Os monólogos da vagina
Foi fantástico esta representação,com três mulheres geniais, vestidas de preto: roupas sensuais, vozes cativantes, gestos e posturas sedutoras.
Todos os monólogos foram alegres, sensuais, atrevidos, sensíveis, tristes, e sobretudo "uma reflexão sobre os nossos próprios monólogos."
Um dos que me seduziu foi o da mulher que não gostava de ver a sua parte púbica, achando-a feia. Sentia-se embaraçada só de pensar nisso, até ao dia em que conheceu Bob, o homem que lhe pede para o deixar "vê-la". Ela sentia alguma repugnância em se despir e mostrá-la, mostrando relutância ao pedido dele.
A partir do momento que ela cede, ele passa horas a "observá-la" .
Desde então ela passa a gostar da sua vagina, a senti-la, a observá-la, também.
Depois foram os diferentes tipos de gemidos. Fantástica esta parte, sensualmente bem representada por Guida Maria.
O público feminino estava em maioria.
Tenho a certeza que muitas mulheres aprenderam alguma coisa com estas três actrizes que, de uma forma divertida, chamaram a atenção para um orgão do nosso corpo, muitas vezes subjugado, esquecido, desprezado.
Os homens que foram ver este espectáculo levaram muito que pensar , pelo menos durante esta noite.
E como disse no meu post anterior, saí do teatro bem disposta, sorridente, feliz por ser Mulher