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cantinho da casa

cantinho da casa

Ainda as ruínas

Hoje tive que ir ao centro da cidade. Passo junto às obra, pois vivo a 5 minutos da Praça central de Braga.

No regresso, a minha sobrinha, 10 anos, linda e inteligente, puxa-me pelo braço e leva-me a ver as ruínas que falei no post de ontem. Explicou-me que tem lá uma gruta por onde corre água e que os "homens" vão destrui-las para reconstruir a avenida.

Todos os transeuntes que por lá passam espreitam para ver o que de certeza não esperavam ver, em pleno centro.

Em conversa com um amigo soube que os arqueólogos dizem que as ruínas são da Idade Média e não da época  Romana.

O que sei é que são ruínas e que deveriam ser preservadas . Já chega de se destruir um património tão importante e antigo, como já fizeram há anos, com azulejos, fontes em pedra e muito mais que eu não sei, e que foram levados e/ou vendidos a grandes senhores que ousaram colocá-las nos jardins das suas quintas, longe dos olhares sábios, e em prol de uma sociedade ávida de dinheiro e construção desmedida.

Sendo uma avenida importante de ligação a várias ruas, penso que seria de bom senso dos autarcas e dos arqueólogos preservarem aquilo que pode chamar o turismo à terra dos Arcebispos e encontrarem uma solução que leve o trânsito a ser desviado por e para outras vias de acesso... Mas o túnel tem que existir, não tem?????!!!!!!

 

 

 

PB100013 por você.

 

 

 

 

Braga

Parte da Avenida da Liberdade de Braga, onde vivo, foi cortada ao trânsito há cerca de dois meses, para obras, onde desembocava um túnel que "escoava" o trânsito num sentido em direcção descendente para as zonas limítrofes da cidade.

Toda essa área foi tapada,com altos "muros" em chapa,  para que os transeuntes não perturbassem com seus olhares habituais de curiosidade, o andamento da obra.

Mas soube há dias que quem vive e/ou trabalha nos edifícios ao lado da obra, espreita o que se passa por lá. Parece que ao abrirem o solo em toda essa zona, descobriram ruínas romanas de grande interesse. (Lembro-me que há muitos anos atrás, numa das zonas da Colina de Maximinos, havia um pequena parcela de terra de onde "brotavam" umas ruínas romanas, que mais tarde foram "tapadas" por tijolos que dariam lugar a moradias.)

Mais abaixo desta  avenida completamente tapada,  quem a desce,do lado esquerdo abriram valas para porem novos condutas de escoamento de águas, penso eu. A toda a volta, rodearam com rede para que os carros circulem normalmente e apenas numa faixa, quando verifiquei que certos espaços foram cobertos por um telhado em plástico.

Em conversa com um familiar, soube que se decobriram mais ruínas. Devo lembrar que bem perto e do lado direito dessa avenida, fica a célebre ruína "Fonte do Ídolo" , que foi restaurada e é agora um dos muitos lugares a ser  visitado nesta cidade.

Fiquei estupefacta, pois já tinha passado várias vezes, de carro, e nunca me tinha apercebido de nada, nem mesmo ouvira falar disso.

Vivo a escassos 200 metros da avenida, e ansiava a oportunidade de espreitar e verificar se de facto correpondia à verdade.

Só hoje tive oportunidade de passar lá. Antes de sair de casa, lembrei-me da minha simples

máquina fotográfica e metia-a na carteira para fotografar aquilo  por que eu esperava confirmar.

Pois bem, de máquina em "riste", como se de uma turista se tratasse, tirei as minhas humildes fotos. Não andava nenhum arqueólogo pela zona, pelo que foi mais fácil fotografar o que queria.

Estava a uma certa distância. As fotos podem não estar muito nítidas, mas foi o que consegui.

Estava tão entusiamada que a bolsa da máquina fotográfica caiu-me para o lado de lá da rede e não conseguiria com a minha mão lá chegar. Ninguém na obra... Nenhum objecto que me pudesse puxá-la para o lado de cá. Mas eis que mais acima do passeio, vejo um senhor idoso que passeava apoiado na sua bengala.

Dirigi-me ao senhor e pedi-lhe para se aproximar da rede, apoiar-se nela para não cair, e me emprestasse a sua "ajudante" para que eu puxasse a malandra da bolsa.

Sem qualquer problema, o senhor aproxima-se, mete a bengala por entre a rede e, com um jeitinho bem meigo, puxa-a para o lado de fora. Apanho-a e,muito agradecida, continuo a tirar as minhas fotos.

Espero que gostem. São as minhas primeiras fotos sobre ruínas , aqui na minha cidade,carregada de cultura, mas onde impera o tijolo e o progresso ... do dinheiro.

Uma bracarense.

Obras

 

  Obras  

 

   PB100006

 

 

 

Ruínas

 

PB100010 

 

   Ruínas

 

 

  Caminhos 

 

   PB100013

 

 

 

Homenagem à minha mãe...

 

Na passada Quarta-feira, tive conhecimento através da RPT que a cantora Milu tinha falecido. Tendo passado no progama "Praça da Alegria" um excerto do filme com Grande António  Silva em que Milu cantava a muito conhecida canção "Cantiga da rua", fez-me escorrer umas lágrimas, que na altura disfarcei, porque não estava em minha casa.

Há momentos, vi novamente no programa "A minha geração" a cantora Lúcia Moniz cantar esta mesma canção, e muito bem.

Não pude conter de novo as lágrimas. Minha mãe cantava-a vezes sem fim.
Em homenagem à minha mãe, deixo aqui uma fota da cantora e o vídeo da canção, que sempre gostei.

A canção de rua não é de toda a gente e não é de ninguém.

A canção é de todos os que gostam de recordar os que a deram vida e os que nos deram vida

 

 

 

 

 

 

Hoje

Hoje foi um dia em que fiz de tudo um pouco.

Fui fazer uns exames de rotina à Póvoa de Varzim. Uma das consultas estava marcada para as 15h30, logo tinha um intervalo de espera de 2h30m.

Como o tempo estava radioso, apesar de fresco, e como sempre faço quando o Sol sorri bem alto no horizonte, fui gozar o tempo até uma esplanada de um café que fica mesmo em cima da areia,  junto ao mar.

Era a único cliente que petiscava uma tosta mista acompanhada de um panachê, enquanto  deitava os olhos para o jornal, actualizando as notícas, que nem sempre posso acompanhar.

Mais uns clientes que vêm tomar o café àquele simpático espaço, também com a rádio sintonizado para a RFM...Boa música àquela hora!

Depois de folhear o jornal, permaneci sentada a olhar o mar.
Pensava no mundo, no novo Presidente dos EUA; na confiança que a maioria da população mundial deposita nele; na natureza; na vida que passa a correr; nos amores e desamores; na manifestação dos estudantes contra o novo regime de faltas, que eu também sou contra;...na bela paisagem que estava a minha frente que, de repente, me fez esquecer tudo o que invadia o meu pensamento.

O Sol que timidamente descia no horizonte, reflectia no mar, também tímido e sereno, uma luz brilhante e intensa de onde milhares de estrelas cintilantes brotavam como que a dizerem "Não é só no céu que nós existimos. Estamos aqui na Terra para dar vida à vida e alegrar os vossos  corações".

Senti-me bem e com mais energia para continuar a minha vida e o meu trabalho.

Ainda fui à escola no final do dia e à ginástica às 20h30.

Um ligeiro cansaço me impedia de vir até aqui escrever este post, mas vim.

Não queria esquecer este momento de hoje e dizer o quanto aquela luz  me transportou para o meu mundo interior, como só ela e a natureza  conseguem.

 As fotos estão no telemóvel. Quando souber enviá-las para o pc, vou postá-las neste blog.

 

 

Mais vale tarde que nunca...

 

Dedicada ao meu amigo carapaucarapau, na minha lista de links, que, no seu blog, faz a apologia da espécie, e da língua e culturas portuguesa

 

Apesar de já ter acontecido, lembrei-me de ti, carapau.E tu aí tão perto...

 

Entre os dias 6 e 12 de Outubro, terá lugar a Semana Gastronómica da Cavala e do Carapau em Odemira, um evento dedicado às espécies captadas em grande número ao largo da costa alentejana.
 

 

Semana Gastronómica da Cavala e do Carapau

 

 

Os saborosos pratos confeccionados, como não poderia deixar de ser, com cavala e carapau, serão confeccionados em 20 restaurantes das freguesias do litoral do concelho. Esta iniciativa pretende incentivar o uso de ambos os peixes na gastronomia, contribuindo assim para o enriquecimento da económica local.

A organização da Semana Gastronómica da Cavala e do Carapau pertence ao Município de Odemira e à Associação de Armadores da Pesca Artesanal e do Cerco do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e tem o apoio das Juntas de Freguesia de Longueira/Almograve, S. Teotónio, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar e Docapesca – Delegação de Sines.
 
 
 
 
A co-autora

 

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