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cantinho da casa

cantinho da casa

5 - 1???

 

 

 

 

 

Futebol, o desporto "rico" que mexe/move  multidões e milhões.

Em tempos fui sócia do Sporting de Braga. Irritava-me tanto com os jogos, e nessa altura não havia as grandes polémicas partidárias dos clubes, nem tampouco os gangs fanáticos de jovens que vão para o futebol para provocar em vez de apreciar, e acabei por desistir de ser sócia e de ir ao futebol.

Mas, como estava a dizer, ia ao futebol porque era jovem, porque as equipas precisavam de pessoas, porque as pessoas gostavam da sua equipa epor que o futebol era mais sério...

Hoje o futebol mudou. Muito dinheiro, muitos interesses, muita tecnologia, muita discussão., programas infindáveis sobre o Porto, o Sporting e o Benfica.

Pois bem, hoje fiquei desgostosa com o Sporting de Braga.

Não vi o jogo. Não tenho Sport TV. Escutei alguma coisa na rádio. Estava então a perder por 3-0.

Desliguei-o e vim preparar uma aula. Entrei no Sapo. Ainda 3-0.

Regressei ao meu trabalho.

Vi o relógio do pc. Pensei «o jogo já acabou». Entrei no Sapo e vi 5-1. Nem queria acreditar! E a notícia diz "dragões fuzilam arsenalistas"

O que se passou hoje, meninos do Sporting de Braga? Não prepararam o jogo?

Confiaram na vitória?

Vá lá, não desanimem. Ainda temos tempo para recuperar.

Quero relembrar aquele tempo, algures em 1965/66, em que a equipa da minha cidade era comparada ao Arsenal e, quando ganhou a taça de Portugal a festa rebentou em Braga e todos cantavam:

 

O Braga é nosso

O Braga é nosso.

O Braga é nosso e há-de ser.

 

O Braga é nosso

O Braga é nosso

Até morrer!

Sokrátes versus Sócrates

 

         

                  Sokrátes

 

 

   

                      Sócrates
 
Sokrátes buscava o Conhecimento. O seu método para alcançá-lo era  o diálogo e a humildade em formular todas as perguntas.


Sócrates prefere o Desconhecimento. O seu método para alcançá-lo é o monólogo e a arrogância de calar  todas as perguntas.


Um pensamento de Sokrátes - Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.


Um pensamento de Sócrates - Quatro características deve ter um juiz: não ouvir escutas, responder obedientemente, ponderar nos riscos que corre e decidir se quer continuar a ter emprego.

 

Sokrátes provocou uma ruptura sem precendentes na Filosofia grega.


Sócrates provocou uma ruptura sem precendentes na auto-estima dos portugueses.


Sokrátes tinha um lema: Só sei que nada sei.


Sócrates tem um lema: Eu é que sei.


Sokrátes auto- intitulava-se "um homem pacífico".


Sócrates auto-intitula-se "um animal feroz".


Sokrátes foi condenado à morte por cicuta.


Sócrates foi condenado pelas escutas.
 
Sokrátes deixou-nos incontáveis dádivas.


Sócrates deixa-nos incontáveis dívidas.

 

 

E eu completo, "SÓ SEI O QUE QUERO OUVIR"

 

 


 

 

Apeteceu-me mudar

Hoje, Domingo, estou aqui neste cantinho sem nada fazer, porque não me apetece.

Depois de uma aula de hidroginástica "puxada", de um banho turco relaxante,de uns minutos de sauna, onde não entrava há mais de 3 anos, de arrumar a casa, ir às compras ao ( de Janeiro a Janeiro),de fazer o jantar, de ver as notícias, de me sentar em frente ao pc (ouvindo o  som irritante de tiros num filme que passa na RTP1),decidi mudar a cor do blog.Nenhuma me agradava.

"Os novos templates!", lembrei-me.

 Tentativas frustradas.  Não estou com disposição para nada!

Encontrei este "Futuro minimalista" e gostei. Simples no design e, para quem vem cá espreitar, encontra tudo "à mão".

Nota-se que não estou nas minhas noites de inspiração.

O melhor é desligar o pc, a TV e dormir um sono descansado.

 

 

 

 

I'm not nervous but "too much on my mind", maybe.

 

Os pais, os filhos, os alunos e os professores



 

Quando um aluno entra na escola às 8h e sai às 20h, tem pai/mãe em média 3h por dia. Que geração estamos a criar? 

 

Contra a escola-armazém
 
 

Daniel Sampaio


 

M erece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores
, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e
para a desresponsabilização dos pais.
 

© Copyright PÚBLICO Comunicação Social SA
 


 

 

 

 

 

 

 

Missa de cinzas

Hoje faz cinco meses que meu pai faleceu.

Um pedido que fizera foi que, durante pelo menos um ano, mandassemos dizer uma missa por ele.

No passado mês de Outubro de 2009, marcámos para todo o ano de 2010, as missas que ficaram pagas também. 

No mês de Janeiro fomos às 11: 00, pois era Domingo, mas estava marcada para as 19:00h. Engano nosso.

Durante a semana a missa diária é às 18:00h. Não me esqueci e fui.Prometi que iria sempre que não tivesse algo que me impedisse de assistir. Não me custa nada ir à missa.

Já fui assídua. Deixei de ser há alguns anos. Poucas vezes me concentrava naquele acto litúrgico e via que a maioria das pessoas iam por hábito e/ou obrigação.

Hoje,se quero um pouco de silêncio e reflexão, se me apetece entrar numa igreja, faço-o. Com mais devoção.

Deixei a Sofia no café de um amigo, ao fundo da minha rua. Disse-lhe que à semana a missa é mais pequena, visto que não há homília, por isso não iria demorar.

Contrariamente ao que dissera, hoje foi diferente. Teve homília e  a cerimónia de colocação das cinzas.

Ver imagem em tamanho real

 

Quando ouvi o padre dizer para não fazerem confusão e posicionarem-se com ordem em duas filas, pensei no que iria ele fazer

Sinceramente,nem me lembrava. Desde criança que não assistia a isto.

Penso que fui a única pessoa que não se deslocou até ao altar.

Deixei-me estar e, quando já faltavam poucas pessoas, vi que o padre punha o seu dedo, não sei qual deles, na testa das pessoas.

Fez-me lembrar uma parte da cerimónia do crisma, quando eu era criança.

À minha frente sentavam-se três senhoras, sendo uma delas minha conhecida, que mais do que a atenção à cerimónia da missa, olhavam para tudo quanto era pessoa, sei lá bem se para verem quem era. Mas, depois da cerimónia das cinzas, vêm para os seus lugares, sentam-se, e diz a minha conhecida, alto, para quem quisesse ouvir: "O padre parece que estava a pôr pimenta. Encheu-me a testa de cinza. Está suja?", ao mesmo tempo que passava a mão e limpava o que teria,ou não teria, na testa.

As outras diziam, "ficamos com as testas todas sujas...". Quem estava por perto riu-se.

Eu pensei: "se não queriam sujar a testa,deixavam-se estar sentadas a assistir. Mas cala-te meu pensamento porque, quando chegares à idade delas não sabes se vais fazer pior!".

Aguardei o resto da missa. O nome do meu pai e esposa foram anunciados pelo padre, no meio de mais 5 ou 6 nomes.

Cada um a 10 euros, bolas, é fácil ganhar um dinheirito.

Nada contra dizer missas por....Mas 10 euros????

Costumo deixar sempre a conhecida e célebre "esmola". Dou quando quero e geralmente dou 50 cêntimos ou 1 euro. Depende dos trocos.

Se já pagámos a missa, não, hoje decidi não deixar lá nada.

É que, no dia do funeral do meu pai, meu irmão deixou uma nota de 5 euros.

Confidenciou comigo que lhe pareceu que o senhor que ajuda à missa, antigamente designado de "sacristão", havia tirado a nota...

Se não fosse por que o meu pai pediu...

Afinal o que conta é a devoção.

 

 

 

 

Quarta-Feira de cinzas

Depis da folia do Carnaval,

 

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vem a 4ª Feira de cinzas.

É costume fazer-se a abstinência da carne, neste mundo cristão.

Sou católica, já fui mais crente nas palavras de quem apregoa a religião.

Agora faço o que a minha alma diz, aquilo que sei e que respeito fazer e seguir.

"Hoje é dia de comer peixe", digo sempre aqui em casa, a quem vem almoçar.

Há pouco a Sofia, como sempre,pergunta-me o que vamos almoçar.

Respondi "peixe". "Peixe????" , reclamou de imediato.

"Sim, e não mudo", retroquei.

Óbvio que não sou uma obssessiva cumpridora destas culturas religiosas exageradas, mas se não me lembrar, assim como à Sexta-feira durante a Quaresma, se tiver de comer carne,como.

Mas, como gosto de peixe e quase todos os dias o meu jantar consta deste alimento delicioso, não tenho qualquer problema em seguir o que a religião(???) diz.

(Lembro-me de há nuitos anos uma tia comprar a bula, para poder dar carne à família, que não dava a menor imporância a estas exigências da Igreja. E, com todo o respeito por ela, por volta dos 40, mudou radicalmente de religião. Tornou-se Testemunha de Jeóva. Agora,  com os 80 que tem,  ainda anda de porta em porta a semear a palavra da verdade).

 

 

 

Carnaval 2010

 

 

Não gosto do Carnaval, ponto final.

 

 

Mas gosto destes dias de interrupção para descansar, curtir o dia, fazer o que apetece...mesmo estando o tempo convidativo para a preguiça, no sofá.

 

 

 

 

 

 

 

 

Não é o caso de hoje. Já fiz algumas tarefas domésticas.

 

 

 

 

 

 Gostaria de estar no Brasil, não no meio da confusão, mas numa bela praia, acompanhada de...um delicioso sumo bem geladinho!