As selfies e os sticks
(uma selfie com a sombra do meu braço)
O blog em grande destaque na página Sapo blogs, fez-me lembrar a última viagem a Barcelona e as muitas selfies que tiramos para apanharmos os locais interessantes que visitamos. Lembrando as palavras das amigas, tirar fotografias a monumentos não prova que estivemos lá.
Por todo o lado viam-se as pessoas, sobretudo Japoneses, com os selfie sticks a apanhar o ângulo mais cool, a rua com movimento, as vitrais da Sagrada Família, enfim, gravar para sempre os locais que viu, mas fazendo parte destes.
Isto fez confusão a uma das minhas amigas que não percebia o porquê de as pessoas segurarem um pau que, por sua vez, prendia os gadgets, e movimentavam o stick conforme o ângulo que desejavam.
Não comentou nada connosco até que, de repente, sai-se com esta "não percebia o porquê de estas pessoas segurarem um pau, moverem o braço e rirem-se para as máquinas, mas agora vendo bem a coisa, já percebi. Eles tiram selfies e para conseguirem maior amplitude do que está por trás, prendem os aparelhos no pau (foi esta a palavra que usou e com um humor imbatível). Olha que interessante e prático. Tiramos imensas fotografias até conseguirmos a melhor, ou em vez de incomodarmos as pessoas para nos tirar uma fotografia, temos a solução para isto. É uma boa ideia. Vou pensar comprar um."
Eu, que já os conhecia, perguntei: "Nunca tinhas visto os selfie sticks?Já vi por Braga muitos turistas com eles. Primeiro, achei estranho mas depois conclui que é um acessório muito interessante. Pena não me ter lembrado de comprar um para as selfies desta viagem".
E nunca mais me lembrei dos selfie sticks até ler este blog.
"Paraloda ou super útil?" pergunta a blogger.
A minha resposta é: "Acho que me sentiria uma tonta usá-lo mas, como todas as mulheres, gosto de selfies. Fixar a nossa máquina à vara, ao pau ou stick, o que se quiser chamar e tirarmos uma fotografia sem cortarmos a cabeça ou o rosto da(o) nosso amiga(a) que está ao lado, ou aparecer a sombra ou o reflexo nos óculos de sol do braço que segura a máquina, esquecemos a parolada da coisa e percebemos que ele é, de facto, super útil."