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cantinho da casa

cantinho da casa

os óculos de sol

com as altas temperaturas que estão, tudo o que tenho a fazer fora de casa é durante a manhã.

Fui tomar café à Brasileira com a minha sobrinha, fomos fazer umas compras de fruta para o bebé, ela regressou a casa, decidi passar na Zara, loja que raramente entro, e por que detestei a colecção de primavera, hoje, fui ver se encontrava nos saldos uma t-shirt branca para usar com uma saia de praia.

Quando entrei, comentei para o meu decote: " os saldos vão até finais de Agosto e não há saldos por cá?!". Fui andando até ao fundo da loja, tudo era da nova colecção.

Vi uns quantos modelos de t-shirts, peguei numa, dei uma volta à loja, lembrei-me de subir ao 1º andar, talvez ainda houvessem peças em saldo. E estavam, sim, algumas, num canto, nada de interessante e que eu quisesse. 

Na colecção jovem vi outras t-shirts, mais baratas 2 € , fui aos provadores experimentar, trouxe desta.

Gostei da colecção que chegou, está muito mais interessante que a primeira, que eram autênticos farrapos, saí da loja para o calor, céu cinzento, mas muito abafado, passei na óptica para ver os óculos de sol iguais aos que comprei há 15 dias, e que os perdi na praia, na semana passada.

Não havia iguais, experimentei outro par, muito giros, mas não os trouxe.

Com o calor que está, e não quero sair de casa, combinei com a  técnica passar lá amanhã ou segunda-feira, mostrar a fotografia dos  óculos perdidos porque a haver numa das outras lojas da marca, será pedido uns para mim.

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que se passa comigo?!

em média, troco de óculos de sol de três em três anos, guardo os "velhos", porque estão em bom estado, vindo a moda deles, tenho-os para me servirem.

Penso que os últimos que comprei foi há quatro anos, de quando em vez usava os  Ray Ban (lembrei-me deste post, sim, tem 10 anos, os meus Ray Ban), até à semana passado que os perdi, foi maneira de comprar outros, assunto deste post.

Terça-feira, fui para a praia cuidar dos meus sobrinhos netos, os pais tinham muitos assuntos para tratar na cidade, ontem, fomos para a praia, tinha os óculos de sol postos.

Fomos almoçar a casa, costumava pô-los numa mesinha junto ao sofá.

À tarde, decidimos volar à praia, não me recordo de os levar, de os ter posto, de brincar com os meninos,  com os óculos no rosto, estava nublado, esqueci de todo se os levara comigo.

Chuviscava à hora de jantar, quando regressei a Braga, não precisava dos óculos.

Hoje de manhã, dia de ir ao mercado,  apesar de estar um pouco nublado, queria levaá-los... E foi quando dei fé que não os tinha.

Procurei tudo, revirei o saco, nada!

Liguei à minha sobrinha. Não atendeu o telemóvel.

Estava a sair do parque, ligo de novo, atendeu o filhote, pedi para perguntar à mãe se ela não os viu.

Enviei uma SMS a pedir que procurasse nos lugares da casa onde eu os deixava quando chegava da praia.

Ainda não tive resposta.

Estou frustrada, não pelos óculos, desta vez não fui para as marcas caras, mas porque a cabeça anda ocupada com tanta coisa que não sei o que faço. 

Há pouco, meti as compras no carro, e já pronta para sair do parque, lembrei-me que não tinha ido à caixa pagar o estacionamento.

Sou muito cuidadosa com as minhas coisas e embora não seja por de mais agarrada a elas, nunca me aconteceu algo semelhante em tão pouco tempo.

 

 

os pequenos estão de volta!

Todos os anos são lançados modelos de óculos de sol inspirados em modas passadas.

Os últimos óculos de sol que comprei foi há 4 anos. Há 2 pensei comprar outros, estava cansada de me ver com os que uso actualmente, mas caros que são, e porque só uso de marca, tinha os meus Ray Ban na gaveta, ia mudando conforme me apetecesse

Contudo, ao longo dos anos, sempre que comprava um par, guardava os antigos, quiçá, a moda voltasse?

Pois bem, os  pequenos e variados modelos de óculos de sol dos anos 90 estão de volta.

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Não tenho rosto para este modelo pequeno de óculos, usarei com certeza, os meus modelos Gai Mattiolo e Valentino.

 

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839 - Na moda

Os óculos de sol redondos, estilo Janis Joplin, Yoko Ono, John Lenon,  estão na moda.

O que passa por este mundo fascinante dos blogs:

 

miss

 

 

 

 

 

 

 

 

 

modelo gata, ahahahahaha

 

 

 

 

Os modelos dos nossos pais estão de volta.

E eu que já os usei...

Tenho-os guardados.

Quem sabe substitua as lentes por umas sem graduação e...fico FASHION!

 

 

 

 

 

 

Adoro estes, estilo executiva(o)

 

 

 

 

Visão à chuva

Como conduzir uma boa visão enquanto se conduz sob forte chuva?
 Não sabemos por que é tão eficaz, mas basta tentar isso quando chove muito - Uma sugestão de um amigo policia que experimentou e confirmou. É útil, mesmo em condução nocturna. A maioria dos motoristas liga os limpadores de pára brisas em velocidade mais rápida ou máxima durante chuvas pesadas, mas a visibilidade na frente do pára brisa ainda é má. No caso de enfrentares uma situação deste tipo, tenta os teus óculos de sol (qualquer modelo serve), é um milagre! De repente, a tua visibilidade na frente de teu pára brisa é perfeitamente clara, como se não houvesse chuva. Certifique-se de ter sempre um par de óculos de sol no teu carro para que possa ajudar a ti mesmo em condução segura, com boa visão. Você também pode salvar a vida do seu amigo, compartilhando essa informação com ele / ela.

Como foi...

 

48 horas após cirurgia, e por que a minha vista está a melhorar, decidi contar esta pequena “maratona” oftálmica.
Fui para o ambulatório por volta das 19: 10 horas. A cirurgia estava marcada para as 20 horas.
Levaram-me para um vestiário onde vesti umas calças e uma blusa de papel azul, por cima da lingerie. Os sapatos acompanhavam-me na maratona.
Sentaram-me no terceiro de quatro cadeirões que ficavam de frente para a porta. Sozinha, imaginei-me a ser “despachada” daquela cirurgia e vir para minha casa ainda antes das 22horas.
De repente, a enfermeira auxiliar, diz-me:“Hoje são só senhoras”.
Perguntei quantas estavam para  ser operadas. Respondeu-me “quatro”.
Não me ocorreu que seria a terceira.
Entretanto, chega a segunda senhora. Octogenária, muito simpática e cheia de vida.
Sentaram-na no primeiro cadeirão.
Por volta das 19:20 vem a enfermeira de serviço. Alta, magra, jovem, simpática também, com a chiclete na boca.
Abre gavetas, tira agulhas, liga o pc,sintoniza música pop, portuguesa, de tudo um pouco, abre e fecha armários...
Dirigiu-se à octogenária e avisa-a que tem de responder a umas perguntas (que a senhora não sabia de todo responder), e informa-a dos passos a tomar para a cirurgia.
A seguir entra uma jovem adolescente que se senta no quarto cadeirão.
Quando a enfermeira se aproxima de mim, faz-me o mesmo inquérito e recomendações que fizera à octogenária, (alergias, doenças, nº de intervenções que fui submetida, medicação), e prepara-me para o bloco.
Gotas nos olhos, estes sempre fechados, cateter na mão esquerda com soro, e pronto para alguma medicação, caso fosse necessário durante a cirurgia.
Quando se dirigiu à jovem, já  passava das 20:30 horas.
Perguntei se era eu a primeira, ao que respondeu que seria a terceira.
O lugar onde as paciente estavam sentadas indicava a prioridade na cirurgia.
Fiquei preocupada. Tinha avisado os meus familiares que deveriam procurar-me por voltas das 21:30.
Pedi autorização para ir à sala onde tinha os meus objectos pessoais, para que pudesse ligar-lhes e avisá-los que não saíria da clínica à hora combinada.
Entretanto, chega a quarta senhora que se senta na segunda cadeira.
Espreito o relógio. Se eu era a terceira, o médico não tinha chegado e se a primeira doente estaria 40 minutos no bloco, então eu seria operada por volta das 23horas.
21.10 chamam a primeira senhora.
Olhos fechados para que as gotas fossem anestesiando a vista. Também não queria ver as horas, pois sendo a terceira a entrar para o bloco, seria uma eternidade e preferia manter-me sossegada e calma a abrir o olho e decepcionar-me com o tempo que nunca mais passava.
De repente, o telefone toca e escuto a enfermeira dizer: «então vai a terceira? O senhor doutor quer as cataratas?».
Fiquei de olho aberto. “Seria a minha vez? Mas eu não tenho cataratas. Ainda sou nova para isso”, pensei.
Dirige-se a mim ajuda-me a levantar e passo a sentar-me na cadeira de rodas que me levaria até à entrada do corredor que dá acesso ao bloco. Aí, passo para outra cadeira de rodas e entro no bloco.
Moderno, bem equipado, muito diferente daquele que eu havia entrado há sete anos atrás.
Deitam-me na cama, tapam-me a vista direita com uma compressa colante. O médico aproxima-se de mim, pergunta-me se estou bem disposta e explica-me o que vai fazer.
Corta com uma tesoura o espaço correspondente ao olho direito e aí começa a maratona.
Uma luz branca e forte  onde distinguia três quadradinhos pequenos azul forte. De vez em quando sentia jactos de um liquído para limpar a vista. Outras vezes via algo andar à volta da minha vista. Um gel transparente e uma agulha??? que se mexiam, mas não doía nada.
O médico dizia: «Olhe para baixo. Muito bem… Agora olhe para luz.  Muito bem…Está a colaborar muito bem… A lente está quase no centro.
Volte a olhar para baixo. Agora para a luz… Bom, muito bom. Que bem que a…colabora comigo. Está quase a acabar. Depois vamos voltar a verificar se ficou bem centrada. Vamos para a vista esquerda»
Descolam a compressa colante do lado direito e põe uma nova para a esquerda.
Volta-se ao mesmo ponto. O mesmo diálogo, a mesma motivação.
Talvez porque no olho direito a sensação fosse inesperada e mentalizando-me do tempo que seria eterno, senti que a vista esquerda foi mais rápida e custou-me menos suportar toda aquela azáfama oftálmica.
Voltam à vista direita. Mais um jorro.Eu só queria sair dali. Mas estava calma, muito calma. Afinal estava ali porque queria.
Acaba a intervenção. O médico congratula-me mais uma vez pela minha colaboração, que facilitou muito o seu trabalho.
Quando volto para o ambulatório não estava nenhuma das senhoras que vira antes. Olhei o relógio:22:50h.
Deram-me um chá e umas bolachas. Eu estava em jejum desde as 13 horas.
O médico veio ter comigo. Fez-me todas as recomendações pós operatórias.
Vesti-me. Chamaram os meus familiares. Eu ri-me e perguntei « Gostam dos meus óculos novos? São modernos não são?»
E vim para casa dormir com aqueles óculos de soldador, que deveriam ser retirados na manhã seguinte.
Voltei à clínica para a consulta,ontem.
O médico ficou estupefacto.
Eu estava bem disposta, via bem.
Disse-me que podia fazer a vida normal excepto, durante uma semana, baixar a cabeça.
E para minha felicidade, bem-estar e qualidade de vida, não uso óculos nunca mais.
 
Congratulo o jovem médico que me operou, pela motivação e força que dá ao paciente.
 
Obrigado.