1º de Maio, dia da Mãe e do Trabalhador
Minha Mãe faleceu com 52 anos, uma mulher ainda jovem que viveu a vida sem o amor de mãe. Cheia de ternura difarçada pelo seu feitio severo, não dava o braço a torcer a nada.
Uma lutadora, arranjou emprego dentro de casa, a tricotar para fora, uma ajuda extra para que nada faltasse aos filhos. E era pela luta constante que mostrava o quanto amava os seis filhos. Não sabia expressar esse amor de outra forma, porque nunca o tivera, também.
E foi quando ela partiu que percebi a sua falta, o que tivemos de suportar sem ela nas mais pequenas coisas do dia-a-dia, e na educação dos dois adolescentes que deixou.
Em julho faz 34 anos que ela partiu. Lembro-a todos os dias da minha vida pelo que passou e pelo que fez dos seus seis filhos: homens e mulheres trabalhadores, educados, íntegros.
Por vezes imagino como seria a minha Mãe com os 86 anos que teria.
Celebrado no dia primeiro do mês de maio em vários países do mundo o dia do trabalhador é feriado no Brasil, em Portugal e em outros países. É celebrado no calendário litúrgico a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores. No ano de 1886 foi feito pelos trabalhadores uma manifestação nas ruas de Chicago nos Estados Unidos, com o intuito de reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas.