (já que se menciona o reino animal).Sim, quem dá palmadinhas no rabo da sócia não dá abraços. Quem quer coleccionar amantes também prescinde dos abraços. Ou então é um amante de sonho. E vai ser complicado esquecê-lo/a. Imaginem alguém que se dá incondicionalmente, que faz tudo o que vem nos manuais, e mais: que dá abraços. Mas depois, é parceiro/a que se vai embora. Isto, a acontecer, é terrível. Porque nós, apesar de tudo, esquecemos mais facilmente os que foram egoístas e secos, e até estúpidos. Aqueles que entram e saem, dizendo muito pouco. Esses vão-se embora, nunca mais responderão a um sms nosso, mas eram descartáveis. «Venha outro», pensamos nós. Mas quando eles - ou elas - são doces e ternos, abraçam e beijam como se não houvesse amanhã (e não vai haver), então aí é tramado. Custa-nos mais a sair da pele e do pensamento do que José Sócrates da liderança do PS.Os abraços poderão ser a cereja no topo do bolo. Quando depois de uma noite ou manhã (ou tarde?) de sexo, e estando o par ainda em dúvida, vem o abraço selar o momento - momento que não é só mais um portanto. O abraço pode ser mais importante que o "sim" no altar. É que até chegarem lá, muitos ficam pelo caminho...É possível que os abraços sejam mais carência de mulheres, ainda que os homens passem a vida a despedir-se com eles. As mulheres aquecem-se nos abraços, os homens temem-nos. Uma coisa são quatro braços entrelaçados, outra coisa são aqueles abraços que estalam nas costas um do outro.Há amigos meus que precisavam de se iniciar na arte do abraço. Porque quem está pronto para os abraços está pronto para muitas outras coisas. Um abraço não é uma queca de meia hora. Um abraço dá-se às pessoas de quem se gosta. Não precisas de ser boazona, ou Gianecchini, para levar um abraço. Levas por merecer. Porque faz bem.Há coisas que se curam com um abraço, sobretudo momentos difíceis. Há pessoas que estão sozinhas, e às vezes só precisavam de um abraço. Mesmo sem palavras. Isto podia salvá-las do seu eco vazio e mudo.Este meu texto, ligeiramente freak, há-de servir para pôr gente a pensar. E a abraçar.Gostava que os rapazes (já nem digo os homens mais velhos e muitos deles embrutecidos) passassem a abraçar mais. Vão ver que é uma questão de hábito. Só custa o primeiro, porque parece ridículo. Depois os outros seguem-se, e dão por vocês a gostar mais e mais - questionando-se até acerca da vossa virilidade... Os tais abraços em que vocês dão umas palmadas nas costas do companheiro não contam. Falo de coisas ternas e suaves. No fundo falo de amor. E o amor é uma linguagem universal, não é?Eu cada vez mais acho que sim. E que nos salva. Amor e abraços em tempo de FMI é bom. Ainda é à borla.

Oh God, make me good, but not yet!

 

 

 

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