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cantinho da casa

cantinho da casa

5º Encontro de Bloggers - o convívio

 

 

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10h20, estavamos na estação de comboios de Braga à espera do Alfa que vinha de Lisboa, atrasado dez minutos, que afinal foram 20.

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Enquanto  não chegava, eu, o Rui e esposa, a Afrodite, a Manu e a Janita, conversavamos das viagens da Manu, dos nosso encontros.

Chegado o comboio, os abraços ao Ricardo, ao Kok, ao Fatifer e companheira, veteranos nestes encontros, à Esmeralda e David, os novos amigos deste grupo de bloggers.

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Fomos para o Museu D. Diogo de Sousa, onde outros bloggers, que vieram de carro, nos esperavam. E conhecemos a Golimix,o marido e o filho.

Entretanto, chegaram a Ju e o marido.

De repente, vejo chegar uma senhora, que pára à porta e diz: sou a Ângela.

A Afrodite fora buscar a Avogi, a menina da Madeira.

Logo a seguir chegam a Gabi e o companheiro.

O grupo estava a compor-se.

Fomos para o Auditório ver um vídeo sobre a formação da cidade romana de Braga

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Passamos ao Museu, e eis que chega uma jovem bonita acompanhada de um homem e uma criança. Ela apresentou-se: Laura, o Nuno e o Rodrigo ( a criança).

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O Museu tem muitas e variadas peças de cerâmica, jóias, louças, moedas, fotografias...

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A minha irmã, que desconhece a blogosfera, foi convidada a conhecer os meus amigos bloggers e perceber como a blogosfera une pessoas de todos os cantos do país... e Ilhas.

Chegou por volta das 13h, no momento que começávamos o nosso almoço.

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Uma sala só para nós, uma mesa comprida, todos se viam e conviviam.

Um buffet  variado e muito bem apresentado.

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As entradas, muito frescas e apetitosas, os pratos quentes ótimos, as sobremesas nem se fala.

Embora já não fosse almoçar ao Museu há 9 anos, os comentários ao serviço são os melhores.

Enquanto almoçávamos, o retroprojector que a Afrodite levara ia mostrando as fotografias dos encontros anteriores, os blogs das bloggers que já participaram nos encontros mas que não puderam estar presentes hoje, uns porque vivem fora do país, outros por motivos pessoais, e como não podia deixar de ser, o da querida Teté que faleceu em Março,  sempre presente nos nossos corações.

A Manu levou as ginjinhas de Óbidos, com os copos de chocolate.

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Foram umas horas bem passadas.

Chegou a hora de alguns bloggers regressarem a casa. Os amigos de Lisboa viajavam no Alfa das 18h07.

Fomos levá-los. Mais abraços, mais despedidas.

Partiram.

E o próximo Encontro? 

Lisboa, princípio de Outubro, para termos um tempo ainda quentinho.
É que hoje, durante a noite, choveu muito.  

A chuva parou de manhã, mas o vento era forte e frio.

Foi o 5º Encontro, o São Pedro lembra-se de nos dar  chuva, que passa, ok. Mas o vento e o frio sempre nos acompanharam em todos os encontros realizados.

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as suas lembranças foram, também, as minhas

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um texto publicado na página do FB, escrito pelo meu irmão mais novo a propósito do artigo do Público 3, Braga a cidade mais feliz de Portugal, lembranças suas que foram, também, lembranças minhas.

 

Um dos textos mais bem escritos sobre Braga. Resmungo, reclamo, irrito-me com o nosso edil. Adorei Vila Real, foi provavelmente o meu melhor ano da minha vida. Mas adoro Braga, adoro cada vez mais, desde que deixei de usar o automóvel e passei a andar de bicicleta e a pé. Adoro Guimarães, é linda, lindíssima, ainda que os chame espanhóis, porque os chamo realmente😊, a sua nacionalidade portuguesa está sempre presente. Costumo dizer aos meus colegas estrangeiros que quando estão cá em Braga estão no centro da história de Portugal e no centro geográfico do paraíso. Parque Nacional e praia a 30km, Porto a 50 km, Vigo a 90km. Caminha e Cerveira a 80 km. Somos uns privilegiados, até os romanos o perceberam. Mais, Guimarães a 15km e o extraordinário Trás - os - Montes, a 80km. Sou do tempo em que o Adolfo ensaiava na garagem do meu vizinho de baixo e que reduziam o volume quando eu levava a mensagem da minha mãe cancerosa, para que a incomodassem um pouco menos. Sou do tempo que fiz de Engenheiro de Som com os Espírito Ressacado e fomos ao Memorável Rock Rendezvous, ultrapassando as ordens do saudoso António Sérgio, e colocando os microfones nos bidões que levávamos. Isto tudo é Braga, tudo isto somos nós. Ricardo Rio, sendo quase da minha geração, aproveite, o Mesquita fez muito por Braga, fez m.. da a mais, mas de si esperamos o salto que merecemos. De si só espero que proporcione aos bracarenses o primeiro lugar da Europa. Begueiros são persona non grata 😂

 

às vezes, fico com saudades

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No caminho para a clínica de fisioterapia, passo por uma que foi loja de candeeiros e alguns eletrodomésticos.

Quem entrava nela, tinha ao fundo um pequeno gabinete onde o " rapagão" fazia projetos de eletricidade para as grandes empresas e EDP.

O negócio cresceu, mudaram de instalações mas a loja continuou as suas funções de venda ao público, até há cerca de dois anos, que fechou e, entretanto, passou a ser, desde último verão, um restaurante/bar de tapas.

De tarde, quando passei à porta, olhei-a, como sempre, mas desta vez ,na minha mente passaram algumas cenas das minhas rápidas entradas na loja, perguntar a quem estava ao balcão se o gajo estava,se podia dar-lhe uma palavra.

E eu aparecia à porta do gabinete, e/ou a pessoa que estava ao balcão ia avisá-lo que alguém queria falar-lhe.Por vezes, o pai estava no gabinete. E eu corava, porque não esperava vê-lo.

E as minhas palavras "Olá! vamos sair logo à noite?"

"Em princípio sim, mas se não puder, ligo-te", ou "hoje não posso, amanhã vou para fora; depois de amanhã; ligo-te um dia destes" (não havia telemóveis, o fixo funcionava muito bem, os encontros eram bem combinados, nada falhava).

E eu sorria de contentamento, saía da loja super feliz e apaixonada, atitudes normais das raparigas nos 20tes.

Hoje, caminhava na rua sorria e vivia aqueles pequenos minutos de entrada e saída da loja, e perguntava-me como foi possível ter a ousadia de lá entrar, esquecer quem estava, apesar de tremer com os nervos, e combinar encontros com a pessoa por quem me apaixonara. 

Passaram muitos anos.

Às vezes, fico com saudades de (re)vê-lo.

Regina, os chocolates

Uma imagem que me fez voltar aos meus tempos de menina.

Doida por chocolates (e ainda sou), adorava furar o cartão , sempre na expectativa de ver qual o chocolate que iria ter , de acordo com a cor da mini bolinha que caía na caixa.

Um exemplar de cada chocolate estava exposto num cartão, com a cor que lhe correspondia.

Quanto custaria na altura um furo? 5 tostões ? (0,0025 cêntimos? ).

Do Nuno, no FB, com muito carinho, obrigado pela foto e pela recordação.

 

Lembranças

De manhã fui deixar o carro na oficina para revisão, antes de ir de férias.

Passei em casa da minha irmã mais nova, e convidei a Sofia para almoçar comigo.

Enquanto se vestia,  vi um montinho de fotos que a minha irmã costuma (re)ver do tempo em que os filhos eram pequenos.

Quantas recordações!

A primeira foto, que a deixei lá esquecida, estavam as amigas íntimas dela, e eu.

Teria sido numa das festas de aniversário dos miúdos, onde ela juntava a família toda.

Nunca ela organizou uma festa fora de casa. Nem do batizado dos catraios.

Uma a uma, recordei aqueles momentos em que se falava, cantava, os homens jogavam às cartas, na cozinha, e as crianças brincavam nos quartos.

Doze anos de convívio.

O casal gostava de receber os amigos e a família. Aos Domingos, eu e as amigas íamos passar as tardes de Inverno e a hora do lanche era a mais desejada do convívio.

O marido faleceu há nove anos.

Enquanto os filhos eram pequenos, as festas deles foram respeitadas, com a ausência eterna do pai.

Passaram nove anos.

O Duarte vai completar 21 anos em Setembro. A Sofia completou 13 anos em Julho.

As festas de aniversário já não se fazem como outrora. Fazem-se num ambiente muito familiar onde estão a mãe, os filhos, eu e, por vezes, as amigas.

Nestes nove anos, a minha família ficou mais pequena.

Os dois tios, meus irmãos, e os avós, paterno e materno, da Sofia e do Duarte, que adoravam as festas, também não estão cá.

E a saudade deles foi enorme.

Lembrei cada momento como se fosse hoje.

Com carinho e saudável memória do Duarte pai, deixo aqui algumas fotos ( cerca de 13/14 anos).

E a vida acontece.

 

 

                                          M e eu

 

 

                                      Minha irmã e Sofia

 

 

 

                             A família

 

 

 

 

     A família, a três.

 

(Retirei a foto)

 

 

 

 

         Sofia mãe, Duarte e Sofia júnior ( foto de 2011)